domingo, 16 de junho de 2013

Conselho aprova nesta segunda mudanças na parceria entre Grêmio e OAS. Veja o que irá à votação Para que o novo acordo seja aceito, dois terços dos conselheiros precisam concordar

Os votos dos movimentos Grêmio Independente, Grêmio Novo e Grêmio Sem Fronteiras, que possuem maioria no Conselho Deliberativo, deverão garantir a aprovação da alteração no contrato com a OAS. A votação ocorrerá nesta segunda, a partir das 20h, no Olímpico, dando sequência à sessão suspensa dia 11, quando um grupo de conselheiros pediu tempo para um estudo mais detalhado das mudanças. São necessários os votos de dois terços dos presentes para a aprovação Dos 55 conselheiros do Independente, pelo menos 30 examinaram o texto a partir da última quarta-feira. Sábado, o grupo reuniu-se por quatro horas no Olímpico. A avaliação foi positiva. – Muda bastante a relação entre o Grêmio e a OAS. Agora, efetivamente, os dois viram parceiros. Apesar de toda a questão política, o processo foi transparente – elogia o presidente do Grêmio Independente, Eduardo Magrisso. A melhora do fluxo de caixa do clube nos três primeiros anos, proporcionada pela liberação de recursos para o Centro de Treinamentos e área administrativa, além da postergação de um empréstimo de R$ 10 milhões feito pela OAS, é destacada pelo Grêmio Novo, que conta com 43 conselheiros. – Há mais coisas positivas do que negativas – resume Jorge Bastos. Na quarta-feira, durante três horas, representantes do Grêmio Sem Fronteiras, com 38 cadeiras no Conselho, esclareceram suas dúvidas sobre o contrato com a direção da empresa Quantitas, especializada em assessoria financeiras e contratada pelo Grêmio para avaliar o contrato. – O novo contrato não é o paraíso, mas tira o Grêmio do inferno. Nosso problema é passar a rebentação, que é representada pelo financiamento. Depois, o mar fica tranquilo – interpreta o vice-presidente do Sem Fronteiras, Fernando Zamberlan. A exemplo dos demais grupos políticos do clube, Grêmio Independente, Novo e Sem Fronteiras irão embasar seus votos nos relatórios preparados pelas comissões de Assuntos Legais e Estatutários e de Finanças e Conselho Fiscal. As principais alterações: – Este ano, o Grêmio gastaria R$ 43 milhões para acomodar seus associados na Arena, valor que caiu para R$ 12 milhões. Em 2014, o custo passará para R$ 15 milhões. Até o final dos 20 anos de parceria, ele será de R$ 18 milhões fixos. – Caberá à construtora o pagamento de R$ 1,5 milhão para a conclusão da primeira fase do Memorial do Grêmio, R$ 8 milhões para o CT, R$ 2,5 milhões para as instalações administrativas do clube na Arena. Também serão descontados dos créditos futuros que o Grêmio irá obter com a venda dos imóveis no Humaitá e na Azenha os R$ 10 milhões emprestados no início do ano. – Valores como os R$ 14,9 milhões gastos em despesas pré-operacionais, R$ 3,3 milhões usados no evento de inauguração e R$ 15,6 milhões, relativos aos encargos de financiamento serão descontados do Lucro Líquido Ajustado da Arena Porto-Alegrense. – O que incomoda parte do Conselho é o item que trata da divisão de eventuais prejuízos do negócio. Nesse caso, o desconto incidirá sobre o valor fixo de R$ 8,8 milhões a que o clube tem direito a cada ano. – A direção projeta um faturamento de pelo menos R$ 400 milhões ao final da parceria. Para a oposição, ao dividir os lucros do Quadro Social e sujeitar-se a bancar metade do prejuízo, o clube não irá lucrar nem metade disso. Confira as modificações feitas no contrato ao longo de quatro meses de negociação entre o Grêmio e a OAS. Clique para ampliar as páginas:
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