quinta-feira, 21 de março de 2013

Colunistas opinam sobre as alternativas do Grêmio para enfrentar o Fluminense

– Se falar que não penso no Fluminense, estou mentindo – reconheceu Vanderlei Luxemburgo depois da vitória por 3 a 1 contra o Pelotas, na quarta-feira.




Na resposta do técnico, estava embutida sua preocupação com a ausência de Elano na partida do dia 10 de abril, que marca a retomada da Libertadores.



Os quatro jogos pelo Gauchão que ainda serão disputados até lá servirão como laboratório para que Luxemburgo encontre a melhor formação. Sábado, contra o Caxias, serão três atacantes. Na entrevista de quarta, o técnico não descartou um sistema mais sólido na marcação, em que três volantes ofereceriam liberdade de criação a Zé Roberto, o único armador. Há quem simplifique e defenda a troca de um meia por outro. No caso, Elano por Marco Antonio. Zero Hora ouviu colunistas para saber o que julgam mais adequado para o jogo que pode valer vaga nas oitavas de final da Libertadores. Confira:



O que pensam os colunistas



Diogo Olivier



O ideal seria mudar o menos possível a estrutura de time, até para não interferir em nada no posicionamento do Barcos, que está dando 100% certo. Assim, Marco Antonio seria o nome indicado no lugar de Elano. O problema é que Marco Antonio não tem acrescentado a qualidade necessária quando recebe as oportunidades. Portanto, Luxemburgo tem a ótima chance de montar um 4-2-3-1 ofensivo, escalando Kleber ou Welliton pelos lados e Zé Roberto centralizado. Barcos, claro, lá na frente. Para dar certo, este dois jogos com Caxias e Cruzeiro, pelo Gauchão, são fundamentais antes de enfrentar o Fluminense. Se Luxa não acertar esta recomposição defensiva nestas duas partidas de treino, então, paciência: é Marco Antonio em um 4-4-2 clássico.



Luiz Zini Pires



Sem Elano, o Grêmio perde inteligência. Sem outro meia de ligação igual ou parecido na reserva, vencer o Fluminense fica mais difícil. A opção óbvia – e pior, pela quase absoluta ausência de boas apresentações do jogador – seria Marco Antonio. Como ele não cria, Luxemburgo poderia modificar o esquema. Chamar Kleber e ajustá-lo ao lado de Vargas e Barcos é a melhor saída. Assim, adotaria o 4-3-3, com um time equilibrado, disposto ao ataque, mas capaz de se defender com oito, talvez nove jogadores. Se o Grêmio precisa atacar, nada mais natural do que chamar três atacantes de verdade. Sendo que Vargas, Kleber e Barcos também têm a qualidade do passe, sabem jogar fora da área e tabelar.



Wianey Carlet



O ideal é o 4-4-2 contra o Fluminense, manter o esquema que vem sendo adotado na maior parte dos jogos, e não se aventurar com ofensivismos. Primeiro, porque o Grêmio não tem necessidade premente de ganhar o jogo. Segundo, não é um adversário qualquer, portanto, jogar aberto, faceiro e com poucos marcadores é temerário. O Fluminense joga na casa dele e fora do mesmo jeito. É mais conveniente um time com Marco Antonio para reforçar a capacidade de marcação.



4-3-1-2

Nesta formação, o Grêmio atuaria com um losango no meio-campo, três marcadores e apenas um armador. Após a vitória contra o Pelotas, Luxemburgo cogitou essa opção para dar mais liberdade a Zé Roberto. Além de favorecer o camisa 10, André Santos e Pará também subiriam mais ao ataque, resguardados por Adriano, Fernando e Souza.









4-3-3

Com Welliton e Vargas pelos lados, o Grêmio poderia aproveitar a velocidade dos atacantes pelos lados do campo. Se a opção for por Kleber, o Gladiador acrescentaria ao time a característica de recuar para auxiliar a Zé Roberto no meio-campo.









4-4-2

Se mantiver o esquema que vem utilizando, o Grêmio terá Marco Antonio na função de Elano, armando o jogo pelo lado direito, alinhado com Zé Roberto. Por ter mais vigor na marcação, a presença de Marco Antonio dará mais liberdade para os volantes e laterais

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