sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Túnel do Tempo: relembre jogos entre Grêmio e Coritiba no Olímpico

Para marcar os últimos dias do Olímpico, ZH publica, às vésperas de jogos no estádio, estatísticas e curiosidades dos confrontos com o adversário do Grêmio. Confira o histórico dos duelos com o Coritiba:




Retrospecto no Olímpico

24 jogos

17 vitórias do Grêmio

2 vitórias do Coritiba

5 empates



Primeiro jogo: 25/9/1960, Taça Brasil - Grêmio 3x3 Coritiba

Último jogo: 31/7/2012, Copa Sul-Americana - Grêmio 1x0 Coritiba

Maior goleada: 29/2/1984, Brasileirão - Grêmio 5x0 Coritiba

Placar mais repetido: 1 a 0 (seis vezes)



A NOITE DOS 5 A 0





Aquele Grêmio do dia 29 de fevereiro de 1984 tinha muitos dos jogadores que em dezembro haviam sido campeões mundiais - Baidek, Paulo César Magalhães, Bonamigo, Renato, Tarciso, Caio. Mas Mazaropi agora defendia o gol do Vasco (no Olímpico, a camisa 1 era do bigodudo João Marcos), Paulo Cesar Caju e Mário Sérgio já tinham ido embora, e, na casamata, Valdir Espinosa deu lugar ao experiente Carlos Froner. A goleada de 5 a 0 sobre o Coritiba, com gols de Paulo César, Tarciso, Leandro, Luís Eduardo e Guilherme Macuglia, fechou a participação tricolor na primeira fase do Brasileirão. O time fez ótima campanha no campeonato, com 14 vitórias, seis empates e apenas quatro derrotas - só parou nas semifinais: depois de vencer o Vasco por 1 a 0 no jogo de ida, tomou 3 a 0 no Rio.



PROTESTOS E NOTA ZERO



Há quase 37 anos, o Grêmio levou uma virada que gerou protestos da torcida às portas do vestiário no Olímpico - a Brigada Militar precisou intervir. No dia 23 de outubro de 1975, pelo Brasileirão, Zequinha fez 1 a 0 sobre o Coritiba, mas o meia Eli Carlos empatou em uma falha do zagueiro Beto Bacamarte - que também erraria no segundo gol, também marcado por Eli Carlos (Beto mereceu nota zero na cotação de Zero Hora). Quando o jogo ainda estava 1 a 1, Tarciso foi expulso por reclamação. Quando o jogo já estava 2 a 1 para o Coxa, Zequinha desperdiçou um pênalti. Por fim, o mesmo Eli Carlos fechou o placar em 3 a 1.



FIM DA INVENCIBILIDADE



A outra vitória paranaense no Olímpico foi conquistada em 17 de novembro de 1996. Já classificado para as oitavas de final do Brasileirão, o Grêmio de Felipão perdeu por 2 a 0, gols de Basílio e Pachequinho. Foi a primeira derrota em casa naquele campeonato. Se vencesse, o time assumiria a liderança; com a derrota, caiu para o quarto lugar. O Grêmio ainda perderia para o Sport na Ilha do Retiro e para o Goiás em Porto Alegre _ mas terminaria o ano com o bicampeonato brasileiro.



Números

O Grêmio marcou

44 gols

O Coritiba, apenas

16 gols



POR ONDE ANDA?



Maior título do Grêmio nos últimos 11 anos, a conquista da Copa do Brasil de 2001 teve um capítulo especial na noite de 30 de maio, com a vitória por 3 a 1 contra o Coritiba, no Olímpico, no jogo de ida das semifinais. Um dos destaques foi o lateral Anderson Lima, que recebeu nota 8 na cotação de ZH. Auxiliar do técnico Jorginho, do Bahia, Anderson, 39 anos, diz que aquela Copa do Brasil foi o maior título de sua carreira.



Zero Hora - Ainda recorda da vitória por 3 a 1 contra o Coritiba em 2001?

Anderson Lima - Lembro de tudo. Saímos perdendo por 1 a 0, Warley empatou, sofri um pênalti, Zinho desempatou e fiz o terceiro, de falta (depois, acabou sendo expulso por levar o segundo cartão amarelo).



ZH - O que representou aquele jogo na campanha do título?

Anderson Lima - Ali sentimos que poderíamos ser campeões. A partida representou nosso momento de maturidade. Era uma equipe de muita qualidade. Foi a maior conquista de minha carreira. Sou grato até hoje ao Grêmio. Foi o clube que me levou à Seleção Brasileira.



ZH - Que lembranças você levará do Olímpico?

Anderson Lima - Estive aí este ano com o Bahia. Quando entrei no estádio, me deu um aperto no coração. Revivi todos os momentos vitoriosos que passei no estádio. Fico triste pelo Olímpico, mas feliz pela baita Arena que o Grêmio está construindo.



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