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Diego Vara / Agencia RBS
Luís Henrique Benfica
Cada fase da competição dá direito a uma cota, paga pela Conmebol ao clube mandante. A primeira etapa, que reduz o período de duração da pré-temporada, é compensada com R$ 460 mil. O time eliminado recebe R$ 116 mil como prêmio de consolação. Somadas todas as fases, o campeão irá faturar R$ 9,2 milhões. No caso do Grêmio, que pretende trabalhar com uma folha salarial de R$ 3 milhões, o título garantiria três meses de pagamento.
A Libertadores também incrementa a venda de produtos licenciados, como camisetas, e propicia o lançamento de novas promoções para sócios. Também abre a perspectiva de revisão de alguns contratos publicitários, uma vez que a marca do patrocinador obtém maior visibilidade.
Outra boa fonte de renda são as bilheterias. Este ano, os cinco jogos em casa (um na primeira fase, três na de grupos e um nas oitavas, etapa em que o Grêmio foi eliminado) renderam R$ 8,3 milhões. O único contratempo é que esta receita não migra direto aos cofres do clube. Pelo contrato com a OAS, a distribuição de lucros da Arena só se dê a cada seis meses, após ser apurado o valor líquido. Feitas as contas, o Grêmio fica com 65%. Na última reunião do Conselho, houve queixas quanto ao fato de a parceira não ter comunicado os lucros do primeiro semestre.
Por fim, a conquista do título continental abre as portas para o Mundial de Clubes. Nesse caso, o faturamento é ainda mais expressivo. Em 2012, o título obtido na vitória contra o Chelsea rendeu ao Corinthians R$ 10,5 milhões.
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