O dia 26 de novembro de 2005 marcou muito mais que um dia de futebol. Foi o dia em que a imortalidade gremista veio à tona mais uma vez. O dia em que oito milhões de torcedores viveram um turbilhão de emoções em 114 minutos.
Conhecida como a Batalha dos Aflitos, a partida que recolocou o Tricolor no lugar de onde nunca deveria ter saído, ainda emociona aqueles que se transportam para a tarde quente de novembro de 2005. Dois pênaltis em favor do Náutico, sete jogadores em campo e uma torcida apaixonada que depositava toda a esperança em um grupo que vestia o manto azul, preto e branco. Esse era o panorama que se desenhava no estádio dos Alfitos.
Da defesa espetacular do goleiro Galatto, com os pés, em uma cobrança de pênalti de Ademar, até o gol do jovem Anderson passaram-se dois minutos. O gol do camisa 17 do Grêmio poucos viram ao vivo. A comemoração do torcedor com a defesa do arqueiro gremista ainda estava latente quando a bola tocou as redes do goleiro Rodolpho. O Grêmio vencia não só o Náutico, mas uma arbitragem confusa e um estádio todo contra os guerreiros tricolores. O Grêmio estava de volta à elite do futebol brasileiro.
Desde então, a data é lembrada como o “Dia da Garra Gremista”, em decisão do Conselho Deliberativo em 2006.
Ficha do jogo:
Náutico 0 x 1 Grêmio
Estádio dos Aflitos – Recife/PE
26.11.2005 – 15h (horário local)
Grêmio:
Galatto; Patrício, Domingos, Pereira e Escalona; Nunes, Sandro, Marcelo Costa e Marcel (Anderson); Lipatin (Marcelo Oliveira) e Ricardinho (Lucas).
Náutico:
Rodolpho; Bruno Carvalho (Miltinho), Tuca, Batata e Ademar; Tozo (Betinho), Cleisson, Davi (Romualdo) e Danilo; Kuki e Paulo Matos.
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