segunda-feira, 16 de abril de 2012

Meu Jogo Inesquecível: Monique, ex-BBB, vibra com Paredão Imortal Participante da 12ª edição vê, no Olímpico, Grêmio empatar no fim e bater Caxias nos pênaltis com Victor fechando gol na decisão da Taça Piratini 2011

O Grêmio perdia o jogo até os 50 minutos do segundo tempo. A derrota por 2 a 1 o eliminaria da Taça Piratini, o primeiro turno do Gauchão, dando o título ao Caxias. Até que Lúcio subiu para o campo de ataque e cruzou para a área quase na linha do escanteio. Borges trombou com os zagueiros, deixando a sobra para Rafael Marques, que só meteu a bola para o fundo das redes do goleiro André Sangalli. Com o empate, a partida foi para os pênaltis e o salvador, desta vez, foi o camisa 1 gremista. Victor defendeu as cobranças de Dê e Diogo, conquistando a Taça Piratini e colocando o Grêmio na final do Campeonato Gaúcho de 2011.




E foi justamente a raça demonstrada naquela noite no Olímpico e o Paredão Imortal que fizeram a partida se tornar especial para a ex-BBB Monique. Nem o polêmico acréscimo de seis minutos (mais dois, após o gol) do árbitro Márcio Chagas da Silva mudou a opinião de que o jogo foi inesquecível.



- Lembro que o gol de empate do Grêmio foi bem no fim, quando praticamente não havia mais esperanças para reverter o resultado. E nas penalidades, como sempre, o Victor fazendo grandes defesas. Isso é Imortal! - relembrou Monique.



Como é costumeiro entre os gremistas, mencionar imortalidade é falar também de sofrimento até o último minuto. Os torcedores contam com orgulho as partidas em que o time decide uma classificação ou um título no fim, deixando-os apreensivos até que o árbitro encerre o confronto. E, para a ex-BBB, o sentimento no jogo contra o Caxias não poderia ser outro. Assista ao lado aos gols da emocionante partida.



- Foi uma emoção enorme, euforia total. "Não tá morto quem peleia" (expressão gaúcha), o Grêmio não se entrega nunca, é guerreiro até o último minuto. Ficamos na torcida até o último segundo e vibramos muito com o gol de Rafael Marques. Com o Grêmio, podemos esperar que tudo possa acontecer, nada acaba até o apito final. E é esse o grande orgulho de ser gremista - contou Monique.





Monique ao lado do também ex-BBB Jonas e dos jogadores Mário Fernandes e Miralles (Foto: Lucas Uebel/Divulgação/Grêmio)Catarinense de nascimento, mas gaúcha de coração, Monique mora em Porto Alegre desde 2006 com um casal de irmãos, sua mãe e seu padrasto, tendo vivido alguns anos também em Salvador, na Bahia. A influência para ser gremista veio da família, já que grande parte dela nasceu no Rio Grande do Sul.



- Toda a minha família é gremista, mas a influência mesmo veio do meu pai. Eu sempre assistia aos jogos com ele quando era pequena - explicou.



Foi com o pai, aliás, que acompanhou a vitória sobre o Caxias naquela quarta-feira, 9 de março de 2011, nas arquibancadas do estádio Olímpico. Frequentadora assídua do campo gremista, a loira de 23 anos diz amar a energia de estar junto de outras milhares de pessoas torcendo pelo mesmo objetivo, cantando e apoiando o time.



Dentro do Big Brother, Monique nunca escondeu a paixão pelo Grêmio. Junto com os outros gaúchos da edição, Jonas e Laisa, a estudante de administração sempre falava do time do coração aos outros confinados e chegou até a cantar o hino do clube em uma ocasião (veja o vídeo ao lado), dizendo ser "gremista até debaixo d'água".



Após ter saído da casa, Monique pôde experimentar um outro lado de ser torcedora. Como convidada, participou do desfile dos novos uniformes do clube ao lado do também ex-BBB Jonas. Como costuma fazer com os jogadores em campo, desta vez foi Monique a aplaudida pelos três mil torcedores que estavam no Olímpico em frente às sociais, onde foi montado um palco para a apresentação. A catarinense exibiu para o público o modelo feminino da camisa branca.



- Eu me senti em casa, todos pareciam meus amigos. O clima foi muito legal - disse, após o desfile que aconteceu no início de abril.





Monique exibindo a camisa branca do Grêmio

(Foto: Lucas Uebel/Grêmio/Divulgação)Mesmo revisitando o clima de estádio após pouco mais de dois meses confinada, Monique ainda não conseguiu acompanhar muitos jogos. Com a agenda lotada, preferiu não opinar sobre o desempenho do time, a saída de Caio Júnior e a chegada de Vanderlei Luxemburgo.



Mas já tem na ponta da língua o craque da equipe para essa temporada: Kleber Gladiador, apesar de ter se lesionado e perder todo o restante do Gauchão, da Copa do Brasil e boa parte do Brasileirão.



- Ele ainda vai ajudar muito o Grêmio - confia.



Como grande parte dos gremistas, Monique também tem como seu ídolo maior no clube Renato Gaúcho, autor dos dois gols no Mundial Interclubes de 1983, o maior título da história do Grêmio. Contra o Hamburgo, campeão daquela temporada da Liga dos Campeões, Portaluppi deixou sua marca aos 37 minutos e aos 3 minutos do primeiro tempo da prorrogação, para a alegria dos torcedores que acompanhavam a partida - Monique só nasceria cinco anos mais tarde, em 1988.



Na história mais recente do clube, que a ex-BBB pôde ver no estádio, seu ídolo é o goleiro Victor, autor de grandes e decisivas defesas - inclusive aquelas duas, dos chutes de Dê e Diogo, que deram a Taça Piratini de 2011 ao Grêmio. Num dia inesquecível para Monique.



Grêmio (4) 2 x 2 (1) caxias Victor, Gabriel, Rafael Marques, Rodolfo e Gilson (Lúcio); Fábio Rochemback, Willian Magrão, Carlos Alberto (Bruno Collaço) e Douglas; Borges e André Lima (Diego Clementino). André Sangalli; Alisson, Edson Rocha (Neto), Marcelo Ramos e Gerley; Marcos Rogério, Itaqui (Diogo), Edenilson e Dê; Everton e Lima (Pedro Henrique).

Técnico: Renato Gaúcho. Técnico: Lisca.

Gols: Itaqui (Caxias), aos 19m; Gerley (Caxias), aos 39m; Willian Magrão (Grêmio), aos 43m, no primeiro tempo. Rafael Marques (Grêmio), aos 50m do segundo tempo

Cartões amarelos: Willian Magrão, Rodolfo, Douglas, André Lima (Grêmio); Edenilson, Alisson, Marcos Rogério, Edson Rocha, Everton, André Sangalli (Caxias). Cartões vermelhos: Rodolfo e André Lima (Grêmio); Marcelo Ramos (Caxias).

.Data: 9 de março de 2011. Local: Estádio Olímpico, em Porto Alegre. Árbitro: Márcio Chagas da Silva, auxiliado por Altemir Hausmann e Júlio Cesar Rodrigues dos Santos.

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