segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Veja as opções do Grêmio para promover o retorno de Zé Roberto ao time diante do Cricíuma Desfalques podem dar oportunidade ao meia, que vem ocupando o banco de reservas

Veja as opções do Grêmio para promover o retorno de Zé Roberto ao time diante do Cricíuma Mauro Vieira/Agencia RBS
Zé Roberto tem boas chances de voltar ao time titular diante do Cricíuma Foto: Mauro Vieira / Agencia RBS

O jogo contra o Criciúma, nesta quarta, poderá servir como indicativo dos planos do Grêmio para Zé Roberto. Como Renato Portaluppi não poderá contar com Ramiro e Riveros, cabe supor que o meia possa jogar. O contrário talvez seja um sinal de que o melhor jogador da temporada passada já não se encaixa tanto assim no projeto Libertadores.
A lesão muscular sofrida no dia 31 de julho, contra o Corinthians, é emblemática para se analisar a situação de Zé Roberto. Sua ausência coincidiu com o período de afirmação da equipe, a partir da fixação do 3-5-2 com três volantes. Tanto que o retorno foi gradual. Com Riveros a serviço da seleção paraguaia, ele voltou a ser titular na vitória por 3 a 2 sobre a Portuguesa, partida em que marcou seu décimo gol na temporada. A guinada foi o empate sem gols contra o Vitória, no dia 21 de setembro. A partir deste jogo, Zé Roberto não foi lembrado pelo técnico nem mesmo nos minutos finais. Começaram, então, os rumores sobre uma negociação com o São Paulo, desmentida com veemência pelo jogador.
Como o modelo com três volantes fez o Grêmio subir, não será surpresa se o técnico escalar Souza, Adriano e Matheus Biteco. Ainda que muitos julguem a formação excessivamente cautelosa contra um candidata ao rebaixamento.
3-5-2 — com três volantes
Caso a estrutura com três volantes no 3-5-2 seja utilizada, Zé Roberto assumirá as funções de Riveros como volante/armador pela esquerda. Qualidade para o veterano não falta nas subidas ao ataque. Mas também terá que se esmerar na marcação e na obediência tática — requisitos fundamentais exigidos por Renato nesta formação.
3-5-2 — com dois volantes e um meia
Com este desenho de meio-campo no 3-5-2, Zé Roberto atuaria com mais liberdade para armar as jogadas de ataque. Com dois volantes às costas, não teria tantas preocupações defensivas e ficaria mais próximo dos atacantes. Além disso, Zé não teria a responsabilidade de guardar posição: poderia cair pelos lados e não ficar tão centralizado.
4-4-2 — com dois volantes e dois meias
Mudando o esquema para o 4-4-2 em quadrado, o meio-campo, com uma linha de volantes e outra de meias, ficaria mais ofensivo. Assim, Zé Roberto seria o responsável por criar as jogadas pelo lado esquerdo. Na direita, a outra vaga ficaria entre Elano, Jean Deretti e Maxi Rodríguez. O escolhido dividiria com Zé a função de levar o time ao ataque.

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