Na partida de ida, Grêmio e Corinthians empataram em 0 a 0 no Pacaembu
Foto:
JOSÉ PATRÍCIO / AGÊNCIA ESTADO
Alexandre Ernst
Cerca de um mês depois do primeiro confronto entre Grêmio 0x0
Corinthians pelas quartas de final da Copa do Brasil, alguns pontos
ganham destaque e exemplificam a situação dos gremistas na temporada. A
um dia do confronto decisivo do torneio para os gaúchos, Zero Hora
destaca cinco destes tópicos.
Os tropeçosQuatro vitórias, dois empates e uma derrota, 14 pontos conquistados em 21 possíveis, um aproveitamento de 66,6%. Não fosse o tropeço para o Criciúma, na Arena, e ter cedido o empate aos 45 minutos da etapa final contra o Fluminense, a situação do Grêmio de Renato estaria consolidada no Brasileirão, apenas quatro pontos atrás do líder Cruzeiro - que emendou uma série de derrotas antes nem sonhada. A oito partidas do final do nacional, o título se apresenta distante e uma vaga na Libertadores é encarada como muito melhor que um prêmio de consolação.
Os esquemas de RenatoAlguns o chamam de teimoso, descrevem o esquema de Renato como "tranca-rua". Mas a verdade é que as atuações consistentes da equipe no 3-5-2 estão no topo da lista de motivos que levam o Grêmio à ponta da tabela do Brasileirão. O zagueiro Rodolpho cada vez mais é o pilar da sólida defesa do Grêmio. Zé Roberto e Elano perderam espaço desde que Ramiro, o garoto da base do Juventude, despontou como o motor do meio campo.
O fator RamiroRamiro tem 20 anos, 1m68cm e é natural de Gramado. Ganhou espaço com Vanderlei Luxembrugo a partir da venda de Fernando para o futebol da Ucrânia. Com Renato, cresceu, foi destaque da primeira partida das quartas pela Copa do Brasil e nem mesmo Zé Roberto e Elano o mandam para o banco de reservas. A cada partida, o jovem mostra que tem personalidade: no Gre-Nal de domingo, comandou o setor com gestos e marcação firme - sem contar a fala grossa em meio aos bate-bocas do clássico.
O curinga VargasA seleção chilena tirou o atacante de três jogos importantíssimos deste hiato das quartas de final da Copa do Brasil. Talvez pelo fato de saber que a permanência de Vargas na próxima temporada é incerta, Renato o usa como uma espécie de curinga. Foi assim no Pacaembu, há cerca de um mês, quando Saimon foi abatido por uma virose. Da mesma forma, no Gre-Nal _ e o baixinho deixou sua marca no segundo tempo. É a peça da movimentação e velocidade de Renato em meio ao ataque composto por Barcos e Kleber.
O ataque de "volantes"Não restam dúvidas que atacante tem de marcar gols, certo? Pois no Grêmio de Renato os jogadores da frente, primeiro, têm a função de marcar e ajudar a defesa. A partir daí, apontam para o gol adversário na busca pelo gol. Desde que enfrentou o Corinthians no Pacaembu, Barcos teve de quebrar uma série de 924 minutos sem balançar as redes. Já Kleber, mesmo há 11 jogos sem marcar, tem roubado bolas e dado passes importantes. Um deles, o do gol do chileno Vargas no Gre-Nal do último domingo.
O ADVERSÁRIO
Como está o Corinthians
A Copa do Brasil é a chance de o Corinthians afastar a crise do Brasileirão. O time de Tite é o campeão de empates no nacional e passa por um momento turbulento não apenas em campo. Na semana passada, uma reunião que se estendeu até a madrugada garantiu a permanência de Tite no comando técnico. O atacante peruano Guerrero voltou a sentir dor no tornozelo no treino de ontem e está praticamente fora do confronto contra o Grêmio. Já no gol, Walter deve ser o substituto de Cássio, amanhã, na Arena. O goleiro diz estar confiante caso seja o escolhido pelo técnico Tite.
– Estou pronto. Se precisar e chegar essa hora, vou estar pronto – afirmou Walter, que teve boa atuação ao substituir Cássio durante a vitória sobre o Criciúma, no último sábado, pelo Brasileirão.
Os tropeçosQuatro vitórias, dois empates e uma derrota, 14 pontos conquistados em 21 possíveis, um aproveitamento de 66,6%. Não fosse o tropeço para o Criciúma, na Arena, e ter cedido o empate aos 45 minutos da etapa final contra o Fluminense, a situação do Grêmio de Renato estaria consolidada no Brasileirão, apenas quatro pontos atrás do líder Cruzeiro - que emendou uma série de derrotas antes nem sonhada. A oito partidas do final do nacional, o título se apresenta distante e uma vaga na Libertadores é encarada como muito melhor que um prêmio de consolação.
Os esquemas de RenatoAlguns o chamam de teimoso, descrevem o esquema de Renato como "tranca-rua". Mas a verdade é que as atuações consistentes da equipe no 3-5-2 estão no topo da lista de motivos que levam o Grêmio à ponta da tabela do Brasileirão. O zagueiro Rodolpho cada vez mais é o pilar da sólida defesa do Grêmio. Zé Roberto e Elano perderam espaço desde que Ramiro, o garoto da base do Juventude, despontou como o motor do meio campo.
O fator RamiroRamiro tem 20 anos, 1m68cm e é natural de Gramado. Ganhou espaço com Vanderlei Luxembrugo a partir da venda de Fernando para o futebol da Ucrânia. Com Renato, cresceu, foi destaque da primeira partida das quartas pela Copa do Brasil e nem mesmo Zé Roberto e Elano o mandam para o banco de reservas. A cada partida, o jovem mostra que tem personalidade: no Gre-Nal de domingo, comandou o setor com gestos e marcação firme - sem contar a fala grossa em meio aos bate-bocas do clássico.
O curinga VargasA seleção chilena tirou o atacante de três jogos importantíssimos deste hiato das quartas de final da Copa do Brasil. Talvez pelo fato de saber que a permanência de Vargas na próxima temporada é incerta, Renato o usa como uma espécie de curinga. Foi assim no Pacaembu, há cerca de um mês, quando Saimon foi abatido por uma virose. Da mesma forma, no Gre-Nal _ e o baixinho deixou sua marca no segundo tempo. É a peça da movimentação e velocidade de Renato em meio ao ataque composto por Barcos e Kleber.
O ataque de "volantes"Não restam dúvidas que atacante tem de marcar gols, certo? Pois no Grêmio de Renato os jogadores da frente, primeiro, têm a função de marcar e ajudar a defesa. A partir daí, apontam para o gol adversário na busca pelo gol. Desde que enfrentou o Corinthians no Pacaembu, Barcos teve de quebrar uma série de 924 minutos sem balançar as redes. Já Kleber, mesmo há 11 jogos sem marcar, tem roubado bolas e dado passes importantes. Um deles, o do gol do chileno Vargas no Gre-Nal do último domingo.
O ADVERSÁRIO
Como está o Corinthians
A Copa do Brasil é a chance de o Corinthians afastar a crise do Brasileirão. O time de Tite é o campeão de empates no nacional e passa por um momento turbulento não apenas em campo. Na semana passada, uma reunião que se estendeu até a madrugada garantiu a permanência de Tite no comando técnico. O atacante peruano Guerrero voltou a sentir dor no tornozelo no treino de ontem e está praticamente fora do confronto contra o Grêmio. Já no gol, Walter deve ser o substituto de Cássio, amanhã, na Arena. O goleiro diz estar confiante caso seja o escolhido pelo técnico Tite.
– Estou pronto. Se precisar e chegar essa hora, vou estar pronto – afirmou Walter, que teve boa atuação ao substituir Cássio durante a vitória sobre o Criciúma, no último sábado, pelo Brasileirão.
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