O Grêmio vive uma grande fase, está no G-4 e vê a chance de se
classificar para a Libertadores da América e até mesmo conquistar o
Brasileirão palpáveis. No entanto, diferente da situação dentro de
campo, a situação fora dele é ruim. Com um déficit girando em torno de
R$ 60 milhões, podendo chegar a R$ 80 milhões até o final do ano, o
Grêmio vai ter que mudar algumas coisas.Diante dessa situação, o presidente do Grêmio, Fábio Koff, falou em
reduzir a folha salarial, mesmo com a vaga na Libertadores. Para isso, a
diretoria pretende dispensar jogadores caros como Elano, Zé Roberto e
Fábio Aurélio, além de vender jogadores em alta, como Werley.
Na terça, na primeira reunião com o presidente Milton Camargo, a questão financeira será discutida.
"Estamos
com problemas. Temos de reduzir os custos, afinal, vivemos uma nova
realidade. Com ou sem Libertadores, temos de nos enquadrar aos limites
que esse engessamento nos criou. Estamos pensando na equipe do ano que
vem e precisamos enxuga", disse Koffo ao GLOBOESPORTE.COM.
Por
conta do alto investimento feito com a Libertadores de 2013, a folha
salarial neste ano chegou aos R$ 7 milhões. Após a eliminação, nas
oitavas de final para o Santa Fé, 12 jogadores foram dispensados e a
folha foi reduzida em R$ 1,5 milhões.
"Fizemos investimentos
neste ano. Os meninos do Juventude (Bressan, Alex Telles e Ramiro) são
os maiores exemplos. Surpreenderam a todos. Há outros que podem ter o
mesmo caminho", disse Koff.
Tiago (goleiro), Tinga
(lateral-direito), Thyere (zagueiro), Breno (lateral-esquerdo),
Guilherme Amorim (volante), Wallace (volante) e Iago (meia) devem subir
para o time profissional. Enquanto isso, a diretoria vai tentar a
contratação de um zagueiro, um meia e um atacante, além da permanência
de Renato Gaúcho.
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