Mal terminou o Campeonato Brasileiro e a diretoria do Grêmio mergulhou de cabeça no mercado. Desde então sete jogadores foram contratados, com investimento estimado em pouco menos de R$ 16 milhões.
A estratégia do presidente Paulo Odone e do diretor-executivo Paulo Pelaipe é clara: investir alto nos grandes nomes, e apostar em jovens de baixo custo. Esta divisão de ações permite ao clube prospectar reforços caros e adquirir os direitos econômicos, vencendo concorrentes que podem apenas recorrer a empréstimos.
As duas maiores contratações estão no ataque. O Grêmio pagará ao Palmeiras R$ 5 milhões por 50% dos direitos de Kleber, e R$ 10 milhões ao Shakhtar Donetsk por 70% de Marcelo Moreno. Houve investimento também no acerto com o jovem zagueiro Douglas Grolli, rendendo aproximadamente R$ 700 mil ao Chapecoense.
Marcelo Moreno exigiu o maior investimento (Foto: Eduardo Cecconi/Globoesporte.com)Todos os demais chegam ao Estádio Olímpico sem custo de contratação, apenas de salários e eventuais luvas. Marco Antônio (Portuguesa), Sorondo (Inter) e Pablo (Ceará) encerraram, ou encerram ao final do ano, contratos com os seus respectivos ex-clubes - e por isso serão apresentados apenas no início da pré-temporada, em 04 de janeiro; e Felipe Nunes saiu do Independente de Limeira em razão de uma indefinição contratual - o clube do interior paulista ameaçou recorrer para ser ressarcido.
Pelo menos outros dois reforços serão anunciados. Para a defesa, o favorito é Henrique, zagueiro do Barcelona emprestado ao Palmeiras. A ideia é comprar seus direitos econômicos. Para o meio-campo, o preferido é Carlos Eduardo, do Rubin Kazan, que tenta ser liberado por empréstimo com baixo custo. As duas negociações estão em andamento, e podem ser concluídas nesta semana.
Jogador Investimento
Marcelo Moreno R$ 10 milhões por 70% dos direitos
Kleber R$ 5 milhões por 50% dos direitos
Douglas Grolli R$ 700 mil por 70% dos direitos
Pablo fim de contrato com o Ceará
Marco Antônio fim de contrato com a Portuguesa
Sorondo fim de contrato com o Inter
Felipe Nunes brecha contratual com o Independente
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