O jogo Grêmio x Atlético MG Arena 15/09/2013 - 18:30

Toda a festa de aniversário é especial. A que será comemorada na casa nova, então, tem tudo para ficar na memória por toda uma vida. Mesmo que haja o risco de um convidado ingrato estragá-la. É assim que o Grêmio celebrará seus 110 anos, neste domingo, às 18h30m, na Arena, contra o Atlético-MG, de Ronaldinho Gaúcho, em recuperação no Brasileirão. Será uma festa ou uma decepção?
Em busca de aproximação aos líderes Botafogo (um ponto a mais) e Cruzeiro (seis a mais), o Tricolor, terceiro colocado com 37 pontos, ainda com esperança de título, evitou adotar o clima de comemoração da torcida. Tampouco entrou na onda de perseguição ao antigo ídolo, que deixou o clube de forma conturbada em 2001 e, em 2011, preferiu o Flamengo ao retornar ao Brasil. Há respeito. E a certeza de que será difícil superá-lo, afinal, comanda o recém-campeão da Libertadores.
O Galo, em décimo lugar, com 25 pontos, deixou a zona do rebaixamento na rodada anterior ao golear o Coritiba. O objetivo, de acordo com o técnico Cuca, é brigar pelo título simbólico do segundo turno, como forma de preparação para o Mundial de Clubes, em dezembro, no Marrocos. Depois de 13 rodadas consecutivas modificando a formação, a equipe mineira poderá repetir o time. Depende da liberação de Diego Tardelli.
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Grêmio: Renato Gaúcho tem três titulares impedidos de atuar. E apostará num jovem e em outros dois antigos frequentadores dos 11 princiapais. Gabriel entra na zaga, Riveros no meio e Vargas no ataque. A preparação foi na base da conversa, afinal, o ritmo de treinos é leve por causa da maratona de jogos. O time provável: Dida; Bressan, Rhodolfo e Gabriel; Pará, Riveros, Ramiro, Zé Roberto e Alex Telles; Vargas e Barcos.
Atlético-MG: O técnico Cuca não tem desfalques. Assim, o treinador deve repetir quase toda a formação que venceu o Coritiba, por 3 a 0, na última quinta-feira, no Independência. A dúvida é Diego Tardelli. O jogador sentiu dores musculares no penúltimo treino e virou dúvida. Se houver recuperação, Luan perde a posição. Assim, a formação deve ser: Victor; Marcos Rocha, Réver, Leonardo Silva e Júnior César; Pierre, Josué, Diego Tardelli (Luan) e Ronaldinho Gaúcho; Fernandinho e Jô.

Grêmio: Werley (machucado tornozelo dirieto), Souza (poupado com dores musculares) e Kleber (suspenso) são os titulares impedidos de atuar. Adriano e Elano, ainda em recuperação física, ainda não ficam à disposição.
Atlético-MG: Não há  jogadores suspensos. Continuam no departamento médico o zagueiro Gilberto Silva e o lateral-direito Carlos César, ambos se recuperando de contusão.

Grêmio: Ramiro, Vargas, Werley e Zé Roberto.
Atlético-MG: Guilherme, Luan, Michel, Richarlyson, Rosinei, Neto Berola e Alecsandro.

Marcelo de Lima Henrique (Fifa/RJ) apita o jogo, auxiliado por Emerson Augusto de Carvalho (SP) e Rodrigo Henrique Corrêa (RJ). O árbitro trabalhou em seis partidas neste Brasileiro, inclusive Santos x Grêmio, pela 3ª rodada. Marcelo de Lima aplicou 4,5 cartões amarelos em média e três vermelhos (0,5 por partida). Ainda marcou média de 29,5 faltas por jogo e assinalou três pênaltis (0,5 por partida). O campeonato tem média de 4,3 cartões amarelos e 0,3 cartões vermelhos. São 34,6 faltas em média por partida e 0,2 pênalti por confronto.

Grêmio: Terceira defesa menos vazada da competição (19 gols sofridos em 20 jogos) é tão segura que se goleiro é o que menos defesas difíceis realizou (13). O quinto time que menos finalizações permitiu aos adversários (10,4). Tem o quarto melhor índice de finalizações sofridas que viraram gols (8,2). Nos últimos sete jogos, venceu seis e perdeu um. Além da forte defesa, o Grêmio tem o terceiro melhor índice de finalizações que viraram gol (13,1%). Com mando do Grêmio, em 19 jogos foram dez vitórias do Tricolor, seis empates e três vitórias do Galo.
Atlético-MG: Sexta defesa menos vazada da competição (22 gols sofridos em 19 jogos) é o sétimo com menos defesas difíceis (26). Na média por partida, é a segunda que menos finalizações permitiu aos adversários (10,1 por jogo), mas tem o nono pior índice de finalizações que viraram gol (10,9%). Nos últimos sete jogos venceu três e empatou quatro. Tem o sexto pior índice de finalizações que viraram gol (9,4%).

Era a estreia de Zé Roberto. A segunda vez de Ronaldinho Gaúcho no Olímpico contra o clube que o  revelou ao futebol. Nem um, nem outro. Foi Bernard quem roubou a cena e, em linda jogada, com direito a chapéu na zaga, serviu a Jô decretar o 1 a 0. Foi em 1º de julho de 2012. Vitória que levou o Galo à liderança do Brasileirão.