domingo, 22 de maio de 2011

Preconceito NUNCA!

' Racismo: doutrina dos que pregam a superioridade de certas raças humanas; política de preservar a pureza da raça.'



Este assunto já foi abordado diversas vezes ao longo dos anos, e sinceramente, fazia tempo que tal tema não era mencionado. Já estava com poeira, com cada um no seu canto. Entretanto, nesta terça-feira Zé Roberto alegou:



- Houve isso. Quando eu estava aquecendo, o torcedor começou a fazer imitações de macaco. Aconteceu quando peguei na bola algumas vezes. Alguns companheiros me disseram que isso é normal. Fiquei meio assustado. É ruim. Vivi em alguns países e nunca sofri esse tipo de situação. É ruim no seu país você viver isso. É lamentável. É um sentimento nojento – disse Zé Roberto.



Lamentável é ver que isso ainda existe.Tanto o racismo como a idéia de que a torcida do Grêmio é toda racista. Nojento é ter que ver tanta repercussão neste assunto novamente.



A geração de torcedores que é vista hoje dentro do estádio, já nasce com a idéia de que os torcedores do co-irmão são denominados macacos. Mesmo que você tente ensinar outros 'termos', este obviamente vai ser o mais comum em meio a 'sociedade gremista'. Errado é, mas o podemos fazer se os vemos se auto-denominando macacos? Eles MESMOS!



Há quem discorde, mas, se o Estado, o co-irmão e sua própria torcida quer ver alguma mudança, que comecem por eles mesmos. Em seus jogos é comum vermos pessoas trajadas com fantasias de 'macacos'. Eles cantam “ah, eu sou macaco”, além de também possuirem um mascote de tal animal. Durante toda sua história, o termo só foi aumentando sua utilização.



O ponto certo onde os gremistas passaram a chamar os colorados de ‘macacos’, foi quando reformaram o seu Estádio, no qual eles tiveram que assistir os jogos de fora do estádio, subindo nas árvores. Foi assim, da forma ‘ironizada’ que o apelido pegou.







Daí tu para e pensa: quem somos nós para falar de preconceito né? Até os anos 50 o Grêmio nunca havia admitido um jogador negro. Se o time tivesse um jogador de tal cor, perderia o campo. Somente ‘alemães’ eram admitidos. Tesourinha, ex-craque do Internacional, foi quem quebrou o preconceito ao sair do Vasco para jogar no Grêmio em 1953. Desde então não existe qualquer tipo de preconceito! Alias, há fotos de negros no time do Grêmio nos anos 20, 30 e 40 (todos jogavam não sendo ‘oficiais’, pois como disse anteriormente, o Grêmio poderia perder o campo). Desde 1925 tinhamos jogadores de cor, enquanto que o co-irmão foi contratar o primeiro negro somente em 1928.







Outro fato curioso é o que o co-irmão nunca tiveram um ídolo negro! O Grêmio? Lara (está presente até no Hino do clube); Anderson (grande jogador, que se tornou ídolo após a ‘Batalha dos Aflitos); Everaldo (a única estrela dourada que possui na bandeira do Grêmio, é em sua homenagem); Ronaldinho Gaúcho (que não vem comentar) e temos até o Lupicínio Rodriges, autor de nosso hino tão amado.



Agora vocês vem com a história de que gremista é preconceituoso? O torcedor gremista NAO é racista, não pode ser chamado assim, de modo como nenhum outro torcedor de qualquer time pode. Sejamos realista.





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