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Na Arena Corinthians, poderia ter saído com a vitória, não fosse chute por cima de Douglas, da marca do pênalti, nos minutos finais da partida. Os números corroboram o discurso de Roger, que viu o Grêmio mais perto da vitória. Os gaúchos tiveram mais posse de bola - 51% a 49%, além de uma chance real de gol a mais - cinco a quatro -, e mais escanteios - foram seis contra quatro.
Passados 24 jogos até o momento, os gremistas já cruzaram três vezes com então líderes do Campeonato Brasileiro. Além do empate com o Corinthians, conseguiram a vitória sobre Atlético-PR, na sétima rodada, e Atlético-MG, na 18ª rodada. Mas, mais do que isso. Desbancaram os rivais da ponta da tabela, o que não foi possível desta vez. Mesmo assim, o saldo foi positivo, na avaliação do clube, tanto moral quanto em pontos.
- O campeonato já passou da metade, ainda restam um número de rodadas importantes, a cada rodada que passa nos consolidamos e nos fortalecemos no coletivo. A maturidade nestes jogos difíceis com as ausências que temos um grupo qualificado que nos permite pensar na disputa. A diferença que há para o líder é considerável se tratando em disputa de título, mas o que tenho dito aos nossos atletas é que nos consigamos nos manter na briga até a parada, no dia 4 de outubro, onde haverá 9 ou 10 dias de recesso - destacou o técnico Roger.
A sequência de 10 jogos sem perder e os últimos bons jogos com diversos desfalques fazem a cúpula do Grêmio sonhar alto. O presidente Romildo Bolzan Júnior, por exemplo, afirma que é possível brigar diretamente pela taça com os corintianos. O mandatário executou a mudança no comando no início do Brasileirão, ao contratar Roger para o lugar de Felipão, também porque acreditava que o elenco gremista poderia render mais.
- O Grêmio tem condições de fazer um campeonato com esse plantel para chegar na ponta. Estamos disputando uma vaga no G-4 e podemos também buscar o título. Há regularidade na campanha do Grêmio. Ganha em casa e não tem perdido fora. Este tipo de resultado, tanto dentro quanto fora, leva ao título - comentou Bolzan Júnior.
O primeiro líder a ser vítima do Grêmio de Roger Machado foi o Atlético-PR, na 7ª rodada do Brasileirão Na ocasião, o Tricolor fez valer a intensidade tão cobrada pelo comandante, mesmo no início do trabalho em frente ao clube. Giuliano abriu o placar, aos 32.
O Furacão empatou com Ernani e quase virou, não fosse boa defesa de Tiago. Rhodolfo anotou de cabeça contra o clube de formação, após cruzamento de Galhardo, para dar a vitória ao gremistas, que começavam ali a despertar os olhares na competição nacional.A segunda vitória sobre um líder foi ainda mais marcante. Na 18ª rodada, o Grêmio encarou o Atlético-MG no Mineirão O Galo havia iniciado a rodada na ponta da tabela, mas figurava em segundo após triunfo do Timão no dia anterior, diante do Sport. Com o estádio lotado, buscava os três para retomar a dianteira.
Foi surpreendido, porém, por uma "aula de contra-ataque" da equipe de Roger Machado, que abriu o placar com Douglas, em gol que ganhou manchetes internacionais. Depois, em novo contragolpe, Luan selou o 2 a 0 que demoveu os mineiros da liderança e alçou o Timão ao posto que ocupa até hoje. A atuação "quase perfeita" no Mineirão serve de exemplo ao Tricolor nesta quarta-feira.
Com o empate, o Grêmio manteve a distância de seis pontos ao Timão - os paulistas, porém, viram o Atlético-MG se aproximar com a vitória na rodada - e está a sete pontos do São Paulo, quarto colocado e rival deste domingo, às 16h, na Arena.
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