segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Pedro Ernesto: "Grêmio cada vez mais Grêmio"

Pedro Ernesto: "Grêmio cada vez mais Grêmio" Fernando Gomes/Agencia RBS
Foto: Fernando Gomes / Agencia RBS
O Grêmio que assistiu com sobressaltos ao gol e às chegadas seguidas do Joinville durante o primeiro tempo do jogo da Arena, não pareceu ser a equipe memorável do Gre-Nal e do Mineirão. Nem de longe. Geromel teve de salvar um segundo gol, com Marcelo Grohe batido. Mas Roger Machado tomou providências certeiras na etapa final, e o Grêmio reagiu na medida certa. Primeiro, por intermédio do zagueiro Erazo, numa cabeçada tão elegante quanto ele. Depois, na cobrança sensacional de Galhardo. A bola chegou a bater no travessão e correu para dentro com uma força incomum. Dá para se dizer que o Grêmio cada vez mais chega com grandeza.
Novo Inter
Não foi nada muito espetacular. Nem poderia ser. Mas gostei da postura do Inter, agora comandado por Argel. Sem poder contar com D’Alessandro, Alex, Juan, Lisandro e outros, ele fez o que deu. Jogou com  três volantes. Não havia a quem escalar. Promoveu Paulão na zaga, que jogou muito. E Vitinho foi um atacante eficiente. O time foi mais compacto e marcador. Assim são os times do Argel. Por estar muito atrasado, o ponto ganho quase nada contribui. Foi o pior primeiro turno na história dos pontos
corridos. Argel terá muito trabalho.
Copa do Brasil é chance de salvar a temporada
Esta é a chance do time do Inter e Argel Fucks de salvar a tempoarada. São oito jogos na Copa do Brasil. Para começar uma barbada, teoricamente, o Ituano. Passando pelo time do interior paulista, o que é de se esperar de forma natural, restariam seis jogos. Não se conhece os adversários, pois não se pode prever os classificados e ainda há a loteria dos cruzamentos determinados pelos sorteios em todas as fases por regulamento. Esta é a chance colorada. Na prática, são seis jogos. Possivelmente muito complicados. Mas são só estes seis jogos. Quem sabe.
É DEMAAAIIS!
Desta vez o Brasileirão não tem um time disparado como nos dois últimos anos quando se sabia no meio do campeonato quem seria o campeão. É o grande defeito desta fórmula. Terminou o turno com quatro ou cinco candidatos reais.
É DE MENOS!
Esta confusão que foi estabelecida pela CBF de colocar árbitros locais só acaba trazendo confusão. Os árbitros ficam sem confiança e acabam errando e ouvindo o que não precisavam ouvir. Uma bobagem completamente desnecessária.

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