Aconteceu o que ninguém poderia cogitar. Jornais colombianos admitem
nesta terça-feira que o Grêmio terá melhores condições físicas do que o
Santa Fe mesmo nos 2,6 mil metros de Bogotá. A explicação, dizem, está
no desgaste a que vem sendo submetida a equipe local nos últimos dias.
Desde
2 de abril, o Santa Fe disputou 14 partidas - quatro pela Libertadores,
sete pela Liga Postobon, o campeonato nacional colombiano, e três pela
Copa Postobon, um torneio similar à Copa do Brasil. No mesmo intervalo
de tempo, o Grêmio jogou sete.
Neste período, a equipe acumulou
23 horas de avião, o tempo de deslocamento entre a ida e volta a Porto
Alegre, para a partida de 1º de maio, na Arena.
Somando as
participações em todos os torneios, quem mais jogou foi o zagueiro
Francisco Meza, escalado por 990 minutos nos últimos 42 dias. Depois,
vem o meia argentino Omar Pérez, de 32 anos, com 972 minutos.
O
centroavante Crístian Borja esteve em campo por dez oportunidades.
Ressalve-se que ele não é titular do time. Tem entrado mais no segundo
tempo e ainda assim é o goleador do Santa Fe na Libertadores, com quatro
gols.
— É preciso recuperar os jogadores de forma mais rápida,
mas não nos queixamos. Até a hora da partida, todos terão assimilado
bem — confia o preparador físico Esteban Gesto, com passagem pelo Grêmio
em 1987.
Neste contexto, a conclusão dos jornalistas é de que o
coração dos jogadores do Santa Fe será mais importante do que as pernas
contra o Grêmio.
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