terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Diretor da OAS crê em assinatura de aditivo com Grêmio nesta quarta e fala das chances da Arena na Copa Carlos Eduardo Paes Barreto projeta maior aproximação entre clube e empreiteira após formalização de acordo


Ainda nesta semana, a parceria entre Grêmio e OAS entrará, finalmente, em uma nova fase. A tão esperada assinatura do aditivo do contrato da Arena, renegociado exaustivamente durante todo o ano passado entre o presidente Fábio Koff e Carlos Eduardo Paes Barreto, Diretor Superintendente da OAS Arenas, está agendada para ocorrer nesta quarta-feira.
Em entrevista a Zero Hora em Natal-RN, onde a Arena das Dunas, palco potiguar na Copa em junho, foi inaugurada neste domingo, Barreto analisou as mudanças na relação entre Grêmio e empreiteira a partir da formalização do acordo. E também falou sobre a chance de o estádio do Grêmio receber jogos do Mundial caso a sede de Curitiba não fique pronta a tempo.
Zero Hora - Quando este acordo com o Grêmio será assinado?
Carlos Eduardo Paes Barreto - Creio que no dia 29 (quarta-feira). O aditivo é muito complexo, uma negociação que aproxima mais o clube da Arena. É bem extenso e mexe em todos os contratos. A questão da obra, do recebimento. Cada um com seus cuidados, evidentemente. A gente estava concentrado na inauguração de Dunas. Agora, vamos sentar e resolver esta questão com o Grêmio.
ZH - O que mudará na relação Grêmio e OAS com este aditivo?
Barreto - Vai aproximar mais as duas partes. O Grêmio, com uma ajuda financeira nossa, poderá preparar a mudança definitiva para a Arena e também concluir seu CT. Nossos objetivos passam a ser os mesmos tanto na área imobiliária, na qual o clube terá participação, como também no quadro social, que também teremos parte. O objetivo desta negociação foi estreitar a parceria. Desde aquele anúncio em junho, após a aprovação no conselho, passamos seis meses construindo estes documentos. Desde o recebimento da obra, como funcionará a parte imobiliária, o próprio quadro social, e também os novos planos de marketing.
ZH - E o aproveitamento das áreas comerciais e venda dos naming rights?
Barreto - Já temos encaminhamentos sobre estas questões. O Grêmio lá dentro da Arena, presente, será muito importante. Acredito muito que teremos um ótimo resultado trabalhando firme, em conjunto. O clube, com a força de sua marca, juntamente a empresa gestora, focada no negócio. Somando estas forças, teremos sucesso. Não só em relação a naming rights, mas também novos patrocínios e alocação de espaços comerciais. Também queremos ampliar o número de sócios-torcedores. É tudo o que a gente sempre planejou desde o início.
ZH - Com a indefinição em Curitiba, a Arena poderá receber jogos da Copa?
Barreto - Está plenamente apta para isso. O projeto, a execução e a entrega tiveram validação por experts da Fifa. A prova foi o amistoso entre Brasil e França no ano passado. É um equipamento que dá uma flexibilidade muito grande. E a Fifa valoriza isto nas áreas de hospitalidade (lounges, camarotes e tribunas) pelo fato de receber muitos convidados e profissionais de imprensa. Eu e o presidente Koff sempre colocamos a Arena à disposição. Mas será uma definição política e técnica deles. Caso eles entendam que nosso estádio é a melhor solução, a gente se posicionará.
ZH - A Fifa já indicou a vocês se isto pode ocorrer?
Barreto - Hoje a pressão é para que Curitiba resolva seus problemas. Mas isto é futebol, a conversa é boa por conta disso. As especulações acontecem. O fato é que Curitiba precisa dar uma resposta definitiva para a Fifa. Caso contrário, o plano B será cada vez mais materializado.

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