Na antevéspera de Natal, o Marco Souza, repórter de ZHEsportes,
pediu-me que fosse um dos colunistas a sugerir presentes que o Papai
Noel poderia trazer para gremistas e colorados. Para o Grêmio, imaginei
que o Robinho seria um regalo com o tamanho que a temporada exige.
Dias
depois, um seguidor no Twitter me identificou como o “jornalista que
sugere Robinho para o Grêmio”. Pois bem, eis que fevereiro pode começar
com um camisa 7 capaz de estremecer a Arena. Robinho cairá como uma luva
no cenário atual do clube.
Primeiro, porque potencializará
ainda mais o entusiasmo da torcida com a Libertadores. Imaginem um plano
de sócios combinando a nova estrela do time com lugar garantido no
estádio nesta caminhada pelo tri da América? É sucesso garantido.
Dentro
de campo, Robinho é o jogador que falta no time de Roger, o cara para
ocupar o lado esquerdo e dividir com Luan as atenções dos zagueiros. Sem
contar que tem selo de craque.
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Há
quem condene sua contratação pelo alto salário, fora dos padrões atuais
do Grêmio. Conhecendo a cartilha dos vestiários nesses 20 anos de
jornalismo esportivo, posso garantir: jogador de futebol sabe reconhecer
quem merece ganhar mais, no caso, o craque do time. Até porque tem
consciência de que ele resolverá na hora da decisão.
A favor de
Robinho há ainda seu perfil agregador e de jogador comprometido. Roger
deve estar esfregando as mãos à espera da cereja para o seu time. Mesmo
que Robinho exija um período para se recondicionar – afinal, volta da
China e pouco jogou lá – trata-se de contratação com acerto garantido.
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