sexta-feira, 26 de abril de 2013

BM pede cadastramento de torcida e deve liberar instrumentos na Arena À empresa gestora do estádio cabe encontrar um espaço diferenciado para a colocação da banda. Processo não deve ficar pronto até 1º de maio

A liberação da geral na Arena ainda depende da colocação das barras de proteção. Levará 60 dias. No entanto, um alento está por vir. A Brigada Militar se mostrou favorável ao retorno de faixas e instrumentos musicais ao estádio do Grêmio. Ela pede, no entanto, que se faça um cadastro de todos os torcedores integrantes das bandas.
O processo não é instantâneo. Deve tomar alguns dias e, assim, dificilmente será possível ver os instrumentos já no dia 1º de maio, na próxima quarta-feira, quando o Grêmio recebe o Independiente Santa Fé, pelas oitavas da Libertadores.
- Houve uma solicitação por parte do Grêmio para a liberação de instrumentos no estádio. Ficou acertado que a Arena vai definir um espaço específico para esse torcedor. Que não será a geral ainda. Serão devidamente identificados e cadastrados. Estamos definindo. Há uma tendência nossa de autorizarmos - acenou o coronel Fábio Duarte, comandante da Polícia Militar do Rio Grande do Sul, após reunião com o clube e a Arena Porto-Alegrense, gestora do estádio.
O presidente da Arena Porto-Alegrense, Eduardo Pinto, disse que a ele agora cabe encontrar um espaço para que os instrumentos e faixas fiquem, sem atrapalhar a visualização do campo do resto dos torcedores.
- Vou estudar um espaço para isso. No meio das cadeiras, um instrumento ocupa quatro cadeiras, creio, é complicado. Vamos achar um local em que a banda fique. Vamos tentar, mas não sei se na quarta-feira. Todos precisam ser cadastrados pelo BOE (Batalhão de Operação Especiais). Não vai dar tempo. Isso foi colocado a mim pela Brigada: cadastrados e sem atrapalhar torcedores, tudo bem.
Desde a inauguração, em 8 de dezembro de 2012, na qual houve briga generalizada, a torcida geral está impedida de repetir a maneira como torcia no Olímpico. Foi uma punição imposta pela Polícia Militar. Também pelo fato de ela ter se recusado a cadastrar seus integrantes.
Com a interdição do espaço, em 31 de janeiro, um dia após o incidente da queda da grade em comemoração ao gol de Elano contra a LDU, na qual sete pessoas ficaram feridas, a banda e os trapos jamais voltaram à Arena.

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