Havia ficado acertado que o os documentos necessários para que os Bombeiros avaliassem a colocação de barras antiesmagamento no local sem cadeiras do novo estádio gremista seriam avaliados em três reuniões, nos dias 2, 3 e 4 de abril, inclusive com a presença de um especialista de Brasília, com formação nos Estados Unidos. Porém, os encontros não chegaram a nenhuma conclusão.
A polêmica se arrasta desde janeiro, quando na avalanche de comemoração do gol da vitória sobre a LDU, o alambrado do local cedeu. Desde então, o local está interditado e não pode ser utilizado nas partidas do Tricolor gaúcho. O posicionamento inicial dos Bombeiros era colocar cadeiras no local. O Grêmio e a OAS propuseram que fossem instalados gradis, como metade da arquibancada já tem, para controlar o movimento de torcedores.
O prazo para que esta situação se defina está se esgotando. Tudo porque um Termo de Ajustamento de Conduta foi assinado pelas partes envolvidas nas reuniões para que o estádio funcione até o dia 30 de abril. A ideia era ter a definição nesta sexta-feira e iniciar a colocação dos gradis imediatamente, o que duraria cerca de 20 dias. Assim cimprindo o prazo para conseguir ter o Habite-se Parcial 1, que dá condição do estádio ser utilizado de forma permanente.
O Grêmio joga na Arena na noite deste sábado, às 21h, contra o Cerâmica. O assunto segue em debate no Conselho Deliberativo, que tem uma reunião marcada para o dia 15 de abril, quando o presidente Fábio Koff irá apresentar estudos a respeito das obrigações contratuais com a OAS que estariam inviabilizando o Grêmio financeiramente.
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