Vanderlei Luxemburgo voltará a Porto Alegre na próxima semana para conceder entrevista coletiva
Foto:
Ricardo Duarte / Agencia RBS
David Coimbra
Depois de quase uma semana inteira de silêncio, Vanderlei Luxemburgo falou sobre sua saída do Grêmio. De sua casa em São Paulo, onde descansa na companhia de familiares, concedeu entrevista por telefone, nesta quinta à tarde.
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Negou que tenha forçado a demissão para receber os valores da multa rescisória e que tenha havido atrito grave com o presidente Fábio Koff. Prometeu que virá a Porto Alegre na semana que vem para conceder entrevistas e jantar com os antigos integrantes da sua comissão técnica.
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Zero Hora - Você sabe o que tem sido falado em Porto Alegre a respeito da sua saída do Grêmio?
Vanderlei Luxemburgo - Fiquei sabendo de alguma coisa, sim.
ZH - E o que tem a dizer sobre?
Luxemburgo - Isso são factoides. Isso é coisa criada. Estão inventando um monte de bobagens para justificar uma situação, para criar uma justificativa para o que aconteceu.
ZH - Não são verdadeiras as razões alegadas para a sua saída?
Luxemburgo - Estão usando de uma máscara para falsificar a verdade. Eu não posso fazer nada a respeito. Ninguém pode. Essa é a essência do futebol, não vou conseguir mudar a essência do futebol. Ninguém vai conseguir mudar. As coisas são assim mesmo, o que é que eu vou fazer?
ZH - Você realmente forçou sua saída para ganhar a multa rescisória?
Luxemburgo - Isso é uma loucura. Estão criando isso contra mim. É coisa de dois jornalistas de Porto Alegre. É coisa da cabeça deles. Pelo amor de Deus! Eu coloquei a multa no contrato para ser respeitado, não para faturar em cima. Não tem nada a ver isso de multa! A multa foi colocada antes, foi discutida antes, foi posta no contrato e foi aceita, e contrato assinado tem de ser cumprido. Isso é normal em qualquer relação de trabalho. Você tem um contrato de trabalho e espera que ele seja cumprido pela empresa. A multa foi posta antes, mas não que eu quisesse ganhar alguma coisa com ela, e sim para preservar o meu trabalho. Não existe nada disso, de forçar uma situação para ganhar a multa. Nada disso.
ZH - E a história de que o presidente havia pedido para que Welliton não fosse escalado para que ele fosse negociado? Você não aceitou o pedido?
Luxemburgo - Não existe isso. Quem escala o jogador é o técnico. Não houve nada disso. Mas eu vou esclarecer melhor essas coisas nos próximos dias. Vou dar mais detalhes.
ZH - Você vai voltar a Porto Alegre?
Luxemburgo - Sim. Pretendo ir a Porto Alegre na semana que vem. Aí vou dar uma entrevista demorada em que vou dar detalhes de tudo o que aconteceu. Devo isso à imprensa de Porto Alegre. Todo mundo fala mal da imprensa de Porto Alegre, e o que vi não corresponde a essa má fama. Ao contrário, a imprensa de Porto Alegre é das melhores do Brasil, com profissionais muito bem preparados, à exceção desses dois que me perseguiram. Isso é caso de perseguição jornalística, mas isso existe em toda parte do Brasil, em toda parte do mundo. Então, vou aí, sim, vou dar essa entrevista e esclarecer tudo. Não me despedi de ninguém, vou me despedir. Tenho essa obrigação. Também tenho que pagar um jantar para a minha comissão técnica e me despedir deles. Semana que vem vou dar a minha visão das coisas.
ZH - Você brigou com o presidente Fábio Koff?
Luxemburgo - Nunca briguei. Tivemos divergências, sim; mas brigas, não.
ZH - Você não teria atendido a uma convocação dele...
Luxemburgo - Atendi a todas as convocações dele. Pode ser que uma ou outra ligação eu tenha demorado a responder, mas isso é normal. Com você mesmo, demorei a retornar a ligação, nem sempre a gente pode atender. Nunca fui desrespeitoso com o presidente.
ZH - Você sai magoado do Grêmio?
Luxemburgo - Magoado, não; triste. Fiquei triste porque o meu projeto era para todo o Grêmio. Tinha montado esse projeto no ano passado. Aí houve a troca da diretoria e apresentei o projeto ao presidente Koff. Ele aceitou e nós tocamos em frente. Passamos por situações difíceis, um período duro, mas que tinha de ser enfrentado. Agora passou esse período.
ZH - Como está o Grêmio agora?
Luxemburgo - Está preparado para ser campeão da Copa do Brasil ou do Campeonato Brasileiro. Vão acontecer coisas muito boas com o Grêmio nos próximos anos. Foi feita uma preparação. O período duro já passou. Agora o projeto vai começar a dar certo. Mas semana que vem vou falar mais detalhadamente de tudo isso.
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Negou que tenha forçado a demissão para receber os valores da multa rescisória e que tenha havido atrito grave com o presidente Fábio Koff. Prometeu que virá a Porto Alegre na semana que vem para conceder entrevistas e jantar com os antigos integrantes da sua comissão técnica.
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Vanderlei Luxemburgo - Fiquei sabendo de alguma coisa, sim.
ZH - E o que tem a dizer sobre?
Luxemburgo - Isso são factoides. Isso é coisa criada. Estão inventando um monte de bobagens para justificar uma situação, para criar uma justificativa para o que aconteceu.
ZH - Não são verdadeiras as razões alegadas para a sua saída?
Luxemburgo - Estão usando de uma máscara para falsificar a verdade. Eu não posso fazer nada a respeito. Ninguém pode. Essa é a essência do futebol, não vou conseguir mudar a essência do futebol. Ninguém vai conseguir mudar. As coisas são assim mesmo, o que é que eu vou fazer?
ZH - Você realmente forçou sua saída para ganhar a multa rescisória?
Luxemburgo - Isso é uma loucura. Estão criando isso contra mim. É coisa de dois jornalistas de Porto Alegre. É coisa da cabeça deles. Pelo amor de Deus! Eu coloquei a multa no contrato para ser respeitado, não para faturar em cima. Não tem nada a ver isso de multa! A multa foi colocada antes, foi discutida antes, foi posta no contrato e foi aceita, e contrato assinado tem de ser cumprido. Isso é normal em qualquer relação de trabalho. Você tem um contrato de trabalho e espera que ele seja cumprido pela empresa. A multa foi posta antes, mas não que eu quisesse ganhar alguma coisa com ela, e sim para preservar o meu trabalho. Não existe nada disso, de forçar uma situação para ganhar a multa. Nada disso.
ZH - E a história de que o presidente havia pedido para que Welliton não fosse escalado para que ele fosse negociado? Você não aceitou o pedido?
Luxemburgo - Não existe isso. Quem escala o jogador é o técnico. Não houve nada disso. Mas eu vou esclarecer melhor essas coisas nos próximos dias. Vou dar mais detalhes.
ZH - Você vai voltar a Porto Alegre?
Luxemburgo - Sim. Pretendo ir a Porto Alegre na semana que vem. Aí vou dar uma entrevista demorada em que vou dar detalhes de tudo o que aconteceu. Devo isso à imprensa de Porto Alegre. Todo mundo fala mal da imprensa de Porto Alegre, e o que vi não corresponde a essa má fama. Ao contrário, a imprensa de Porto Alegre é das melhores do Brasil, com profissionais muito bem preparados, à exceção desses dois que me perseguiram. Isso é caso de perseguição jornalística, mas isso existe em toda parte do Brasil, em toda parte do mundo. Então, vou aí, sim, vou dar essa entrevista e esclarecer tudo. Não me despedi de ninguém, vou me despedir. Tenho essa obrigação. Também tenho que pagar um jantar para a minha comissão técnica e me despedir deles. Semana que vem vou dar a minha visão das coisas.
ZH - Você brigou com o presidente Fábio Koff?
Luxemburgo - Nunca briguei. Tivemos divergências, sim; mas brigas, não.
ZH - Você não teria atendido a uma convocação dele...
Luxemburgo - Atendi a todas as convocações dele. Pode ser que uma ou outra ligação eu tenha demorado a responder, mas isso é normal. Com você mesmo, demorei a retornar a ligação, nem sempre a gente pode atender. Nunca fui desrespeitoso com o presidente.
ZH - Você sai magoado do Grêmio?
Luxemburgo - Magoado, não; triste. Fiquei triste porque o meu projeto era para todo o Grêmio. Tinha montado esse projeto no ano passado. Aí houve a troca da diretoria e apresentei o projeto ao presidente Koff. Ele aceitou e nós tocamos em frente. Passamos por situações difíceis, um período duro, mas que tinha de ser enfrentado. Agora passou esse período.
ZH - Como está o Grêmio agora?
Luxemburgo - Está preparado para ser campeão da Copa do Brasil ou do Campeonato Brasileiro. Vão acontecer coisas muito boas com o Grêmio nos próximos anos. Foi feita uma preparação. O período duro já passou. Agora o projeto vai começar a dar certo. Mas semana que vem vou falar mais detalhadamente de tudo isso.
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