
Foto:
Lauro Alves / Agencia RBS
Os
5 a 0 no combalido Inter foram um alerta. Os
2 a 0 no Atlético-MG
foram uma quase certeza. Desde sexta-feira os telefones da Redação
tocam em busca de informações sobre Roger Machado. São jornalistas de
Minas, São Paulo e Rio. Querem saber mais sobre o treinador. O Brasil
descobriu Roger.O ex-jogador campeão é conhecido, o técnico, nem tanto. Todos estão
impressionados com as duas últimas grandes exibições do Grêmio — sete
gols, seis pontos, toque de bola perfeito e envolvente, contra-ataques
de cinema. Performances que lembram, aos menos para o pessoal da aldeia,
o histórico Grêmio de Tite da virada do século, o anterior de Otacílio
Gonçalves da Silva Junior.É fácil decifrar Roger. Basta acompanhar as entrevistas dele e as dos
jogadores. Ele estudou. Viajou. Sua filosofia de futebol é
contemporânea, prioriza a posse de bola. Seus treinos são dinâmicos e
intensos, centrados no controle de bola e na recomposição rápida. É
detalhistaNo treino tático, prepara titulares e reservas. Estuda adversários,
aponta pontos fracos e fortes. Cobra, mas estende a mão. Ao observar o
trabalho, o treino e o time de Roger, é inacreditável que Felipão tenha
durado tanto tempo na Arena
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