Não sei ao certo em quantos textos esse ano eu escrevi a frase “É um ano louco para o Grêmio”. Uma hora no topo, outra na base, meu poder avaliativo se perde na emoção.
Mas não é o Grêmio, é o futebol brasileiro que está volátil como a água. O lanterna-já-rebaixado agora tem chance, o oitavo vira terceiro, o segundo vira líder, o quinto perde as esperanças e o sexto reascende a flama. Cada rodada é uma novidade. Cada rodada é um novo mundo.
Talvez esse Grêmio, o de 2015, seja difícil de carimbar. Alterna mais que todos. Já foi muito ruim e muito bom. Já foi mediano pra baixo e pra cima. E já teve chances de estar muito acima de onde está e lá esteve, como agora. Nas manobras imprevisíveis das oscilações, só me resta pedir clemência: por favor, permitam que eu acredite no meu Grêmio.
Gazeta Press
Douglas e Giuliano deram uma aula de futebol no Mineirão
Quatro pontos do líder Corinthians e três do segundo colocado, o recém vencido Atlético-MG, o Grêmio é, sim, um candidato ao título brasileiro.
Sarandeio histórico de 5 a 0 contra o Internacional e uma vitória maiúscula fora de casa contra o então líder do campeonato, tudo isso monstrando muito bom futebol, com toque de bola absurdo e disciplina tática que não se vê em qualquer lugar, marca registrada do meinstre Roger.
Que discordem, que esbravejem, que digam que time X ou Y tem elenco melhor. Isso não me importa. O Grêmio é candidato e vocês, queridos leitores, hão de permitir que eu acredite.
Se será, isso nem o mais sábio nem o mais estúpido podem afirmar, mas não me impede de acreditar. A liderança é plausível, mas, melhor que isso, é palpável. Estamos chegando, deixaram-nos chegar. Agora aguentem.
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