O Comando do Corpo de Bombeiros manteve sua decisão de exigir cadeiras em todos os setores da Arena, durante reunião que se realiza na sede do Ministério Público, na tarde desta terça-feira. Inconformado com a exigência, o vice-presidente Nestor Hein, representante do Grêmio, decidiu abandonar a sala de reuniões.
Hein reclamou que o Corpo de Bombeiros designou um novo interlocutor para o debate, que teria desrespeitado o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), formalizado em reunião ocorrida em fevereiro.
– Ele não só manteve a exigência, como disse ter restrições a outros locais do estádio. Queremos a segurança do torcedor, mas a autoridade pública não pode variar de posição a todo o momento – disse o vice-presidente.
Apesar da falta de um representante do Grêmio, a reunião prossegue. A Arena Porto-Alegrense, gestora do estádio, continuará tentando demover as autoridades da segurança da decisão de exigir cadeiras. Alegará que a colocação de mais barras anti-esmagamento (gradis) impedirá os torcedores, que ficarão de pé, de realizar a avalanche. A interdição do setor de arquibancadas, que comporta 8,5 mil pessoas, ocorreu dia 31 de janeiro. Na véspera, um grupo de torcedores havia caído no fosso durante a avalanche que se seguiu ao gol marcado por Elano, na partida contra a LDU, do Equador, pela Libertadores.
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