terça-feira, 18 de junho de 2013

Após meses de negociação, Fábio Koff assegura: "A Arena é do Grêmio" Após meses de renegociação entre o clube e a OAS, novo contrato para gestão da Arena foi acertado


Em entrevista coletiva realizada para explicar as mudanças no contrato com a OAS, aprovadas pelo Conselho do clube nesta segunda-feira, o presidente Fábio Koff garantiu: "A Arena é do Grêmio".

– Sou um homem vivido, passei dos 80 anos. Experimentei toda a sorte de emoções, muitas delas e, talvez as melhores, o Grêmio as proporcionou. Tive momentos de vitórias, alguns reveses e frustrações. Doutor Carlos Eduardo e Eduardo Pinto, sem nenhum exagero, a emoção que experimentei ontem no conselho vendo consagrado por unanimidade as alterações que nos tornam mais próximos, que nos tornam um ente só. Valeu para mim tanto quanto a emoção que vivenciei em Tóquio. Foi para o Grêmio um sabor de conquista mundial. Vivemos nesses meses momento de tensão, naturais em uma negociação em que os interesses não sejam totalmente convergentes. Essa falta de convergência nos encaminhou para um relação mais sólida, solidária e justa. A Arena é do Grêmio. A Arena, um sonho uma realidade como poucos. A partir de agora, juntos, Grêmio, Arena Porto Alegrense e OAS estaremos unidos por todos - discursou.
Ao lado de Carlos Eduardo Barreto, diretor da OAS/Arena, e Eduardo Pinto, presidente da Arena Porto-Alegrene, Koff falou sobre as alterações de algumas cláusulas do acordo.
Com as mudanças o Grêmio obtém redução nos valores gastos com a migração dos associados, posterga dívidas próximas dos R$ 30 milhões com a construtora e passa a receber 2% sobre as vendas dos empreendimentos imobiliários, mas também se vê obrigado a arcar com as despesas de um eventual prejuízo da Arena. Outra contrapartida é dividir com a parceira os lucros gerados a partir de agora pelo Quadro Social.

Ficou estabelecido um prazo de 90 dias, prorrogáveis por mais 90, para que ocorra a troca de chaves entre Grêmio e OAS. Conselheiros ouvidos ao final da reunião estimam que a implosão do Olímpico, para que a OAS construa os prédios que irá comercializar, não se dê antes de dezembro.

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