O Náutico empatou com o Corinthians no último domingo e sonha com o começo da reviravolta no segundo turno da competição, enquanto o Grêmio quer se consolidar de vez no G-4 para começar a sonhar com a briga pelo título.
Mesmo precisando de vitórias, o técnico Levi Gomes reconhece que o time precisa ter uma postura cautelosa na Arena Pernambuco. Já foi assim contra o Corinthians, na última rodada, e o treinador timbu promete repetir a postura.
Do lado gremista, Superação e respeito são as palavra mais usadas pelos jogadores ao projetar o confronto com o Náutico. A primeira, para driblar o desgaste físico provocado pela maratona de jogos. Em julho, primeiro mês de Renato Gaúcho, foram apenas cinco partidas. Em agosto, quase o dobro, nove compromissos em menos de 30 dias. Em setembro, o calendário prevê mais dez - incluindo a Copa do Brasil. O respeito tem a ver com a situação do rival, lanterna da competição. Ninguém prevê facilidades. Citam o recente empate com o Corinthians, em São Paulo, como exemplo do que o adversário é capaz de fazer.
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Náutico: o técnico Levi Gomes resolveu adotar o mistério na escalação, mas a tendência é que não mude muito em relação ao time que enfrentou o Corinthians, no último domingo. Sem poder contar com Rogério e Jones Carioca, ele deve promover a entrada dos atacantes Hugo e Olivera. Jonatas Belusso também corre por fora por uma vaga. Outra novidade pode ser o retorno do volante Martinez. Assim, o Náutico deve entrar com Gideão; Auremir, Jean Rolt, Leandro Amaro e Dadá; Elicarlos, Martinez, Helder e Tiago Real; Hugo e Olivera (Jonatas Belusso).
Grêmio: a recuperação de Rhodolfo reduziu os problemas de Renato Gaúcho. Ao superar dores na perna esquerda, o zagueiro ficou à disposição. Está confirmado embora o treinador não tenha revelado a escalação, afinal, priorizou a recuperação física do grupo. Gabriel deve atuar na vaga do lesionado Werley e Wendell, na do poupado Alex Telles. A provável escalação: Dida; Gabriel, Rhodolfo e Bressan; Pará, Souza, Ramiro, Zé Roberto e Wendell; Kleber e Barcos.
Náutico: existia a expectativa do retorno do goleiro Ricardo Berna, mas ele seguiu vetado pelo departamento médico por conta de uma contusão na região do quadril. O camisa 1 ainda ganhou a companhia do atacante Rogério, com um problema muscular. Outro atacante que está fora é Jones Carioca, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Os laterais Maranhão, Eltinho e Bruno Collaço também não poderão entrar em campo. Os dois primeiros estão lesionados, enquanto o terceiro tem os direitos econômicos presos ao Grêmio e está fora por força de contrato.
Grêmio: são dois titulares impedidos de atuar por questões físicas: Werley e Alex Telles. O primeiro tem lesão no tornozelo direito. O segundo foi preservado por sentir dores musculares. Há ainda Riveros (Paraguai) e Vargas (Chile), figuras presentes entre os 11 até pouco tempo, que defendem as suas seleções. Os demais, reservas: Marcelo Grohe (dores nas costas) e Mathues Biteco e Yuri Mamute defendendo a seleção brasileira sub-20. Elano (fratura de vértebra da coluna) e Adriano (joelho direito) estão fora há mais tempo e ainda não têm previsão de retorno.
Náutico: Auremir, Bruno Collaço, Elicarlos, Leandro Amaro, Martinez e William Alves.
Grêmio: Kleber, Vargas, Werley e Zé Roberto.
Náutico: desequilíbrio total na comparação entre as defesas. Comparadas as médias por jogo, o Náutico é o segundo time que mais sofreu finalizações (14,7 por partida) e o segundo que mais finalizações certas permitiu aos adversários (5,3). Tem o quinto pior índice de finalizações sofridas que resultaram em gol (12,1%). É a defesa mais vazada da competiçao (32 gols sofridos). Das 13 derrotas que sofreu, seis ocorreram quando era mandante. O campeonato tem média de 4,3 cartões amarelos e 0,3 cartão vermelho por partida. São 34,6 faltas por confronto e já houve 46 pênaltis na competição.
Grêmio: é a terceira equipe que menos finalizações sofreu (10,3 por jogo) e o segundo que menos finalizações certas levou (3,8). Tem o quarto melhor índice de finalizações sofridas que resultaram em gol (8,7%). O Grêmio é a quarta defesa que menos gols sofreu (19). Ainda assim, tem enfrentado dificuldades quando visitante: das dez vitórias, foram apenas três fora de casa. Mas, historicamente, cria muitos problemas para os pernambucanos quando joga lá. Em 14 jogos, foram cinco vitória do Grêmio, três do Náutico e seis empates. O campeonato tem média de 4,3 cartões amarelos e 0,3 cartão vermelho por partida. São 34,6 faltas por confronto e já houve 46 pênaltis na competição.
Náutico e Grêmio já se enfrentaram 29 vezes pela Série A do Campeonato Brasileiro e a superioridade dos gaúchos é grande. Foram 17 triunfos, contra apenas três dos alvirrubros. No entanto, uma vitória em específico entrou para a história alvirrubra. Foi em 1991, no dia que o Timbu completava 90 anos e o presente foi a vitória por 3 a 1 com dois gols de Bizu e um de Newton. Mendonça descontou para o Grêmio. O atual treinador do Timbu, Levi Gomes, participou do jogo atuando na lateral direita. Veja a ficha técnica da partida no
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