Um dos destaques do time de Renato, Ramiro combina criatividade com aplicação na marcação Foto:
Jogo bonito ou resultado: o que realmente importa? O Grêmio de Renato
Portaluppi não exibe um futebol lá muito vistoso, mas vem conquistando
bons resultados e está na vice-liderança do Brasileirão.
A referência ao estilo briguento se repete a cada entrevista de Renato. E os elogios também. Não importa o esquema, seja com três zagueiros, três volantes ou três atacantes, o treinador só exige uma coisa de seus comandados: entrega em campo.
Uns dizem que esta é a cara do Grêmio: jogo físico, de contato, que busca, antes de tudo, anular o adversário e só depois propor ataque. Mas há também quem discorde.
— Em 1983, o time era forte fisicamente. Mas também tinha jogadores, como o próprio Renato e o Mário Sérgio, que faziam o time jogar bonito — comenta Valdir Espinosa, técnico campeão da América e do Mundo pelo Grêmio, e um dos mentores do atual dono da casamata tricolor.
Saudoso em relação ao estilo ofensivo, Espinosa critica a “cultura do resultado” no futebol:
— Como gremista, estou feliz em ver o time vencendo. Mas, como treinador, penso que o jogo bonito deveria se impor ao resultado. Se ficarmos satisfeitos, a exigência será sempre essa. Quando a cobrança for por um futebol sem medo, a resposta será diferente.
Outro adepto do jogo bonito é o ex-meia Emerson, bi da América em 1995, e auxiliar técnico do grupo então treinado por Luxemburgo no início do ano. Ele acredita que o estilo defensivo representa uma forma de resguardar os times em um momento de calendário intenso:
— Hoje, o resultado se impõe. O que importa é se o time está ganhando. Mas não concordo com essa cultura, uma equipe tem que tentar conciliar o bom resultado e o bom futebol.
Colega de Emerson naquele Grêmio de Felipão em 1995, o ex-volante Luís Carlos Goiano crê que uma reversão de cultura no Brasil seja difícil:
— Aqui não é como na Europa, onde até aplaudem uma derrota se for com um futebol bem apresentado. O que sustenta treinador no cargo é resultado.
Tcheco, ex-capitão gremista entre 2006 e 2009, faz coro:
— Qualquer torcedor gosta de ver seu time jogando bonito. Mas, para o treinador, o resultado vem antes.
Valdir Espinosa, ex-técnico do Grêmio:"O Cruzeiro está mostrando um bom futebol e disparou na liderança do Campeonato Brasileiro. É um modelo a ser seguido"
Emerson, ex-meia do Grêmio:"Hoje, as avaliações ficam em cima do resultado. Raramente você vê algum treinador que está ganhando os jogos ser demitido"
Tcheco, ex-meia do Grêmio:"É difícil associar jogo bonito e resultado no futebol. Mas se você joga feio e ganha, tem muito mais tranquilidade para trabalhar"
Luís Carlos Goiano, ex-volante do Grêmio:"O Grêmio já teve times com boa marcação e qualidade no jogo. Mas temos que respeitar essa equipe, que se esforça e tem bons resultados"
A referência ao estilo briguento se repete a cada entrevista de Renato. E os elogios também. Não importa o esquema, seja com três zagueiros, três volantes ou três atacantes, o treinador só exige uma coisa de seus comandados: entrega em campo.
Uns dizem que esta é a cara do Grêmio: jogo físico, de contato, que busca, antes de tudo, anular o adversário e só depois propor ataque. Mas há também quem discorde.
— Em 1983, o time era forte fisicamente. Mas também tinha jogadores, como o próprio Renato e o Mário Sérgio, que faziam o time jogar bonito — comenta Valdir Espinosa, técnico campeão da América e do Mundo pelo Grêmio, e um dos mentores do atual dono da casamata tricolor.
Saudoso em relação ao estilo ofensivo, Espinosa critica a “cultura do resultado” no futebol:
— Como gremista, estou feliz em ver o time vencendo. Mas, como treinador, penso que o jogo bonito deveria se impor ao resultado. Se ficarmos satisfeitos, a exigência será sempre essa. Quando a cobrança for por um futebol sem medo, a resposta será diferente.
Outro adepto do jogo bonito é o ex-meia Emerson, bi da América em 1995, e auxiliar técnico do grupo então treinado por Luxemburgo no início do ano. Ele acredita que o estilo defensivo representa uma forma de resguardar os times em um momento de calendário intenso:
— Hoje, o resultado se impõe. O que importa é se o time está ganhando. Mas não concordo com essa cultura, uma equipe tem que tentar conciliar o bom resultado e o bom futebol.
Colega de Emerson naquele Grêmio de Felipão em 1995, o ex-volante Luís Carlos Goiano crê que uma reversão de cultura no Brasil seja difícil:
— Aqui não é como na Europa, onde até aplaudem uma derrota se for com um futebol bem apresentado. O que sustenta treinador no cargo é resultado.
Tcheco, ex-capitão gremista entre 2006 e 2009, faz coro:
— Qualquer torcedor gosta de ver seu time jogando bonito. Mas, para o treinador, o resultado vem antes.
Valdir Espinosa, ex-técnico do Grêmio:"O Cruzeiro está mostrando um bom futebol e disparou na liderança do Campeonato Brasileiro. É um modelo a ser seguido"
Emerson, ex-meia do Grêmio:"Hoje, as avaliações ficam em cima do resultado. Raramente você vê algum treinador que está ganhando os jogos ser demitido"
Tcheco, ex-meia do Grêmio:"É difícil associar jogo bonito e resultado no futebol. Mas se você joga feio e ganha, tem muito mais tranquilidade para trabalhar"
Luís Carlos Goiano, ex-volante do Grêmio:"O Grêmio já teve times com boa marcação e qualidade no jogo. Mas temos que respeitar essa equipe, que se esforça e tem bons resultados"
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