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Lauro Alves / Agencia RBS
A oportunidade como titular concedida a Fernandinho foi merecida, porém o resultado prático não agradou. Sei que foi apenas um jogo, mas não gostei do que vi. Ao entrar na vaga de Pedro Rocha, Fernandinho gastou combustível marcando a subida do lateral rival. Foi visto na defesa dando carrinho, movimento que Pedro Rocha também executa.
Costumo ter pouca paciência com Pedro Rocha, um achado da direção, que andou perdendo alguns gols fáceis. Fico profundamente irritado quando vejo um atacante gremista rasgar uma chance fácil, como Braian Rodríguez fez domingo.
Perder gol fácil, cara a cara, implode a tese de que “a bola não chega”. Quando chega com açúcar, tem de morrer na rede. Grandes centroavantes se consagram empilhando gols fáceis. Pedro Rocha precisa melhorar a pontaria urgente, porém é guri, tem margem para crescer.
Pedro Rocha subiu ao profissional com salário de R$ 7 mil mensais. Braian Rodríguez ganha, pelo menos, 10 vezes mais. O guri marcou oito gols em 2015, o uruguaio dois. O custo benefício do piá – e seu potencial de valorização - é ótimo.
O Grêmio fez suas melhores atuações com o quarteto Douglas-Giuliano-Lua-Pedro Rocha. Se todos estão disponíveis, vale escalá-los outra vez. A começar pela decisão pela classificação na Copa do Brasil, contra o Coritiba.
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Maicon fica duas semanas de molho, lesionado. Pela lógica, entra Edinho. Opção acertada. Enquanto Ramiro segue fora, Edinho fecha a porteira com Walace. A ideia de William Schuster não agrada, tampouco de Marcelo Oliveira. O lateral subiu de produção quando fixou posição, deixando os bicos de volantes e zagueiro.
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