domingo, 21 de abril de 2013

Grêmio recebe estudos que indicam necessidade de "reformatar" parceria com a OAS

O presidente Fábio Koff deve receber nesta segunda-feira os estudos realizados por um escritório de advocacia sobre as questões jurídicas e por uma empresa especializada sobre as questões econômicas do contrato entre Grêmio e OAS. Segundo o texto, a conclusão é que o negócio Arena terá de ser "reformatado", sob pena de um sério estrangulamento financeiro para o clube e à Arena Porto-Alegrense, empresa gestora do estádio.




Pelo entendimento de que a parceria que administra o estádio só será iniciada com a obtenção do Habite-se definitivo, os repasses dos quatro meses de 2013 devidos pelo Tricolor não foram feitos, o que garante fôlego nas finanças, segundo fontes ligadas à direção.



Enquanto o Conselho de Administração debaterá o estudo ao longo da semana, apenas na segunda quinzena de maio deve ocorrer a reunião do Conselho Deliberativo. A data ainda não foi confirmada por Raul Régis de Freitas Lima, presidente do Conselho. Por orientação de Koff, nenhuma manifestação deve expor insatisfação com a parceira, até para facilitar o processo de negociação, assim como qualquer contestação à direção anterior.



— Nossa estratégia será não revisitar o passado. Não iremos culpar as direções anteriores. Não haverá tumulto no conselho — disse um membro da diretoria.



Segundo fonte consultada por ZH, "há 80% de chances que o contrato seja adaptado para favorecer a parceria". Mesmo assim, o clube não descarta que a solução envolva ações mais bruscas, como o rompimento do contrato. Neste caso, as contrapartidas que a OAS teve com o aumento do índice construtivo nas áreas da Azenha e do Humaitá, valores que ultrapassariam os R$ 2,5 bilhões, serão trunfos na negociação

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