Aos poucos, o Estádio Olímpico vai sendo esvaziado, até restar
somente a estrutura mínima para a sua implosão, em outubro. Algumas das
peças descartadas irão para o Theatro São Pedro e entidades
assistenciais.
É o caso de 300 cadeiras de metal que eram ocupadas pelos sócios
patrimoniais nos dias de jogos do Grêmio. A direção atendeu a um pedido
de Eva Sopher, presidente da Fundação Theatro São Pedro, e irá doá-las
para o Multipalco.
Outra parte das cadeiras será leiloada entre torcedores que desejam
ter em casa uma lembrança do estádio utilizado pelo clube desde 1954.
Ao auditório da Casa do Menino Jesus de Praga, que atende a crianças e
adolescentes com lesões cerebrais e deficiências motoras, serão
destinadas luminárias e móveis da área administrativa, informa o CEO
Felipe Herrmman.
Retirados dos banheiros, alguns vasos sanitários estão espalhados
pelos corredores do estádio. Seu destino deverá ser o Centro de
Treinamentos de Eldorado do Sul.
Parte mais luxuosa do Olímpico, os camarotes já não contam mais com aparelhos de ar condicionado e frigobar.
Eles foram transferidos para o hotel arrendado pelo clube em Eldorado
do Sul e que servirá de alojamento para os 170 garotos das categorias
de base que hoje moram no estádio.
Em poucos dias, o hotel ganhará cozinha, lavanderia e beliches com quatro e seis dormitórios.
Quando estiver em condições de uso, representará uma significativa
economia em transporte, já que não serão mais necessários os quatro
deslocamentos diários, entre ida e volta, transportando os garotos.
O arrendamento é por tempo indeterminado. O hotel será a casa dos
jovens jogadores até serem concluídas as obras do CT de Eldorado
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