terça-feira, 14 de maio de 2013

Imprensa colombiana diz que Grêmio pode correr mais que Santa Fe na altitude Adversário do time de Luxemburgo sofre com o desgaste pelo acúmulo de jogos nos últimos dias

Aconteceu o que ninguém poderia cogitar. Jornais colombianos admitem nesta terça-feira que o Grêmio terá melhores condições físicas do que o Santa Fe mesmo nos 2,6 mil metros de Bogotá. A explicação, dizem, está no desgaste a que vem sendo submetida a equipe local nos últimos dias.

Desde 2 de abril, o Santa Fe disputou 14 partidas - quatro pela Libertadores, sete pela Liga Postobon, o campeonato nacional colombiano, e três pela Copa Postobon, um torneio similar à Copa do Brasil. No mesmo intervalo de tempo, o Grêmio jogou sete.

Neste período, a equipe acumulou 23 horas de avião, o tempo de deslocamento entre a ida e volta a Porto Alegre, para a partida de 1º de maio, na Arena.

Somando as participações em todos os torneios, quem mais jogou foi o zagueiro Francisco Meza, escalado por 990 minutos nos últimos 42 dias. Depois, vem o meia argentino Omar Pérez, de 32 anos, com 972 minutos.

O centroavante Crístian Borja esteve em campo por dez oportunidades. Ressalve-se que ele não é titular do time. Tem entrado mais no segundo tempo e ainda assim é o goleador do Santa Fe na Libertadores, com quatro gols. 

— É preciso recuperar os jogadores de forma mais rápida, mas não nos queixamos. Até a hora da partida, todos terão assimilado bem — confia o preparador físico Esteban Gesto, com passagem pelo Grêmio em 1987.

Neste contexto, a conclusão dos jornalistas é de que o coração dos jogadores do Santa Fe será mais importante do que as pernas contra o Grêmio.

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