São esperados mais de 40 mil torcedores no próximo domingo, no Estádio Olímpico. E a motivação dos gremistas para o confronto com o Flamengo não está na tabela do Campeonato Brasileiro - o Grêmio pouco ambiciona, e também quase não corre riscos.
O que mobiliza os tricolores é o reencontro com Ronaldinho Gaúcho, considerado "traidor" por duas vezes: há dez anos, quando foi para o francês PSG; e no início de 2011, ao preferir jogar no Flamengo. Mas o técnico Celso Roth pede aos torcedores foco no jogo, e não em Ronaldinho.
Além do discurso recorrente de civilidade - pedindo moderação nos protestos - ele prefere ver a dita "revanche" em segundo plano. Ao invés das vaias ao jogador do Flamengo, Roth quer o incentivo ao Grêmio.
- O importante é que o torcedor venha para nos ajudar, para estar conosco, para nos empurrar. Nós precisamos do torcedor. Isso sim é fundamental. Se vai protestar desse ou daquele jeito, que seja dentro dos limites normais. E na hora que a bola rolar, precisamos do torcedor do nosso lado - afirmou.
Segundo Roth, embora distante da classificação à Libertadores, o jogo é decisivo por ser um clássico. E nada será alterado na preparação do grupo em função do ambiente criado pelos gremistas para recepcionar Ronaldinho:
- O Grêmio também tem um clima de decisão, como em todos os jogos. É um clássico, é um jogo importante, mas estamos trabalhando dentro da nossa rotina. Não mudaremos nada em função dessa situação que está presente. O torcedor, dentro dos limites normais, tem direito a fazer o que quiser.
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