terça-feira, 20 de março de 2012

Grêmio pretende ser o clube com mais sócios do Brasil em 2013

Não é "só" estar na Libertadores o objetivo do Grêmio para 2013. O Tricolor gaúcho pretende iniciar a Era Arena com o maior número de sócios do Brasil, posto atualmente ocupado pelo Inter.




Com 65 mil sócios ativos, a direção espera chegar em dezembro, ou mais tardar, na virada do ano, com mais de 106 mil, número que os colorados ostentam. No entanto, o clube evita falar o nome do rival, tampouco o número de sócios:



- Temos a ambição de, além de contar com o melhor e mais moderno estádio do país, sermos o clube com mais sócios - afirmou o executivo de marketing Paulo César Verardi.



O dirigente faz mistério de como pretende impulsionar este aumento no quadro social. Entretanto, um dos pontos para ampliar o atual número está concentado em Vanderlei Luxemburgo. O Grêmio já lançou uma campanha publicitária com o técnico multicampeão convocando os fãs a lotarem o estádio no último ano do Olímpico. Verardi lembra que, apesar do pouco tempo de Olímpico, o comandante já demonstra uma sintonia muito grande com os torcedores.



Atualmente, o Tricolor gaúcho apresenta cinco modalidades de sócios: remido (isento de pagamento), contribuinte e proprietário (que pagam R$ 86 por mês e têm isenção de ingresso), sócio-torcedor diamante (que investe R$ 45 e tem desconto de 50% na entrada do jogo), o sócio-torcedor ouro (R$ 26, com 10% de desconto no ingresso) e os locatários de cadeiras (R$

Além disso, os associados poderão escolher o setor na nova casa gremista, que passará por um critério de antiguidade. Na Arena, os direitos não serão extintos. Pelo contrário.




Os patrimoniais, contribuintes e proprietários, por exemplo, poderão ingressar na Arena pelo custo da mensalidade, como funciona no Olímpico. Os sócios torcedores também mantêm o padrão. Seguirão pagando um determinado custo pelo bilhete, além do valor mensal.





Grêmio prepara um sistema informatizado na Arena para evitar lugares vazios no estádio (Foto: Juliano Kracker, Divulgação)



As opções de mensalidades, no mínimo, vão dobrar. No Olímpico, o sócio depara com valores fixos independentemente da posição do assento. Na Arena, haverá duas alternativas de preço para cada anel. No centro, o preço é mais caro e, atrás do gol, o torcedor paga menos. A hierarquia sofrerá uma mudança em relação ao Olímpico, alinhada com a experiência europeia. Quanto mais perto do gramado, mais caro será o ingresso ou o plano para os sócios.



Como o número de associados (65 mil) já superior à capacidade da Arena (60,5 mil), o Grêmio prepara um sistema informatizado para evitar lugares vazios no estádio. O sócio que não for a um determinado jogo comunicará a sua ausência pela internet. Será uma espécie de parceria. Se o local for adquirido por outro torcedor, esse sócio receberá 50% dos lucros da venda - valor a ser abatido de sua mensalidade. O Grêmio se inspira no modelo do Barcelona, que conta com 170 mil sócios atualmente e vê a cada rodada o Camp Nou mais lotado.



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