sábado, 5 de outubro de 2013

Diogo Olivier: "Tem Libertadores na Arena em 2014" Colunista comenta vice-liderança do Grêmio no Brasileirã

Os críticos de Renato, especialmente os que o chamam de motivador que só dá coletivos, estes devem estar malucos em casa arrumando uma explicação. Haja talento para encontrar.
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O Grêmio tem uma filosofia de jogo bem definida e nunca foge dela seja qual for o esquema, o 3-5-2, o 4-4-2 ou o 4-4-3: primeiro, se defender. Oferecer a posse de bola ao adversário e se posicionar atrás. Mas não ficar atrás cercando. Ficar atrás marcando, rosnando pelo desarme. Esta é a diferença. Quando o desarme vem, o espaço para a ação ofensiva está à disposição.
E nem precisa ser um grande espaço por muito tempo. Alex Telles teve o seu para enquadrar o corpo e chutar. Foi o suficiente para isolar o Grêmio na vice-liderança, que dá vaga direta na Libertadores.
Na noite deste sábado, na vitória contra o Botafogo no Maracanã por 1 a 0, golaço de Alex Telles de fora da área, o Grêmio teve três zagueiros e três volantes, mas isso não é o mais importante.
O fundamental é que o Grêmio é um time solidário, operário, brigador.
Exemplo: Barcos novamente não fez gol, mas foi exemplo de companheirismo após a expulsão de Kleber. Ele abdicou de ser atacante e virou volante mesmo, ajudando a dar combate no meio-campo dentro deste conceito de não apenas cercar, mas de marcar de verdade.
Nenhuma organização tática funciona quando não há trabalho em equipe. Quando este senso coletivo existe e há um treinador que dá funções específicas a cada jogador, o resultado é este, do Grêmio: Libertadores direta, sem mata-mata eliminatório, no mínimo.
E não dá para duvidar de título. Neste sábado, o time de Renato mostrou que, se o Cruzeiro vacilar, há um segundo colocado preparado para buscá-lo.
Vale lembrar: o jogo é em Minas, mas ainda tem o confronto direto entre Cruzeiro e Grêmio.

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