quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Irmã Celassi Dalpiaz: o que Roger tem a ensinar a professores Técnico inspirou aqueles que aparentemente haviam desistido, como Douglas

Irmã Celassi Dalpiaz: o que Roger tem a ensinar a professores MARCOS BEZERRA/FUTURA PRESS / ESTADÃO CONTEÚDO
Foto: MARCOS BEZERRA / FUTURA PRESS / ESTADÃO CONTEÚDO
Como educadora, e como gremista que sou, atenho-me a alguns detalhes que servem para auferir minhas metáforas. Zapeando pelas redes de TV, deparei-me com uma entrevista do Roger, dando uma aula de futebol.
Gosto de comparar uma equipe de futebol com a sala de aula, onde necessitamos fazer uma análise cuidadosa do funcionamento de cada estudante e, estrategicamente, mapear as atividades, para que todos aprendam. Os tempos de todos são diferentes, e a dinâmica de aula deve ser especifica, para que toda classe possa dar o seu melhor.
Leia outros textos da coluna de Fora da Área
Além de ouvir Roger, deparo-me com um colóquio de Douglas, questionado por estar correndo com Roger. Não titubeia em responder: hoje corro, porque sabemos o que fazer com a bola. Sei que, se der um passe, alguém estará no lugar para dar continuidade ao jogo. Antes não sabíamos para onde e porque correr.
Esta metáfora serve à educação. Precisamos de sonhadores que deem continuidade ao sonho do colega. Que tenham metas e objetivos, que consigam dar dinâmica às inúmeras ideias e devolvam a esperança dos jovens que já não a têm.
É necessário direção, saber para onde olhar e ter a certeza de que a jogada iniciada por um será recebida e finalizada por outro que compartilha dos mesmos ideais. Não basta correr, como diz Douglas, é necessário ir a uma direção certa que será entendida por outros sonhadores que, que possam nos brindar com um belo lance que faça as crianças e adolescentes vibrarem de desejo de continuar e não desistir de outras jogadas que proporcionem o gol de uma conquista maior, que é a formação de pessoas capazes de transformar realidades.
Obrigada, Roger, por inspirar aqueles que aparentemente desistiram, ajudar a motivar os cansados, como o Douglas. Considerado indolente, voltou a correr e a ter metas. Que nós, educadores, sejamos fiéis aos nossos sonhos, e que nossos projetos tornados vivos possam fazer romper da garganta um grito de gol. Que as vitórias sejam somadas ao desenvolvimento de pessoas capazes de transformar e dar vida àquilo que já parecia não ter mais jeito.

Nenhum comentário:

Postar um comentário