terça-feira, 22 de novembro de 2011

Grêmio procura reforço para enfrentar "maldição da camisa 9", que dura 8 anos

O Grêmio procurar um centroavante para começar a temporada não é nenhuma novidade. O que faz para 2012 fez nos últimos 8 anos. A camisa 9 do time tricolor gaúcho vive uma "maldição" e desde 2003 e 2004 que o mesmo jogador não comanda o ataque por dois anos seguidos. Ainda sem certeza sobre quem será o titular na abertura do ano que vem, ele já chegará com a pressão exercida por seus antecessores.




Centroavantes atingidos pela maldição da 9

2005 Lipatin

2006 Pedro Júnior, Rômulo

2007 Tuta

2008 Marcel

2009 Alex Mineiro, Maxi Lopez

2010 Borges, André Lima

2011 André Lima, Borges e Brandão



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O último centroavante do Grêmio a emplacar dois anos seguidos no time foi Christian. Contratado em 2003, o jogador conseguiu evitar o rebaixamento do time tricolor, que acabou se classificando para as finais do Brasileirão. No entanto no ano seguinte não repetiu a mesma sorte, teve uma negociação para o futebol japonês negada pela diretoria e caiu para a Série B atuando na equipe principal.



Depois dele o revezamento foi muito grande. Em 2005, na Série B, o jogador que mais atuou no comando de ataque do Grêmio foi o contestado Marcelo Lipatin. Na última partida, contra o Náutico, conhecida como Batalha dos Aflitos, em que o Grêmio subiu para Série A, ele era o dono da camisa 9.



De volta à primeira divisão, o elenco foi completamente reformulado. Dois jogadores dividiram o último posto da escalação durante a temporada. Pedro Júnior e Rômulo tiveram chances, mas nenhum dos dois convenceu durante o ano. Após excessivas tentativas, o ano seguinte apontava a necessidade de buscar outro goleador, já que o terceiro lugar no Brasileirão deu ao time do Olímpico a chance de disputar novamente a Libertadores.



Um jogador experiente foi contratado, mas teve o mesmo destino dos demais. Tuta, com passagens por clubes do Rio e de São Paulo, chegou com status de craque, mas afundou.



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Em 2008, Tuta não fazia mais parte dos planos e o Grêmio teve nova mudança. O comando de ataque era um ponto de interrogação. A direção de futebol apostou em Marcel. O centroavante não foi brilhante, mas contribuiu para o vice-campeonato brasileiro. Mesmo assim o ataque foi responsabilizado pela queda no fim do certame. A dupla com Perea não manteve o rendimento e o Grêmio, mesmo tendo aberto 5 pontos em relação ao segundo, acabou perdendo o título para o São Paulo.



Como o ataque acabou o ano em baixa, 2009 gerou nova procura. A aposta foi alta, primeiro com Alex Mineiro, e depois com Maxi Lopes. O que chegou antes não conseguiu render o mesmo que fizera pelo Atlético-PR. Já Maxi caiu nas graças da torcida. Desta vez a saída não foi por culpa do Grêmio. O clube depositou o dinheiro necessário para comprar os direitos do atleta, mas o jogador negociou com o Catania, da Itália, e abandonou o clube. Mais uma vez a 9 estava sem dono.



No começo de 2010, Borges chegou do São Paulo para receber a camisa. Foi bem no começo de sua trajetória. Mas uma lesão na fíbula o fez parar no meio do Brasileirão. André Lima, que havia chegado em meio ao certame, assumiu o posto e manteve o ritmo. A arrancada gremista tirou o time da zona de rebaixamento e o colocou na Libertadores.



Mas o ano seguinte apontou nova mudança. Recuperado, Borges colocaria André no banco, não fosse Jonas ter sido negociado. A saída fez o time jogar com dois centroavantes, algo que não deu certo. Ao fim da temporada, André é questionado, deve deixar o clube, e Brandão é utilizado com frequência.



Assim, o Grêmio faz, visando 2012, o mesmo que tem feito nos últimos 8 anos: procura um centroavante. Vágner Love é o primeiro de lista, mas o alto valor pedido pelos russos do CSKA deve inviabilizar a contratação dele. Qualquer um que chegar irá enfrentar a "maldição" que ronda o comandante de ataque e terá por primeiro objetivo conseguir se manter titular por mais de uma temporada

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