domingo, 7 de abril de 2013

Após visita, Piratinha tem nova meta: 'Quero ir à Arena ver o Barcos jogar'

O primeiro desejo foi realizado. A “Piratinha” Gabrieli Van Oudheusden Medeiros, de três anos, pediu e recebeu a visita do ídolo Barcos no Hospital Universitário de Santa Maria, onde se recupera da leucemia. Agora, a pequena fã quer mais. Com a imunidade mais alta, ela deixou a casa hospitalar e ganhou forças para voltar para casa. A nova meta da menina é ir até a Arena ver de perto o centroavante argentino jogar.




A família de Gabrieli recebeu a visita da equipe da RBS Esporte (assista ao vídeo acima) e agradeceu a iniciativa do jogador, que levou toda a família para conhecer a pequena torcedora. Mas chega de pedido para o argentino. Agora, a missão fica com o pai, Norival de Souza Medeiros.



- Eu quero ir na Arena ver tu jogar, Barcos - pediu Gabrieli.



Piratinha faz pose com a camisa que ganhou de Barcos (Foto: Eduarda Streb/GLOBOESPORTE.COM)Norival explica que o desejo da menina vai ser realizado, mas para que isso aconteça, ela precisa vencer mais alguns obstáculos da doença.



- Eu sempre prometi para ela isso (ir na Arena). Quando ela estiver com as defesas boas, vamos ir até lá - garantiu.



E a mãe de Gabrieli, Cristiéli Rangel Van Oudheusden, tem certeza que a visita e o carinho do jogador serão fundamentais na realização de mais esse sonho.



- Nós como pais estamos muito emocionados com a atitude dele. Isso tudo mudou ela. A Gabi está muito alegre. Quando ela vê, ela diz: 'É o meu Barcos'.



Doença começou há oito meses



Em abril de 2012, com apenas dois anos, Gabrieli foi diagnosticada com Leucemia Linfóide Aguda. Severa, a doença necessitava de um combate rápido, porém duradouro. Foram 47 dias sem sair do hospital. Várias sessões de quimioterapia e medicação forte. Mas o então bebê reagiu muito bem ao tratamento e praticamente conseguiu eliminar a doença do organismo.



Com o passar do tempo, as incursões ao hospital começaram a diminuir. Depois do combate inicial, ela passou a ficar 20 dias em Santa Maria e outros cinco em casa. Hoje, ela está em fase final de mais um ciclo que, ao se encerrar, possibilitará a menina permanecer 21 dias em São Sepé para só depois realizar um monitoramento de rotina na cidade vizinha.



A esperança do pai Norival de Souza Medeiros e da mãe Cristiéli Rangel Van Oudheusden, donos de um pequeno comércio na cidade de 23 mil habitantes, é que, em outubro de 2014, quando o tratamento termina, a doença desapareça por completo.



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