O rendimento do Galo assusta. Contra os dez primeiros, os mineiros tem 42% de aproveitamento - quatro vitórias em onze jogos. Nas duas vezes em que enfrentou Corinthians e Grêmio, por exemplo, saiu de campo derrotado. O que segura o Atlético-MG no alto da tabela são as vitórias contra a metade de baixo da tabela. O Galo aproveitou 78% dos pontos contra esses adversários.
Na caça aos líderes, o Grêmio tem desempenho oposto. O tricolor gaúcho cresce contra os adversários diretos.
Conquistou sete pontos em nove possíveis contra os primeiros colocados
(uma vitória e um empate com o Corinthians e uma vitória contra o
Atlético-MG). Ao todo, levando em conta toda a metade de cima da tabela,
o Grêmio tem 64% de aproveitamento - foram apenas três derrotas,
duas para o São Paulo e uma para o Flamengo. O que impede o tricolor de
ultrapassar os rivais são os tropeços contra adversários mais fracos. Contra Ponte Preta e Coritiba, por exemplo, o Grêmio conquistou apenas três pontos em quatro jogos.
O Corinthians tem a ponta do Brasileirão pelo seu equilíbrio - qualidade tão prezada por Tite. O Timão pode não ser brilhante contra o top 10 (possui 52% de aproveitamento),
mas, além de não perder pontos 'bobos', sabe se impor contra rivais
mais frágeis. O Corinthians atropela contra os clubes da rabeira - 89% de aproveitamento.
Os
três primeiros colocados tem páreos duros no final de semana. O Grêmio
vai a São Paulo enfrentar o Palmeiras, 5º colocado. O Atlético-MG recebe
o Flamengo, que ocupa a 4ª posição. Já o líder Corinthians tem pela
frente o clássico com o Santos - 7º lugar.
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