sábado, 1 de dezembro de 2012

Nem chuva, nem greve: gremistas tomam Olímpico em último treino

Eles não são familiares, amigos e/ou contemporâneos de Lupicínio Rodrigues. Não vivem na mesma época, porém, possuem uma característica que os unem: o amor ao Grêmio. Enfrentaram greve no transporte público de Porto Alegre para protagonizar o momento histórico do último treino antes da despedida do Olímpico. Cerca de 15 mil torcedores saíram de casa, na manhã deste sábado, alguns a pé, tal qual o hino do clube composto pelo músico em 1953 na mesma cidade que passou por semelhante problema de mobilidade, para cantar o amor ao Tricolor.




Porto Alegre da década de 1950 era bem diferente da atual. Dependia muito mais dos ônibus da Carris, empresa municipal. Foi assim, quase sem conseguir se locomover, que Lupicínio eternizou o refrão: ‘Até a pé nós iremos, para o que der e vier, mas o certo é que nós estaremos, com o Grêmio, onde o Grêmio estiver’.



O sábado começou com tempo nublado. Perto das 11h, horário previsto para o início do último trabalho antes do clássico contra o Internacional, domingo, às 17h, a chuva se tornou outra dificuldade para os tricolores. Mesmo assim, as imediações do estádio ficaram tomadas.



Caminhando ou de carro, os torcedores congestionaram as ruas de acesso ao Olímpico. Foi difícil entrar no complexo. Quem conseguiu tomou conta das arquibancadas. Deu clima de jogo ao estádio, com bom público.



A partida, além de marcar o adeus ao Olímpico, vale o segundo lugar ao Grêmio no Brasileirão. O Tricolor precisa fazer o mesmo número de pontos do Atlético-MG, que enfrenta o Cruzeiro no mesmo horário, no estádio Independência só com torcedores alvinegros. O vice-líder vai direto à fase de grupos da Libertadores 2013.



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