Um dos pontos altos da comemoração da conquista dos 30 anos
da Libertadores da América de 1983 e que iniciou a celebração na Arena
do Grêmio, foi a confraternização realizada entre os atuais membros do
Conselho de Administração do Tricolor, comissão técnica da época e os 24
idolos que entraram para a história do Grêmio. Chamado a prestar a sua
homenagem o presidente Fábio Koff, emocionado por rever seus ex-atletas,
saudou a todos os presentes, os atuais membros do CA, ex-integrantes da
diretoria do Grêmio de 1983.
"Foi um caminho difícil, conquistado com dedicação e garra. Esta
equipe que aqui está comandada por Espinosa marcou o Grêmio no cenário
sul-americano e mundial. Marcou pela conquista e estilo de futebol. Em
83 nos tínhamos uma equipe de 30 atletas dos quais mais da metade era
oriunda da categoria de base e algumas contratações pontuais. Vocês
escreveram a página mais rica da história do Clube. Deus me deu o
privilégio de viver aquele momento e de poder vivenciar o Clube na
atual condição de presidente mais uma vez."
Koff ainda falou sobre o seu retorno ao Grêmio: "Voltei 30 anos
depois por que me considero devedor. O Grêmio me deu alegrias, projeção e
popularidade, emoções extraordinárias. Voltei para pagá-las."
O presidente marcou a ocasião com a entrega de uma placa em homenagem
ao aniversário do título ao ex-atacante Tarciso, representando os
demais atletas, que também receberam o presente, enaltecendo a "presença
importante na brava caminhada até a conquista da Libertadores da
América de 1983."
Em nome dos ex- atletas, Tarciso agradeceu a homenagem e a placa: "O
senhor foi o grande comandante desse navio que atravessou a América e
nos levou até o Japão para fazer a alegria do nosso exercito gremista. O
senhor e a direção acreditaram na nossa capacidade assim como o
técnico Espinosa que nos dizia sempre que era difícil, mas não
impossível. Nada poderia ser maior do que esse título", devolveu o
ex-ponteiro direito, também entregado a Koff uma placa alusiva à data.
Estiveram presentes ao evento, o presidente do Conselho Deliberativo
do Grêmio, Raul Régis de Fretas Lima, o técnico à época da conquista,
Valdir Espinosa, e elenco. Destaque para os dois ex-atletas que
marcaram os gols decisivos contra o Peñarol, Caio e César.
domingo, 28 de julho de 2013
Classificação atual - Brasileirão 2013
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A AMÉRICA AOS PÉS DO GRÊMIO PELA PRIMEIRA VEZ Tricolor recorda trajetória vitoriosa de 1983
Nesta data, há 30 anos, numa noite fria de quinta-feira, o Tricolor vencia por 2 a 1 o Peñarol, no Olímpico, e conquistava pela primeira vez a Copa Libertadores da América. Foi uma trajetória repleta de passagens dramáticas e emocionantes, escritas por personagens únicos, que hoje fazem parte da memória e das lembranças de quem viveu de perto aquele momento.
Nada aconteceu por acaso. Sob o comando do presidente Fábio Koff, o Clube planejou exatamente cada passo daquele ano de 1983. Como grande objetivo, a conquista do Mundial de Clubes do Japão, no final do ano. Para isso, obviamente, vencer a Libertadores se tornou obsessão. Aos poucos, o plantel comandado pelo jovem Valdir Espinosa foi sendo composto minuciosamente peça a peça, mesclando juventude e experiência. Após o insucesso da campanha de 1982 (primeira participação do Tricolor na competição), a direção viu na Libertadores de 83 a oportunidade, não só de reabilitação, mas de colocar o Clube de vez entre os maiores do Continente.
PRIMEIRA FASE:
Como vice-campeão do Campeonato Brasileiro de 1982, o Grêmio começou a primeira fase da Libertadores no Grupo 2, ao lado do Flamengo e de Bolivar e Blooming, campeão e vice da Bolívia. Ao contrário de hoje em dia, naquela época apenas o campeão do grupo obtinha a classificação pra fase seguinte. Portanto, qualquer tropeço na etapa inicial poderia ser fatal. A estreia foi contra o Flamengo, no Olímpico. Além da necessidade de começar bem a competição, o jogo reacendia a rivalidade entre as duas equipes que decidiram o Brasileirão no ano anterior, com vantagem para os cariocas. Baltazar abriu o placar para os visitantes e De León igualou em 1 a 1 na segunda etapa. O empate dentro de casa não foi considerado um resultado satisfatório obrigando o time a buscar recuperação nos jogos da Bolívia. O primeiro deles aconteceu contra o Blooming, em Santa Cruz de La Sierra, e o Tricolor venceu por 2 a 0, sem maiores dificuldades. O que a direção temia era, na verdade, a altitude de La Paz. Toda uma logística especial foi montada para este jogo começando pela alimentação dos atletas com a presença de uma nutricionista na delegação (uma novidade na época) e finalizando com a chegada no mesmo dia do jogo. Três dias depois de bater o Blooming, a delegação desembarcou em La Paz para vencer o Bolivar, de virada, por 2 a 1, com o histórico gol marcado pelo volante China. Os resultados do Flamengo em sua passagem pela Bolívia (empate com Blooming e derrota pro Bolivar) valorizaram ainda mais os triunfos do Tricolor fora de casa. Sendo assim, mais duas vitórias contra os bolivianos, no Olímpico, garantiriam a classificação gremista antecipadamente. Foi o que aconteceu: com o apoio da torcida, o Grêmio fez 2 a 0 no Blooming e 3 a 1 no Bolivar comemorando a vaga na semifinal. Na última rodada, apenas para cumprir tabela, goleada de 3 a 1 sobre o Flamengo, no Maracanã.
SEMIFINAIS
Motivado pelo bom desempenho na fase de classificação, com a melhor campanha dentre os 20 clubes participantes, o Tricolor chegou à semifinal ficando no Grupo 1 ao lado de Estudiantes/ARG e América/COL. A estreia foi em casa, contra os argentinos: vitória de 2 a 1. Três dias depois, o Tricolor conheceu sua primeira e única derrota na competição ao perder de 1 a 0 para o América, em Cáli. A recuperação veio no jogo seguinte, novamente contra os colombianos, vitória de 2 a 1, no Olímpico. Neste jogo, brilhou a estrela de Mazarópi, que defendeu uma penalidade máxima no final da partida mantendo o time vivo na competição. O jogo seguinte entrou para história do Grêmio como “A Batalha de La Plata”, onde o Tricolor empatou com o Estudiantes pelo placar de 3 a 3 após sofrer todos os tipos de pressões e agressões fora e dentro de campo. O confronto foi um marco na trajetória do Clube em busca do título. A classificação para grande final veio após um empate sem gols do próprio Estudiantes com o América, em Cali. Uma partida onde o Grêmio trabalhou forte fora de campo utilizando a influência do presidente Fábio Koff e a amizade com o clube colombiano.
FINAL
O adversário na decisão foi o grande Peñarol, do Uruguai, atual campeão mundial e que havia entrado na competição já na fase de semifinal. No primeiro jogo, no mítico estádio Centenário, empate em 1 a 1, com Tita fazendo o gol do Grêmio. O resultado foi muito comemorado, pois uma vitória no Olímpico, no jogo de volta, garantia o título ao Tricolor. Um novo empate levaria a decisão para uma partida extra, em Buenos Aires, campo neutro. No dia 28 de julho de 1983, o Tricolor entrou em campo para o jogo mais importante de sua história. Com o Olímpico lotado, o time de Espinosa venceu pelo placar de 2 a 1. Caio abriu o marcador no primeiro tempo. No segundo, Morena empatou para os uruguaios e Cesar, após cruzamento de Renato, fez o gol do título. O feito, inédito no Rio Grande do Sul, garantiu o Tricolor na decisão do Mundial, no Japão, culminando com a conquista do maior título da história do Clube até hoje. Desde então, o Grêmio passou a ser conhecido e respeitado como um dos granes times do planeta.
Clique aqui e confira a galeria de fotos da Libertadores de 1983.
RELEMBRE COMO FOI A FINAL DA LIBERTADORES DE 1983 CONTRA O PEÑAROL No dia 28 de julho de 1983 o Tricolor conquistava a América
Na noite do dia 28 de julho de 1983, há exatos 30 anos, o
Grêmio entrava em campo, no Olímpico lotado, para enfrentar o grande
Peñarol, do Uruguai, atual campeão mundial na época e um dos clubes mais
temidos no cenário sul-americano. Na primeira partida, em Montevideo,
empate por 1 a 1. No jogo de volta, em Porto Alegre, uma vitória simples
dava o título ao Tricolor.
Hoje é dia de recordar e celebrar os 30 anos deste feito que ficou marcado para sempre no coração de cada um de nós.
Confira abaixo, numa retrospectiva especial, como foi aquela grande final, o segundo jogo entre Grêmio x Peñarol, no dia 28 de julho de 1983.
Se preferir, no final, assista o video completo:
Os preparativos:
Seis dias se passaram desde o grande empate com o Peñarol, em Montevidéu.
Concentrados no próprio estádio Olímpico, os jogadores conviviam diariamente com a euforia dos torcedores. Foi assim durante toda a semana.
Esta foi a principal preocupação do técnico Valdir Espinosa.
A delegação do Peñarol desembarcou cedo em Porto Alegre. O grupo ficou concentrado no estádio Beira Rio. A chuva prejudicou os projetos dos uruguaios que tiveram que treinar no ginásio Gigantinho já que o gramado acabou não sendo liberado.
Por meio da imprensa, Renato e Olivera trocaram ofensas e o clima de animosidade estava armado para a partida final.
A torcida fez sua parte e acabou esgotando os ingressos. Fato bastante comemorado pela direção gremista que apresentou um lucro de aproximadamente 200 milhões de cruzeiros.
Como não poderia deixar de ser, o estádio Olímpico lotou muito cedo. No horário da partida, 21h30, ninguém mais saia e ninguém mais entrava.
Em uma parceria com a Zero Hora, o Grêmio colocou dois placares eletrônicos atrás das goleiras. Eles pediam o apoio do torcedor. Mas nem precisava.
O primeiro tempo:
O Grêmio entrou em campo com a mesma equipe que disputou o primeiro jogo, no Uruguai. Também com o mesmo uniforme: camisa tricolor, calções e meias brancas.
A grande presença de jornalistas dentro do gramado acabou atrasando o início da partida.
Quando o árbitro peruano, Edison Pérez, apitou o início o relógio apontava 21h50.
O jogo começou duro e violento, como todos esperavam. A catimba uruguaia prevalecia sobre a tentativa gremista de colocar a bola no chão.
Não demorou para o Tricolor dar o troco. Sem se deixar intimidar, o time de Espinosa mostrou que também sabia ser viril.
Com apenas 10 minutos de jogo, o Grêmio abriu o marcador: Renato cobrou escanteio da direita, no segundo pau. De León tentou de primeira, mas a bola acabou sendo rebatida para fora da área. Casemiro pegou o rebote e lançou Osvaldo entrando pela esquerda, atrás da zaga. O meia gremista chutou cruzado. A bola passou na frente do gol tomando o caminho da linha de fundo. Antes disso, Caio entrou de carrinho e empurrou para o fundo das redes. Grêmio 1 a 0!
Festa gremista no Olímpico!
O gol abalou a equipe uruguaia que continuou batendo.
O Grêmio, por sua vez, teve a oportunidade de ampliar aos 15 minutos: Paulo Roberto pegou uma sobra na entrada da área e soltou a bomba. O goleiro Fernandez fez grande defesa.
A partida seguiu disputada.
O campo embarrado devido á chuva da noite anterior dificultava as ações.
O Peñarol até detinha a posse de bola, mas não conseguia levar perigo.
O Grêmio teve mais uma chance aos 30: Tarciso entrou em diagonal, mas chutou fraco.
O Peñarol ainda tentou no final com Olivera, mas o chute do zagueiro uruguaio saiu por cima.
Foi o último lance dos primeiros 45 minutos.
O segundo tempo:
O time uruguaio voltou com mais atitude a passou a pressionar o Grêmio contra seu próprio campo. Renato tentava puxar os contra-ataques, mas não contava com a ajuda de Caio.
Saralegui e Salazar eram os donos da meia-cancha. Colocaram a bola no chão e trataram de jogar futebol. Bem diferente do que haviam decidido fazer na primeira etapa.
Apesar da superioridade dos visitantes, o Grêmio criou grande chance aos 11 minutos: Baidek pegou uma sobra na entrada da área e fez o passe para Osvaldo, entrando pela direita. Ele chutou forte, mas por sobre o gol.
Aos 15 minutos, Caio sentiu o tornozelo e pediu para deixar o gramado. César entrou no lugar dele.
Cinco minutos depois, o lance que deu origem ao gol de empate do Peñarol: Olivera sofreu falta dentro da meia-lua da grande área do Grêmio e deu início a uma grande confusão. O zagueiro uruguaio foi chutado por Osvaldo e retribuiu a agressão.
Na cobrança da falta, Morena acertou a barreira. A bola sobrou na direita para Venâncio Ramos. Ele foi derrubado por Tarciso, ao lado da área.
O mesmo Venâncio Ramos fez a cobrança no interior da área onde Morena apareceu para marcar de cabeça. Sem chance para Mazarópi.
O Peñarol era melhor e conseguiu o empate.
Festa dos milhares de torcedores uruguaios que lotaram boa parte das arquibancadas superiores do Olímpico.
O Grêmio sentiu o gol e o Peñarol cresceu na partida.
Logo após o gol de empate, o time uruguaio quase marcou outra vez: Mazarópi fez a defesa nos pés de Morena. No rebote, De León salvou sobre a linha evitando o segundo gol uruguaio.
A apreensão tomou conta do estádio Olímpico.
O título parecia escapar entre os dedos.
O empate levaria a decisão para um jogo extra em Buenos Aires, dia 02 de agosto.
Ninguém queria isto. Ninguém previa isto.
Com muita dificuldade para chegar ao ataque, o Grêmio buscava sempre a participação de Renato aberto pela direita. Aos 32 minutos, ao tentar um cruzamento para a área, ele conseguiu um arremesso lateral. Com pressa, cobrou para Tarciso que devolveu para Renato.
Cercado, no fundo de campo, pela direita, não tinha muita opção. A primeira alternativa foi levantar a bola e cruzar na área em busca de um milagre.
E o milagre se fez na figura de César.
O camisa 9, que recém havia entrado em campo, mergulhou de cabeça para marcar.
Um testaço fulminante que venceu o goleiro Fernandez, que ainda tocou na bola.
O gol foi um achado gremista. Veio na hora certa. Na hora em que o Grêmio mais precisava. Nunca, em toda a história do Tricolor, o gol foi tão bem-vindo.
A euforia tomou conta do torcedor.
Difícil aguentar tamanho sofrimento.
Os minutos que restaram foram um teste para o coração dos gremistas.
Dentro de campo, praticamente não existiu mais futebol.
Os jogadores gremistas chutavam para onde o nariz apontava.
Quando um jogador uruguaio pegava na bola, sempre aparecia um Tricolor para fazer a falta.
Assim o tempo foi passando.
Renato trocou socos com Venâncio Ramos e os dois acabaram expulsos.
O final:
Quando o peruano Édison Pérez apitou o final de jogo, a tensão deu lugar à alegria e à festa.
Uma festa jamais vista no estádio Olímpico, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
Os torcedores tomaram as ruas da capital gaúcha.
Uma grande festa foi organizada na avenida Érico Veríssimo, em frente ao prédio da Zero Hora.
O sonho havia virado realidade.
O Grêmio havia se transformado no maior clube do Continente.
Restava agora pensar no Mundial, em Tóquio, no final do ano.
E foi isso o que aconteceu: após a festa, todas as atenções se voltaram para o Hamburgo, campeão europeu e adversário naquele que seria o maior jogo da história do Clube, em dezembro, no Japão.
Um momento que nenhum gremista jamais vai esquecer.
Ficha técnica:
GRÊMIO 2 x 1 PEÑAROL
28/07/1983
Copa Libertadores da América
Jogo 12
Estádio Olímpico
GRÊMIO:
Mazarópi; Paulo Roberto, Baidek, De León e Casemiro; China, Osvaldo e Tita; Renato, Caio (César) e Tarciso.
Técnico: Valdir Espinosa
PEÑAROL:
Fernandez; Montelongo, Olivera, Gutierrez e Diogo; Bossio, Salazar e Saralegui; Silva (Peirano), Morena e Ramos.
Técnico: Hugo Bagnulo
GOLS:
Caio (GRE – 10 do 1ºT)
Morena (PEN – 25 do 2ºT)
César (GRE – 32 do 2ºT)
ARBITRAGEM:
Édison Pérez (PER)
Enrique Labo e Carlos Montalvan (PER)
BANCO DE RESERVAS
Beto, Leandro José , Paulo César, César e Tonho.
Assista o jogo!
Hoje é dia de recordar e celebrar os 30 anos deste feito que ficou marcado para sempre no coração de cada um de nós.
Confira abaixo, numa retrospectiva especial, como foi aquela grande final, o segundo jogo entre Grêmio x Peñarol, no dia 28 de julho de 1983.
Se preferir, no final, assista o video completo:
Os preparativos:
Seis dias se passaram desde o grande empate com o Peñarol, em Montevidéu.
Concentrados no próprio estádio Olímpico, os jogadores conviviam diariamente com a euforia dos torcedores. Foi assim durante toda a semana.
Esta foi a principal preocupação do técnico Valdir Espinosa.
A delegação do Peñarol desembarcou cedo em Porto Alegre. O grupo ficou concentrado no estádio Beira Rio. A chuva prejudicou os projetos dos uruguaios que tiveram que treinar no ginásio Gigantinho já que o gramado acabou não sendo liberado.
Por meio da imprensa, Renato e Olivera trocaram ofensas e o clima de animosidade estava armado para a partida final.
A torcida fez sua parte e acabou esgotando os ingressos. Fato bastante comemorado pela direção gremista que apresentou um lucro de aproximadamente 200 milhões de cruzeiros.
Como não poderia deixar de ser, o estádio Olímpico lotou muito cedo. No horário da partida, 21h30, ninguém mais saia e ninguém mais entrava.
Em uma parceria com a Zero Hora, o Grêmio colocou dois placares eletrônicos atrás das goleiras. Eles pediam o apoio do torcedor. Mas nem precisava.
O primeiro tempo:
O Grêmio entrou em campo com a mesma equipe que disputou o primeiro jogo, no Uruguai. Também com o mesmo uniforme: camisa tricolor, calções e meias brancas.
A grande presença de jornalistas dentro do gramado acabou atrasando o início da partida.
Quando o árbitro peruano, Edison Pérez, apitou o início o relógio apontava 21h50.
O jogo começou duro e violento, como todos esperavam. A catimba uruguaia prevalecia sobre a tentativa gremista de colocar a bola no chão.
Não demorou para o Tricolor dar o troco. Sem se deixar intimidar, o time de Espinosa mostrou que também sabia ser viril.
Com apenas 10 minutos de jogo, o Grêmio abriu o marcador: Renato cobrou escanteio da direita, no segundo pau. De León tentou de primeira, mas a bola acabou sendo rebatida para fora da área. Casemiro pegou o rebote e lançou Osvaldo entrando pela esquerda, atrás da zaga. O meia gremista chutou cruzado. A bola passou na frente do gol tomando o caminho da linha de fundo. Antes disso, Caio entrou de carrinho e empurrou para o fundo das redes. Grêmio 1 a 0!
Festa gremista no Olímpico!
O gol abalou a equipe uruguaia que continuou batendo.
O Grêmio, por sua vez, teve a oportunidade de ampliar aos 15 minutos: Paulo Roberto pegou uma sobra na entrada da área e soltou a bomba. O goleiro Fernandez fez grande defesa.
A partida seguiu disputada.
O campo embarrado devido á chuva da noite anterior dificultava as ações.
O Peñarol até detinha a posse de bola, mas não conseguia levar perigo.
O Grêmio teve mais uma chance aos 30: Tarciso entrou em diagonal, mas chutou fraco.
O Peñarol ainda tentou no final com Olivera, mas o chute do zagueiro uruguaio saiu por cima.
Foi o último lance dos primeiros 45 minutos.
O segundo tempo:
O time uruguaio voltou com mais atitude a passou a pressionar o Grêmio contra seu próprio campo. Renato tentava puxar os contra-ataques, mas não contava com a ajuda de Caio.
Saralegui e Salazar eram os donos da meia-cancha. Colocaram a bola no chão e trataram de jogar futebol. Bem diferente do que haviam decidido fazer na primeira etapa.
Apesar da superioridade dos visitantes, o Grêmio criou grande chance aos 11 minutos: Baidek pegou uma sobra na entrada da área e fez o passe para Osvaldo, entrando pela direita. Ele chutou forte, mas por sobre o gol.
Aos 15 minutos, Caio sentiu o tornozelo e pediu para deixar o gramado. César entrou no lugar dele.
Cinco minutos depois, o lance que deu origem ao gol de empate do Peñarol: Olivera sofreu falta dentro da meia-lua da grande área do Grêmio e deu início a uma grande confusão. O zagueiro uruguaio foi chutado por Osvaldo e retribuiu a agressão.
Na cobrança da falta, Morena acertou a barreira. A bola sobrou na direita para Venâncio Ramos. Ele foi derrubado por Tarciso, ao lado da área.
O mesmo Venâncio Ramos fez a cobrança no interior da área onde Morena apareceu para marcar de cabeça. Sem chance para Mazarópi.
O Peñarol era melhor e conseguiu o empate.
Festa dos milhares de torcedores uruguaios que lotaram boa parte das arquibancadas superiores do Olímpico.
O Grêmio sentiu o gol e o Peñarol cresceu na partida.
Logo após o gol de empate, o time uruguaio quase marcou outra vez: Mazarópi fez a defesa nos pés de Morena. No rebote, De León salvou sobre a linha evitando o segundo gol uruguaio.
A apreensão tomou conta do estádio Olímpico.
O título parecia escapar entre os dedos.
O empate levaria a decisão para um jogo extra em Buenos Aires, dia 02 de agosto.
Ninguém queria isto. Ninguém previa isto.
Com muita dificuldade para chegar ao ataque, o Grêmio buscava sempre a participação de Renato aberto pela direita. Aos 32 minutos, ao tentar um cruzamento para a área, ele conseguiu um arremesso lateral. Com pressa, cobrou para Tarciso que devolveu para Renato.
Cercado, no fundo de campo, pela direita, não tinha muita opção. A primeira alternativa foi levantar a bola e cruzar na área em busca de um milagre.
E o milagre se fez na figura de César.
O camisa 9, que recém havia entrado em campo, mergulhou de cabeça para marcar.
Um testaço fulminante que venceu o goleiro Fernandez, que ainda tocou na bola.
O gol foi um achado gremista. Veio na hora certa. Na hora em que o Grêmio mais precisava. Nunca, em toda a história do Tricolor, o gol foi tão bem-vindo.
A euforia tomou conta do torcedor.
Difícil aguentar tamanho sofrimento.
Os minutos que restaram foram um teste para o coração dos gremistas.
Dentro de campo, praticamente não existiu mais futebol.
Os jogadores gremistas chutavam para onde o nariz apontava.
Quando um jogador uruguaio pegava na bola, sempre aparecia um Tricolor para fazer a falta.
Assim o tempo foi passando.
Renato trocou socos com Venâncio Ramos e os dois acabaram expulsos.
O final:
Quando o peruano Édison Pérez apitou o final de jogo, a tensão deu lugar à alegria e à festa.
Uma festa jamais vista no estádio Olímpico, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
Os torcedores tomaram as ruas da capital gaúcha.
Uma grande festa foi organizada na avenida Érico Veríssimo, em frente ao prédio da Zero Hora.
O sonho havia virado realidade.
O Grêmio havia se transformado no maior clube do Continente.
Restava agora pensar no Mundial, em Tóquio, no final do ano.
E foi isso o que aconteceu: após a festa, todas as atenções se voltaram para o Hamburgo, campeão europeu e adversário naquele que seria o maior jogo da história do Clube, em dezembro, no Japão.
Um momento que nenhum gremista jamais vai esquecer.
Ficha técnica:
GRÊMIO 2 x 1 PEÑAROL
28/07/1983
Copa Libertadores da América
Jogo 12
Estádio Olímpico
GRÊMIO:
Mazarópi; Paulo Roberto, Baidek, De León e Casemiro; China, Osvaldo e Tita; Renato, Caio (César) e Tarciso.
Técnico: Valdir Espinosa
PEÑAROL:
Fernandez; Montelongo, Olivera, Gutierrez e Diogo; Bossio, Salazar e Saralegui; Silva (Peirano), Morena e Ramos.
Técnico: Hugo Bagnulo
GOLS:
Caio (GRE – 10 do 1ºT)
Morena (PEN – 25 do 2ºT)
César (GRE – 32 do 2ºT)
ARBITRAGEM:
Édison Pérez (PER)
Enrique Labo e Carlos Montalvan (PER)
BANCO DE RESERVAS
Beto, Leandro José , Paulo César, César e Tonho.
Assista o jogo!
GRÊMIO VENCE FLUMINENSE EM TARDE FESTIVA NA ARENA Celebração dos 30 anos da Libertadores terminou com triunfo gaúcho
A energia daqueles ídolos que, há 30 anos, conquistavam a
Copa Libertadores da América pelo Grêmio, tomou conta dos jogadores que
entraram em campo na tarde festiva deste domingo para enfrentar o
Fluminense, pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro. Com muita garra
e determinação, o Tricolor fez prevalecer o fator local vencendo os
cariocas pelo placar de 2 a 0. O estreante Riveros e Kleber, o Gladiador
da Arena, marcaram os gols do triunfo do Grêmio que colocou o Tricolor
na parte de cima da tabela.
PRIMEIRO TEMPO:
O jogo começou tenso, com jogadas ríspidas de ambas as partes. Os visitantes bem posicionados dentro de campo e marcando forte dificultando as ações ofensivas do Grêmio
Logo aos 5 minutos, após bate-rebate na entrada da área gremista, o atacante Samuel pegou de virada tentando surpreender o goleiro Dida. A bola passou à direita da meta gremista.
O Fluminense chegou outra vez aos 10: após cobrança de escanteio da esquerda, Carlinhos se antecipou à zaga, no primeiro pau, e desviou de cabeça. Dida fez firma defesa.
O Grêmio respondeu no lance seguinte criando a melhor chance até então: Kleber sofreu falta na entrada da área, pela direita. Elano cobrou colocado, buscando o canto esquerdo de Diego Cavalieri. A bola bateu no pé da trave saindo para tiro de meta! Grande lance!
Aos 19 minutos, depois de trocar passes na frente da área gremista, Wagner recebeu na esquerda e fez o cruzamento na cabeça de Samuel. Ele só não marcou o gol carioca porque não pegou bem na bola. Dida fez a defesa.
Uma nova oportunidade digna de algum registro surgiu apenas aos 35 minutos, para o Grêmio. Até então, o Fluminense dominava, mas depois deste lance, o Tricolor reverteu. Kleber recebeu de Pará na entrada da área, pela direita, e arriscou forte. A bola passou rente ao ângulo esquerdo de Cavalieri batendo no poste que sustenta a rede.
O lance fez a torcida e o time crescerem.
Aos 38, a melhor chance do Grêmio nos primeiros 45 minutos: Elano recebeu na direita, ao lado da área, e fez o cruzamento. Riveros apareceu de surpresa e desviou de letra, com classe. No meio do caminho, Barcos ainda meteu a cabeça. A bola viajou, encobriu Cavalieri, bateu no pé do poste direito, correu sobre a linha até Gum afastar antes da chegada do atacante gremista. Que lance incrível!
Na jogada seguinte, Barcos foi lançado na área, atrás da zaga, pela direita. Na disputa com o zagueiro Leandro Euzébio, no fundo de campo, o argentino levou a melhor, tomou a frente, e foi derrubado pelas costas. O árbitro não marcou aquilo que seria uma penalidade máxima para o Tricolor.
Aos 40 minutos, Zé Roberto cobrou da direita o primeiro escanteio para o Grêmio. A zaga afastou parcialmente e a bola caiu nos pés de Elano, na entrada da área, pela esquerda. Ele dominou, cortou o marcador e mandou por cobertura, buscando o ângulo oposto. Cavalieri se esticou e conseguiu dar um leve tapa na bola mandando para escanteio!
O final do primeiro tempo marcou uma forte pressão gremista.
SEGUNDO TEMPO:
O gol que não saiu no final dos primeiros 45 minutos aconteceu logo aos 5 de bola rolando no segundo tempo: Alex Telles fez excelente tabela com Barcos, no fundo de campo, pela esquerda. Mesmo bem marcado, junto à bandeira de escanteio, ele conseguiu virar o corpo e fazer um cruzamento espetacular, na entrada da pequena área. Lá estava o paraguaio Riveros, que subiu para meter a cabeça, no canto direito de Cavalieri, que não teve chance! Golaço do Tricolor!
Grêmio 1 a 0!
O Tricolor passou a controlar o jogo e o Fluminense mostrou-se uma equipe nervosa em busca do empate.
Aos 28 minutos, Wagner recebeu na entrada da área e soltou a bomba. A bola passou sobre o travessão de Dida, com perigo.
Aos 30 minutos, Renato colocou Ramiro no lugar de Adriano promovendo a primeira mudança no Grêmio. No mesmo momento em que a mudança era efetuada, o Fluminense criava grande chance para empatar. Rafael Sobis recebeu dentro da área, pela direita, de costas para o gol. Fez o giro e cruzou no outro lado, nas costas da zaga onde estava Wagner. Ele deu um leve toque no canto oposto, mas a bola deu na trave e a zaga gremista afastou o perigo! Que lance.
Logo em seguida, Renato colocou Maxi Rodríguez no lugar de Elano, de grande atuação.
O Fluminense foi pra cima em busca do empate e empurrava o Grêmio contra seu próprio campo. Quando a pressão dos cariocas era muito grande, o Tricolor deu o tiro de misericórdia fazendo o segundo.
Aos 40 minutos, Barcos partiu em contra-ataque sozinho contra a defesa carioca. Ele lutou na entrada da área, mas foi desarmado. A bola caiu nos pés de Ramiro que, com muita categoria, lançou Kleber, entrando por trás da zaga. O Gladiador entrou sozinho e deu um leve toque encobrindo Diego Cavalieri, que saia no chão para fazer a defesa. A bola entrou mansamente se aninhando nas redes! Golaço!
Grêmio 2 a 0!
O gol liquidou com a partida e o Fluminense não teve mais forças para buscar uma recuperação. Ainda teve tempo para Renato colocar Gabriel no lugar de Zé Roberto.
Uma grande vitória gremista coroando um dia que foi de comemoração pelos 30 anos da conquista da Libertadores.
O Grêmio volta a campo na quarta, às 21h50, para enfrentar o Corinthians, no Pacaembu.
Público Pagante: 28.798
Público Não Pagante: 2.305
Público Total: 31.098
Renda: R$ 1.234.670,00
Fotos: Lucas Uebel
PRIMEIRO TEMPO:
O jogo começou tenso, com jogadas ríspidas de ambas as partes. Os visitantes bem posicionados dentro de campo e marcando forte dificultando as ações ofensivas do Grêmio
Logo aos 5 minutos, após bate-rebate na entrada da área gremista, o atacante Samuel pegou de virada tentando surpreender o goleiro Dida. A bola passou à direita da meta gremista.
O Fluminense chegou outra vez aos 10: após cobrança de escanteio da esquerda, Carlinhos se antecipou à zaga, no primeiro pau, e desviou de cabeça. Dida fez firma defesa.
O Grêmio respondeu no lance seguinte criando a melhor chance até então: Kleber sofreu falta na entrada da área, pela direita. Elano cobrou colocado, buscando o canto esquerdo de Diego Cavalieri. A bola bateu no pé da trave saindo para tiro de meta! Grande lance!
Aos 19 minutos, depois de trocar passes na frente da área gremista, Wagner recebeu na esquerda e fez o cruzamento na cabeça de Samuel. Ele só não marcou o gol carioca porque não pegou bem na bola. Dida fez a defesa.
Uma nova oportunidade digna de algum registro surgiu apenas aos 35 minutos, para o Grêmio. Até então, o Fluminense dominava, mas depois deste lance, o Tricolor reverteu. Kleber recebeu de Pará na entrada da área, pela direita, e arriscou forte. A bola passou rente ao ângulo esquerdo de Cavalieri batendo no poste que sustenta a rede.
O lance fez a torcida e o time crescerem.
Aos 38, a melhor chance do Grêmio nos primeiros 45 minutos: Elano recebeu na direita, ao lado da área, e fez o cruzamento. Riveros apareceu de surpresa e desviou de letra, com classe. No meio do caminho, Barcos ainda meteu a cabeça. A bola viajou, encobriu Cavalieri, bateu no pé do poste direito, correu sobre a linha até Gum afastar antes da chegada do atacante gremista. Que lance incrível!
Na jogada seguinte, Barcos foi lançado na área, atrás da zaga, pela direita. Na disputa com o zagueiro Leandro Euzébio, no fundo de campo, o argentino levou a melhor, tomou a frente, e foi derrubado pelas costas. O árbitro não marcou aquilo que seria uma penalidade máxima para o Tricolor.
Aos 40 minutos, Zé Roberto cobrou da direita o primeiro escanteio para o Grêmio. A zaga afastou parcialmente e a bola caiu nos pés de Elano, na entrada da área, pela esquerda. Ele dominou, cortou o marcador e mandou por cobertura, buscando o ângulo oposto. Cavalieri se esticou e conseguiu dar um leve tapa na bola mandando para escanteio!
O final do primeiro tempo marcou uma forte pressão gremista.
SEGUNDO TEMPO:
O gol que não saiu no final dos primeiros 45 minutos aconteceu logo aos 5 de bola rolando no segundo tempo: Alex Telles fez excelente tabela com Barcos, no fundo de campo, pela esquerda. Mesmo bem marcado, junto à bandeira de escanteio, ele conseguiu virar o corpo e fazer um cruzamento espetacular, na entrada da pequena área. Lá estava o paraguaio Riveros, que subiu para meter a cabeça, no canto direito de Cavalieri, que não teve chance! Golaço do Tricolor!
Grêmio 1 a 0!
O Tricolor passou a controlar o jogo e o Fluminense mostrou-se uma equipe nervosa em busca do empate.
Aos 28 minutos, Wagner recebeu na entrada da área e soltou a bomba. A bola passou sobre o travessão de Dida, com perigo.
Aos 30 minutos, Renato colocou Ramiro no lugar de Adriano promovendo a primeira mudança no Grêmio. No mesmo momento em que a mudança era efetuada, o Fluminense criava grande chance para empatar. Rafael Sobis recebeu dentro da área, pela direita, de costas para o gol. Fez o giro e cruzou no outro lado, nas costas da zaga onde estava Wagner. Ele deu um leve toque no canto oposto, mas a bola deu na trave e a zaga gremista afastou o perigo! Que lance.
Logo em seguida, Renato colocou Maxi Rodríguez no lugar de Elano, de grande atuação.
O Fluminense foi pra cima em busca do empate e empurrava o Grêmio contra seu próprio campo. Quando a pressão dos cariocas era muito grande, o Tricolor deu o tiro de misericórdia fazendo o segundo.
Aos 40 minutos, Barcos partiu em contra-ataque sozinho contra a defesa carioca. Ele lutou na entrada da área, mas foi desarmado. A bola caiu nos pés de Ramiro que, com muita categoria, lançou Kleber, entrando por trás da zaga. O Gladiador entrou sozinho e deu um leve toque encobrindo Diego Cavalieri, que saia no chão para fazer a defesa. A bola entrou mansamente se aninhando nas redes! Golaço!
Grêmio 2 a 0!
O gol liquidou com a partida e o Fluminense não teve mais forças para buscar uma recuperação. Ainda teve tempo para Renato colocar Gabriel no lugar de Zé Roberto.
Uma grande vitória gremista coroando um dia que foi de comemoração pelos 30 anos da conquista da Libertadores.
O Grêmio volta a campo na quarta, às 21h50, para enfrentar o Corinthians, no Pacaembu.
Público Pagante: 28.798
Público Não Pagante: 2.305
Público Total: 31.098
Renda: R$ 1.234.670,00
Fotos: Lucas Uebel
Campeonato Brasileiro - Turno
Placar: Grêmio 2 X 0 Fluminense
Local: Arena
Data: 28.jul.2013
Gols: Riveros, Kleber
Escalação Grêmio | |
---|---|
Dida | |
Pará | |
Bressan | |
Werley | |
Alex Telles | |
Adriano | |
Riveros | |
Elano | |
Zé Roberto | |
Kleber | |
Barcos |
Entrou | Saiu | |
---|---|---|
Ramiro | Adriano | |
Maxi Rodríguez | Elano | |
Gabriel | Zé Roberto |
Escalação Fluminense |
---|
Diego Cavalieri |
Wellington Silva (Diguinho) |
Gum |
Leandro Euzébio |
Carlinhos |
Edinho (Rhayner) |
Jean |
Deco |
Wágner (Kennedy) |
Rafael Sobis |
Samuel |
O jogo Grêmio x Fluminense Arena 28/07/2013 - 16:00
De um lado uma torcida eufórica por remexer na memória um dos dias mais
importante de sua história. Do outro, um treinador pressionado pelos
resultados, com a cabeça a prêmio, e uma torcida nada contente. Os
gremistas prometem lotar a Arena para festejar os 30 anos do primeiro
título da Libertadores, conquistado em 1983. Já os cariocas só pensam em
dar fim à crise após quatro derrotas seguidas no Campeonato Brasileiro.
É neste clima que o Grêmio recebe o Fluminense em Porto Alegre, às 16h
deste domingo, pela nona rodada do Campeonato Brasileiro.
Fora de campo, uma grandiosa festa em comemoração pelo aniversário da conquista da primeira Libertadores. Já dentro de campo, a necessidade de reencontrar a vitória após a frustrante derrota para o Criciúma, que possibilitaria a aproximação dos líderes e do G-4. A inspiração, quem sabe, pode vir até dos ídolos do passado, que estarão presentes na Arena. Dentro de casa, o Grêmio aposta no apoio maciço da torcida, que deve comparecer em peso, ultrapassando até a marca de público da estreia de Renato Gaúcho, contra o Botafogo. Na ocasião, 30.395 almas ocuparam as cadeiras e arquibancadas no novo estádio. O time é o oitavo colocado, com 12 pontos.
Para o Fluminense, a partida pode custar o emprego do técnico Abel Braga. Circula no clube o nome de Vanderlei Luxemburgo, ex-Grêmio. O vice-presidente de futebol, Sandro Lima, chegou a conceder entrevista coletiva durante a semana para garantir a permanência do treinador, mas ressaltou que o sinal amarelo estava ligado. A quinta derrota seguida pode complicar ainda mais a situação de Abel. A 14ª posição, com nove pontos, incomoda também os jogadores. Para piorar, o principal nome do time está suspenso: Fred foi expulso contra o Vasco.
O jogo será transmitido pela Globo para RJ, Araxá e Juiz de Fora (MG), ES, RS (menos Porto Alegre), SC (menos Blumenau e Joinville), RN, AL, PB, SE, PI, Balsas (MA), PA, AM, RO, AC, RR e AP, pelo PremiereFC 2 e acompanhado pelo GLOBOESPORTE.COM em Tempo Real e com vídeos exclusivos.
Grêmio: para formar a equipe deste domingo, Renato teve duas baixas e um retorno. Adriano, após cumprir suspensão, volta ao meio-campo. Por outro lado, com Souza ainda sem ter 100% de condições físicas, e Matheus Biteco e Vargas suspensos, o paraguaio Cristian Riveros fará sua estreia. Já no ataque, Kleber é o substituto. O time que deve entrar em campo: Dida; Pará, Werley, Bressan e Alex Telles; Adriano, Riveros, Zé Roberto e Elano; Kleber e Barcos.
Fluminense: com os desfalques de Digão e Fred, suspensos pela expulsão contra o Vasco, Abel Braga precisou fazer mudanças no time. Na zaga, Leandro Euzébio volta a formar dupla com Gum. No ataque, Samuel joga ao lado de Rafael Sobis. Outro problema é na lateral direita. Com um estiramento muscular na coxa direita, Bruno dá lugar a Wellington Silva. O time vai a campo com: Diego Cavalieri; Wellington Silva, Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho, Jean, Deco e Wágner; Rafael Sobis e Samuel.
Grêmio: Matheus Biteco e Vargas foram expulsos contra o Criciúma e não poderão jogar contra o Flu. Souza, por sua vez, segue em recuperação por lesão no púbis.
Fluminense: Digão e Fred, suspensos, e Bruno (estiramento na coxa direita), Felipe (músculo posterior da coxa esquerda) e Valencia (estiramento na panturrilha direita) por lesão. Com dores musculares, Marcos Junior será poupado da partida. Além deles, o atacante Michael cumpre suspensão enquanto aguarda julgamento pelo caso de doping.
Grêmio: Kleber e Zé Roberto.
Fluminense: Diguinho, Edinho e Rafael Sobis.
Raphael Claus (SP) apita o jogo, auxiliado por Alessandro Rocha de Matos (BA) e Emerson Augusto de Carvalho (SP). O árbitro trabalhou em três jogos: Internacional 2 x 0 Criciúma, Vasco 2 x 0 Atlético-MG e São Paulo 0 x 2 Santos. Ele tem média de 2,6 cartões amarelos aplicados e ainda não mostrou o cartão vermelho. Não marcou pênaltis e tem média de 28 faltas assinaladas por confronto. O campeonato tem média de 4,2 cartões amarelos e 0,2 cartões vermelhos. São 33,5 faltas em média por partida e 0,2 pênalti por confronto.
Grêmio: embora seja um time que não faz tantas faltas - é apenas o 15º na lista dos times mais faltosos do atual Campeonato Brasileiro -, o Grêmio precisa tomar mais cuidado com os cartões que vem recebendo. O time é o quarto que mais foi punido com cartões amarelos (20), ao lado do Vasco, e o terceiro que mais levou vermelhos (2), junto com a Portuguesa.
Fluminense: cinco dos 12 gols que o Fluminense marcou no atual Brasileirão foram de cabeça. É o time que mais fez gols dessa forma no Brasileirão 2013 ao lado da Portuguesa. Três desses cinco gols, inclusive, foram marcados pelo lateral-esquerdo Carlinhos - contra Coritiba, Internacional e Vasco. Os outros dois foram do zagueiro Digão. Outro detalhe dos gols tricolores é o número de assistências do zagueiro Gum. Já foram três até o momento, um terço do total do time.
O Fluminense era o lanterna do Campeonato Brasileiro, com apenas 18
pontos em 25 rodadas. O Grêmio, sétimo colocado e na luta por um lugar
no G-4, recebeu os cariocas no estádio Olímpico. E a distância na tabela
foi traduzida no placar. Sem piedade, o time então comandado por
Marcelo Rospide fez 5 a 1 pelo Brasileiro de 2009. Tcheco, Souza (duas
vezes), Jonas e Cássio (contra), fizeram os gols do Grêmio. Kieza
descontou. No time tricolor ainda jogavam Victor, Réver e Rafael
Marques, campeões da Libertadores pelo Atlético-MG na última
quarta-feira. No Flu, o principal destaque era Conca, que um ano depois
foi o principal nome na conquista do título brasileiro. Veja mais
detalhes deste jogo clicando aqui.
Fora de campo, uma grandiosa festa em comemoração pelo aniversário da conquista da primeira Libertadores. Já dentro de campo, a necessidade de reencontrar a vitória após a frustrante derrota para o Criciúma, que possibilitaria a aproximação dos líderes e do G-4. A inspiração, quem sabe, pode vir até dos ídolos do passado, que estarão presentes na Arena. Dentro de casa, o Grêmio aposta no apoio maciço da torcida, que deve comparecer em peso, ultrapassando até a marca de público da estreia de Renato Gaúcho, contra o Botafogo. Na ocasião, 30.395 almas ocuparam as cadeiras e arquibancadas no novo estádio. O time é o oitavo colocado, com 12 pontos.
Para o Fluminense, a partida pode custar o emprego do técnico Abel Braga. Circula no clube o nome de Vanderlei Luxemburgo, ex-Grêmio. O vice-presidente de futebol, Sandro Lima, chegou a conceder entrevista coletiva durante a semana para garantir a permanência do treinador, mas ressaltou que o sinal amarelo estava ligado. A quinta derrota seguida pode complicar ainda mais a situação de Abel. A 14ª posição, com nove pontos, incomoda também os jogadores. Para piorar, o principal nome do time está suspenso: Fred foi expulso contra o Vasco.
O jogo será transmitido pela Globo para RJ, Araxá e Juiz de Fora (MG), ES, RS (menos Porto Alegre), SC (menos Blumenau e Joinville), RN, AL, PB, SE, PI, Balsas (MA), PA, AM, RO, AC, RR e AP, pelo PremiereFC 2 e acompanhado pelo GLOBOESPORTE.COM em Tempo Real e com vídeos exclusivos.
Grêmio: para formar a equipe deste domingo, Renato teve duas baixas e um retorno. Adriano, após cumprir suspensão, volta ao meio-campo. Por outro lado, com Souza ainda sem ter 100% de condições físicas, e Matheus Biteco e Vargas suspensos, o paraguaio Cristian Riveros fará sua estreia. Já no ataque, Kleber é o substituto. O time que deve entrar em campo: Dida; Pará, Werley, Bressan e Alex Telles; Adriano, Riveros, Zé Roberto e Elano; Kleber e Barcos.
Fluminense: com os desfalques de Digão e Fred, suspensos pela expulsão contra o Vasco, Abel Braga precisou fazer mudanças no time. Na zaga, Leandro Euzébio volta a formar dupla com Gum. No ataque, Samuel joga ao lado de Rafael Sobis. Outro problema é na lateral direita. Com um estiramento muscular na coxa direita, Bruno dá lugar a Wellington Silva. O time vai a campo com: Diego Cavalieri; Wellington Silva, Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho, Jean, Deco e Wágner; Rafael Sobis e Samuel.
Grêmio: Matheus Biteco e Vargas foram expulsos contra o Criciúma e não poderão jogar contra o Flu. Souza, por sua vez, segue em recuperação por lesão no púbis.
Fluminense: Digão e Fred, suspensos, e Bruno (estiramento na coxa direita), Felipe (músculo posterior da coxa esquerda) e Valencia (estiramento na panturrilha direita) por lesão. Com dores musculares, Marcos Junior será poupado da partida. Além deles, o atacante Michael cumpre suspensão enquanto aguarda julgamento pelo caso de doping.
Grêmio: Kleber e Zé Roberto.
Fluminense: Diguinho, Edinho e Rafael Sobis.
Raphael Claus (SP) apita o jogo, auxiliado por Alessandro Rocha de Matos (BA) e Emerson Augusto de Carvalho (SP). O árbitro trabalhou em três jogos: Internacional 2 x 0 Criciúma, Vasco 2 x 0 Atlético-MG e São Paulo 0 x 2 Santos. Ele tem média de 2,6 cartões amarelos aplicados e ainda não mostrou o cartão vermelho. Não marcou pênaltis e tem média de 28 faltas assinaladas por confronto. O campeonato tem média de 4,2 cartões amarelos e 0,2 cartões vermelhos. São 33,5 faltas em média por partida e 0,2 pênalti por confronto.
Grêmio: embora seja um time que não faz tantas faltas - é apenas o 15º na lista dos times mais faltosos do atual Campeonato Brasileiro -, o Grêmio precisa tomar mais cuidado com os cartões que vem recebendo. O time é o quarto que mais foi punido com cartões amarelos (20), ao lado do Vasco, e o terceiro que mais levou vermelhos (2), junto com a Portuguesa.
Fluminense: cinco dos 12 gols que o Fluminense marcou no atual Brasileirão foram de cabeça. É o time que mais fez gols dessa forma no Brasileirão 2013 ao lado da Portuguesa. Três desses cinco gols, inclusive, foram marcados pelo lateral-esquerdo Carlinhos - contra Coritiba, Internacional e Vasco. Os outros dois foram do zagueiro Digão. Outro detalhe dos gols tricolores é o número de assistências do zagueiro Gum. Já foram três até o momento, um terço do total do time.
sábado, 27 de julho de 2013
Ansioso por estreia, Rhodolfo quer ser arma ofensiva: 'Gosto de atacar' Zagueiro teve seu nome regularizado no BID e está à disposição do técnico Renato para o jogo de domingo, contra o Fluminense
Apresentado na segunda-feira, Rhodolfo teve seu nome regularizado no
Boletim Informativo Diário (BID) da CBF nesta quinta-feira como jogador
do Grêmio. Mesmo com os poucos treinamentos com o restante do grupo -
apenas duas atividades com bola -, já se vê “ansioso” por vestir a
camisa tricolor.
- Estou muito ansioso para ajudar o time do Grêmio. Pelo tamanho do clube, não pode ficar tantos anos sem um título. Sei como a torcida é fanática. Estou muito feliz aqui, gostando muito do Grêmio, embora o pouco tempo ainda - disse, em entrevista à Rádio Gaúcha.
Nesta quinta, participou do jogo-treino contra o Cerâmica entre a equipe reserva. A zaga titular será formada por Bressan e Werley. Para tentar "desbancar" um dos dois da equipe, o atleta conta com uma característica a seu favor: o gosto por ir ao ataque e a facilidade em fazer gols, como o próprio define. Em 2013, no entanto, não balançou as redes nenhuma vez.
- Gosto bastante de atacar também. Tenho facilidade em fazer gols, pela minha estatura (1,93m) - afirmou.
O confronto com o Fluminense, válido pela 9ª rodada do Brasileirão, acontece a partir das 16h, na Arena, no domingo. Com condições legais e bem fisicamente, uma vez que treinava normalmente com o São Paulo, Rhodolfo deve ficar no banco de reservas.
- Estou muito ansioso para ajudar o time do Grêmio. Pelo tamanho do clube, não pode ficar tantos anos sem um título. Sei como a torcida é fanática. Estou muito feliz aqui, gostando muito do Grêmio, embora o pouco tempo ainda - disse, em entrevista à Rádio Gaúcha.
Nesta quinta, participou do jogo-treino contra o Cerâmica entre a equipe reserva. A zaga titular será formada por Bressan e Werley. Para tentar "desbancar" um dos dois da equipe, o atleta conta com uma característica a seu favor: o gosto por ir ao ataque e a facilidade em fazer gols, como o próprio define. Em 2013, no entanto, não balançou as redes nenhuma vez.
- Gosto bastante de atacar também. Tenho facilidade em fazer gols, pela minha estatura (1,93m) - afirmou.
O confronto com o Fluminense, válido pela 9ª rodada do Brasileirão, acontece a partir das 16h, na Arena, no domingo. Com condições legais e bem fisicamente, uma vez que treinava normalmente com o São Paulo, Rhodolfo deve ficar no banco de reservas.
Do taxista ao campeão no golfe: o que fazem os campeões de 1983 Caio recebe passageiros em aeroporto, enquanto Tita arrisca tacadas. Título da Libertadores do Grêmio completa 30 anos neste domingo
- Na vida, tudo está no prazer em se fazer as coisas.
Essa frase você não encontra em livros de mensagens motivacionais, vendidos como água nas livrarias. Ela sai da boca do simples Luiz Carlos Tavares Franco, o Caio, ex-jogador do Grêmio, vice-artilheiro na Libertadores de 1983, e ajuda a resumir a sua trajetória desde então. Mais: é capaz de explicar tantos outros caminhos que se cruzaram há 30 anos e hoje, no frenético 2013, já se perderam, mas que acabam unidos, como num imã teimoso, resistente ao tempo, sempre quando alguém lembra a primeira vez em que um clube gaúcho tocou a América.
O GLOBOESPORTE.COM tenta aumentar a potência desse imã e, assim, reunir, mesmo que virtualmente, todos os 22 campeões (contando quem atuou na campanha) e contar onde estão hoje em dia. Melhor: onde estão e, sobretudo, o que fazem. Porque, como sabiamente anunciara Caio, "tudo está no prazer em se fazer as coisas".
Tita em torneio noqual saiu vencedor (Foto: Arquivo Pessoal)
Mas nem tudo é prazer. Pelo menos para Caio. Que precisou deixar a
carreira de jogador porque uma lesão na virilha tolhira o seu prazer.
Tentou ser técnico. Não se encontrou:- Cada ser humano é um ser humano... Nem todo bom atleta quer dizer que será um técnico. Prefiro ser torcedor.
Torcedor e professor. Na década de 1990, montou uma escolinha e se orgulhava em ver os pais fazerem questão de que seus filhos aprendessem os rumos da bola com um campeão do mundo. Desta vez, a necessidade falou mais alto que o prazer. Afinal, o dinheiro dos tempos de atleta sumia, precisava de outros ofícios. Tentou o comércio, mas o veloz centroavante acabou se achando mesmo de volante. Ou melhor, atrás de um volante, como taxista no aeroporto de São Luís, no Maranhão.
- Não queria ser taxista, não. Mas, dentro do que ganho, vivo bem.
Nas folgas, tenta treinar o time da cooperativa, mas lamenta, entre risos:
- Eles são ruins demais!
Não queria ser taxista, não. Mas, dentro do que ganho, vivo bem"
Caio, ex-centroavante do Grêmio
Aliás, para os entendidos do golf, Tita volta a ser Milton Queiroz da Paixão. Embora sem o simpático apelido, levou o mesmo instinto vencedor dos campos de futebol. Em abril, por exemplo, faturou a primeira etapa do Master Tour da FGERJ, a federação do Rio de Janeiro. Com taça e tudo. Só não tinha o sangue à la De León..
É muito mais fácil fazer gol de falta do que acertar aquela bolinha pequeninha no golfe"
Tita, ex-meia do Grêmio
Por falar em Forlán, o atacante só chegou ao Inter, maior rival tricolor, pelas mãos de Baidek, zagueiro campeão da América há 30 anos e hoje um influente empresário. O lateral Paulo Roberto foi outro que enveredou pelo ramo empresarial. Outros resolveram tocar os seus próprios negócios. Como o artilheiro Osvaldo, que hoje reconhece fácil, fácil cada ronco de motor de cada carro que passar por sua mecânica, em Santa Bárbara D'Oeste, em São Paulo. Há ainda os que viraram políticos ou que estão por perto e cheios de vontade de voltar a trabalhar no Grêmio. Clube no qual fincaram lugar cativo na história.
> Confira um resumo das histórias:
O 'homem-gol' voltou: Renato joga rachão no Grêmio e marca dois gols Técnico gremista ainda deu passe para outro no treino deste sábado na Arena
O rachão não costuma ser algo relevante nos trabalhos dos times
profissionais. A não ser que ele conte com Renato Gaúcho. E foi
justamente isso o que ocorreu na manhã deste sábado na Arena do Grêmio. E
com um detalhe: o técnico do clube e principal ídolo da história
tricolor foi o destaque do recreativo.
Às vésperas do 30º aniversário da conquista da primeira Libertadores gremista, Renato, um dos protagonistas na campanha de 1983. mostrou o motivo de ser chamado de o “homem-gol” pelos torcedores. Deixou sua marca duas vezes, além de dar um passe para outro gol.
Para o jogo deste final de semana contra o Fluminense, Renato não poderá contar com Matheus Biteco e Eduardo Vargas, expulsos contra o Criciúma. Por outro lado, promoverá a estreia de Riveros. Kleber será o parceiro de Barcos.
O Grêmio deve atuar com Dida; Pará, Werley, Bressan e Alex Telles; Adriano, Riveros, Elano e Zé Roberto; Kleber e Barcos.
O Tricolor ocupa o oitavo lugar no Brasileirão com 12 pontos. O Fluminense é o 14º com nove. A partida está marcada para este domingo, às 16h, na Arena.
Às vésperas do 30º aniversário da conquista da primeira Libertadores gremista, Renato, um dos protagonistas na campanha de 1983. mostrou o motivo de ser chamado de o “homem-gol” pelos torcedores. Deixou sua marca duas vezes, além de dar um passe para outro gol.
Renato foi destaque do rachão do Gre-Nal (Foto: Cristiano Oliveski / Grêmio FBPA)
Como não poderia deixar de ser, a descontração marcou a atividade. As
brincadeiras foram a tônica durante as quase duas horas de treino, com
direito ao “corredor polonês” no final, quando os jogadores do time
vencedor pegam a camisa e acertam na equipe derrotada.Para o jogo deste final de semana contra o Fluminense, Renato não poderá contar com Matheus Biteco e Eduardo Vargas, expulsos contra o Criciúma. Por outro lado, promoverá a estreia de Riveros. Kleber será o parceiro de Barcos.
O Grêmio deve atuar com Dida; Pará, Werley, Bressan e Alex Telles; Adriano, Riveros, Elano e Zé Roberto; Kleber e Barcos.
O Tricolor ocupa o oitavo lugar no Brasileirão com 12 pontos. O Fluminense é o 14º com nove. A partida está marcada para este domingo, às 16h, na Arena.
Perto da 'troca de chaves', vistoria na Arena do Grêmio chega a etapa final Comissão criada pelo clube finaliza os 2 primeiros relatórios e encaminha o terceiro, de maneira que empresas possam concluir últimos detalhes
Criada oficialmente em abril, mas em ação desde janeiro, uma comissão
de obras vistoria todos os espaços da Arena, após a construtora OAS ter
dada como finalizada a nova casa gremista. A iniciativa é mais uma das
etapas rumo à chamada "troca de chaves", quando o Olímpico passará a ser
totalmente da construtora. Em contrapartida, para que isso aconteça, o
novo estádio precisa estar 100% pronto, de fato. Após meses de
atividade, as inspeções chegam a sua etapa final.
Formada pelo engenheiro civil e de segurança do trabalho Evandro Krebs e pelo arquiteto Marcos Almeida, a comissão encaminha o relatório da terceira e última etapa, que diz respeito a encargos da Fifa. Ou seja, são necessárias que todas as exigências feitas pela entidade internacional para que um estádio esteja apto a receber um evento do seu porte estejam cumpridas. Quando finalizado, o relatório será encaminhado à construtora para a execução das necessidades apontadas nesta 3ª fase. Da mesma forma, assim que as obras e/ou reformas e ajustes estiverem concluídas, uma nova vistoria será realizada para atestar que aquela etapa está concluída. Este processo iniciou neste mês de julho.
- A vistoria já está um pouco mais avançada, na medida em que os relatórios estão sendo finalizados e estamos discutindo com a construtora o cronograma para correções e ajustes do que foi apontado. O volume maior disso deve estar atendido até o final de agosto. São correções de uma forma geral, sem nenhuma complexidade técnica maior. São coisas normais, decorrentes de uma obra dessa complexidade - explica Evandro Krebs.
As vistorias contam com o auxílio de três empresas, cada uma responsável por uma das etapas específicas: consórcio Naue Planejamento e Ramos Andrade Engenharia (1ª), inDia (2ª) e Arena - Consultoria, Projeto e Viabilidade (3ª). Cada avanço obtido pela comissão é prontamente informado ao Conselho de Administração, além do presidente Fábio Koff, que acompanha de perto todas as questões relacionadas à Arena. Foi Koff, aliás, que encabeçou toda a revisão do contrato entre OAS e Grêmio, em junho.
Segundo Krebs, além das vistorias, há outras questões ainda a serem finalizadas para que todo o processo de migração do Olímpico para a Arena seja totalmente concluída. Uma delas é a parte administrativa. Toda a parte de relacionamento de sócios e de operação de jogo já tem suas infraestruturas funcionando. A zona mista é outro espaço que também recebeu boa parte do material de comunicação do antigo estádio. Por outro lado, salas e escritórios para dirigentes e demais funcionários ainda passam por obras. A migração, portanto, desse aspecto, sequer começou.
Guarda-corpos finalizados para o Gre-Nal
Um dos pontos de segurança avaliados e vistoriados pela comissão foi a colocação de guarda-corpos no quarto anel da Arena. A medida é tomada devido a uma norma do Corpo dos Bombeiros. De acordo com a regra, "nos setores cuja inclinação superar ou igualar-se a 32 graus, é obrigatória a instalação de guarda-corpos na frente de cada fila de assentos", - o que se aplica no caso no estádio gremista.
Segundo o engenheiro Evandro Krebs, não há ainda uma data específica para que todo o processo esteja finalizado, mas a previsão é de que tudo esteja pronto até o Gre-Nal, no dia 4 de agosto.
- Até o Gre-Nal, tudo estará finalizado. São mais de 20 quilômetros de guarda-corpos, que envolvem todo o quarto anel do estádio - afirma.
No ano passado, enquanto a Arena ainda estava em obras, Grêmio e OAS trabalhavam com a ideia de se desfazer do Olímpico em março de 2013 - a despedida oficial foi num Gre-Nal, 0 a 0, em 2 de dezembro de 2012. Mas divergências entre clube e construtora, agora perto do fim, atrasaram a troca de chaves, e a velha casa segue de posse do clube, que o usa diariamente como local de treinamentos e o utilizou ainda quatro vezes para partidas do Gauchão.
A troca de chaves entre Grêmio e OAS deverá ocorrer em setembro. Com isso, o Olímpico será demolido em outubro, sendo que há duas datas reservadas para a implosão.
Formada pelo engenheiro civil e de segurança do trabalho Evandro Krebs e pelo arquiteto Marcos Almeida, a comissão encaminha o relatório da terceira e última etapa, que diz respeito a encargos da Fifa. Ou seja, são necessárias que todas as exigências feitas pela entidade internacional para que um estádio esteja apto a receber um evento do seu porte estejam cumpridas. Quando finalizado, o relatório será encaminhado à construtora para a execução das necessidades apontadas nesta 3ª fase. Da mesma forma, assim que as obras e/ou reformas e ajustes estiverem concluídas, uma nova vistoria será realizada para atestar que aquela etapa está concluída. Este processo iniciou neste mês de julho.
Guarda-corpos são colocos no quarto anel do estádio (Foto: Jessica Mello / GLOBOESPORTE.COM)
Bem antes, no começo do ano, iniciaram-se os trabalhos da 1ª etapa, que
analisava os ambientes internos do estádio. Em abril, começou a 2ª
fase, que envolvia questões de projetos, equipamentos, estrutura e
operação. O processo para ambas foi igual ao da 3ª etapa. A diferença é
que, nestas duas primeiras, os trabalhos iniciais da comissão já estão
finalizados.- A vistoria já está um pouco mais avançada, na medida em que os relatórios estão sendo finalizados e estamos discutindo com a construtora o cronograma para correções e ajustes do que foi apontado. O volume maior disso deve estar atendido até o final de agosto. São correções de uma forma geral, sem nenhuma complexidade técnica maior. São coisas normais, decorrentes de uma obra dessa complexidade - explica Evandro Krebs.
As vistorias contam com o auxílio de três empresas, cada uma responsável por uma das etapas específicas: consórcio Naue Planejamento e Ramos Andrade Engenharia (1ª), inDia (2ª) e Arena - Consultoria, Projeto e Viabilidade (3ª). Cada avanço obtido pela comissão é prontamente informado ao Conselho de Administração, além do presidente Fábio Koff, que acompanha de perto todas as questões relacionadas à Arena. Foi Koff, aliás, que encabeçou toda a revisão do contrato entre OAS e Grêmio, em junho.
Segundo Krebs, além das vistorias, há outras questões ainda a serem finalizadas para que todo o processo de migração do Olímpico para a Arena seja totalmente concluída. Uma delas é a parte administrativa. Toda a parte de relacionamento de sócios e de operação de jogo já tem suas infraestruturas funcionando. A zona mista é outro espaço que também recebeu boa parte do material de comunicação do antigo estádio. Por outro lado, salas e escritórios para dirigentes e demais funcionários ainda passam por obras. A migração, portanto, desse aspecto, sequer começou.
Guarda-corpos finalizados para o Gre-Nal
Um dos pontos de segurança avaliados e vistoriados pela comissão foi a colocação de guarda-corpos no quarto anel da Arena. A medida é tomada devido a uma norma do Corpo dos Bombeiros. De acordo com a regra, "nos setores cuja inclinação superar ou igualar-se a 32 graus, é obrigatória a instalação de guarda-corpos na frente de cada fila de assentos", - o que se aplica no caso no estádio gremista.
Segundo o engenheiro Evandro Krebs, não há ainda uma data específica para que todo o processo esteja finalizado, mas a previsão é de que tudo esteja pronto até o Gre-Nal, no dia 4 de agosto.
- Até o Gre-Nal, tudo estará finalizado. São mais de 20 quilômetros de guarda-corpos, que envolvem todo o quarto anel do estádio - afirma.
Espaço da Geral recebeu gradis de segurança
(Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)
Em maio, foram colocados gradis na área da Geral, espaço interditado
desde o final de janeiro em virtude da queda da barra de proteção após a
torcida comemorar o gol de Elano, pela primeira fase da Libertadores,
com a tradicional "avalanche". O primeiro jogo em que o local esteve
liberado para a torcida foi contra o Vitória, pela 4ª rodada do
Brasileirão, no dia 5 de junho.(Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)
No ano passado, enquanto a Arena ainda estava em obras, Grêmio e OAS trabalhavam com a ideia de se desfazer do Olímpico em março de 2013 - a despedida oficial foi num Gre-Nal, 0 a 0, em 2 de dezembro de 2012. Mas divergências entre clube e construtora, agora perto do fim, atrasaram a troca de chaves, e a velha casa segue de posse do clube, que o usa diariamente como local de treinamentos e o utilizou ainda quatro vezes para partidas do Gauchão.
A troca de chaves entre Grêmio e OAS deverá ocorrer em setembro. Com isso, o Olímpico será demolido em outubro, sendo que há duas datas reservadas para a implosão.
Recreativo confirma time do Grêmio para pegar o Fluminense Equipe faz apenas um treinamento leve na manhã de sábado na Arena
O treinador Renato participou do rachão na Arena
Foto:
Ronaldo Bernardi / Agencia RBS
Os ingressos terão desconto de 30% para um jogo que será também festivo, em comemoração aos 30 anos da conquista da primeira Libertadores.
O time deve ir a campo com Dida; Pará, Werley, Bressan e Alex Telles; Adriano, Riveiros, Elano e Zé Roberto; Kleber e Barcos.
Fábio Koff relembra a primeira conquista da Libertadores da América Muitas revelações dos bastidores da conquista da primeira Libertadores foram reveladas nesta entrevista concedida por Koff ao Diário Gaúcho
Fábio Koff, atual presidente do Grêmio com a Taça da Libertadores da América, em 1983
Foto:
Mauro Mattos / Agencia RBS
O dirigente usou fórmula que tenta repetir agora. Misturou jovens das categorias de base com jogadores rodados em busca de reconhecimento. Temperou isso com o talento de um craque "maluco", que com o número 7 às costas atropelava adversários com sua força física e os iludia com a técnica. O que poucos sabem é que Renato, um ano antes de cruzar para Cesar marcar o gol do título, quase foi parar no Operário-MS. Essa revelação e outros bastidores da conquista da primeira Libertadores estão nesta entrevista concedida por Koff ao Diário Gaúcho.
O timeCom o Mazaropi, inauguramos uma alteração no regulamento da Conmebol, que até então não permitia a substituição de jogadores. Usamos a força política e, praticamente sozinho, com a assessoria de um argentino, Samuel Lazaro, que foi o empresário do Santos e do Pelé, conseguimos alterar o regulamento para permitir a troca depois da primeira fase. O Tita chegou antes, numa negociação por empréstimo pelo Baltazar com o Flamengo. Tínhamos uma consciência de futebol, obedecida à risca, de equipe forte e disciplinada, que representasse a história do clube.
O Renato buscava a afirmação. Ficou todo o ano de 1982 sem ser aproveitado. Seguiu no clube e se consagrou. Tínhamos o De León, zagueiro técnico, Osvaldo, admirável do meio para a frente. Formamos um grupo, como tentamos fazer agora, com experientes, mas com 14 da base entre 28.
O Grêmio conseguiu em 1983 mudar a história do futebol do Rio Grande do Sul. Brinco com os adversários que o Grêmio, aqui, foi o primeiro campeão do mundo. O que é importante. O primeiro que chegou à lua todo mundo sabe quem é. Ninguém se lembra do segundo.
Volto muitas vezes à lembrança de que a Libertadores era um sonho quase impossível. O Grêmio tentara no ano anterior, em 1982 (foi vice) e aprendera a lição. Fizemos uma equipe com prevalência da força física e do conjunto. Foi processo de conscientização.
Organizamos a equipe para isso. O sistema de disputa era mais difícil do que o atual. Nos vimos praticamente alijados depois de jogo em La Plata, na Argentina. Deixamos que o Estudiantes, com sete em campo, buscasse o empate em 3 a 3, após abrirmos vantagem de 3 a 1. O Grêmio passou a depender do resultado do jogo América de Cali x Estudiantes. Estava com contratura muscular e viajei praticamente medicado à Colômbia. Foi a maior emoção que experimentei no futebol. O resultado que nos interessava era a vitória ou empate do América, que já estava eliminado. Com menos de 20 minutos de jogo, eles tiveram um expulso.
Acabou 0 a 0. Experimentei a melhor sensação após o jogo. O público que estava no estádio voltou-se à tribuna para aplaudir ao presidente do Grêmio após um pedido pelos alto-falantes. Depois do jogo, concedi entrevista dizendo que ninguém mais segurava o Grêmio.
PressentimentoSenti que seríamos campeões, por incrível que pareça, quando o Grêmio conseguiu com certa facilidade ganhar do Flamengo no Maracanã. Havíamos empatado aqui. Deu para perceber que tínhamos formado um time vencedor, que crescia conforme as dificuldades. Aquele dia no Maracanã tive a certeza que o Grêmio dificilmente perderia a Libertadores. No dia da final, saí de casa vestido com blazer claro, calça escura e abrigo. Minha mulher me perguntou porque não me vestia como os dirigentes uruguaios, com terno e gravata. respondi que não ia usar gravata porque ia me molhar e me emborrachar porque o Grêmio seria campeão. Eu tenho dois casos de amores: minha mulher e o Grêmio
A inspiração
O Grêmio era tido e havido, e passou a ser, como um time de estilo uruguaio. Jogamos uma partida em 1984 contra o Palmeiras. usávamos camisa azul, calção preta e meia azul. Ouvia a torcida dizer que haviam chegado os charruas. O Grêmio praticava estilo de futebol mais uruguaio do que brasileiro. Entendo que o futebol deve prevalecer coletivo. Hoje vemos que dois, três jogadores fazem a diferença. Na época, não faziam. O que prevalecia era a estrutura completa. Vamos ver se conseguimos repetir. Espero que Deus esteja guardando isso.
Fama mundial
A conquista representava dimensão maior ao clube. Vivíamos dentro dos limites territoriais do Estado. Dois anos antes, fomos campeões do Brasil. A partir da Libertadores e, depois, nos anos 90, passamos a ser conhecidos no mundo. Fundamos um clube em Tóquio, o Frontale, que foi campeão nacional com camisa igual a nossa, só mudava o escudo.
Renato
Tenho relação de amizade com o Renato, e ele tem muito respeito por mim. Ele considera, com justiça, que fui importante na carreira dele. O Renato estava emprestado em 1982. Quando cheguei à reunião do departamento de futebol, me disseram que o haviam emprestado para o Operário-MS. Estavam o 'Seu' Ênio Andrade (técnico), o vice de futebol, Paulo Odone, e o diretor de futebol, Flávio Obino.
Me disseram que queriam contratar um ponteiro- direito. Disse que eles queriam, mas eu não queria e não contrataria. Eles alegaram que não havia alternativas, e eu disse que tinha o Renato. Mandei o 'Seu' Verardi (superintendente, Antônio Carlos) a Bento Gonçalves buscá-lo. Desfizeram o negócio naquela tarde. Apostei no Renato, que ficou todo o 1982 no banco. Só jogou a partida do ano, contra o Flamengo, na final do Brasileirão.
Quando disse ao Ênio que ficaria com o Renato, ele respondeu: "O Renato, aquele louco?" Perguntei o que ele (Renato) fazia, se rasgava dinheiro. Ele disse que eu era maluco. Rebati dizendo que achava Renato bom jogador e que não tinha dinheiro para contratar um reserva. Deu certo. Na festa da conquista da Libertadores, o Renato me despejou um balde de água no vestiário. Estava muito frio, um horror. Sem explicação. Depois, ficou com o balde na cabeça.
Koff conta as peripéciais de Renato nos tempos do glorioso Grêmio dos anos 80. Ouça:
A invasãoPela primeira vez alguém invadiu o Centenário. Eu invadi (risos). No jogo de ida da final, o árbitro invertia faltas, exercendo pressão sobre nossos jogadores. Houve momento em que o jogo foi interrompido para atendimento ao Renato. Estava no banco e invadi de dedo em riste. O Peñarol veio todo para cima. O árbitro dizia: "Tirem este louco, saquem este louco". Todos os jogadores vieram comigo. Não havia reclamação individual, todos pressionavam. Hoje, talvez, não funcione.
A final
Fui convocado para reunião em Lima, sede da Conmebol na época, para alterar a ordem dos jogos. O Peñarol queria jogar a primeira em casa. Achei a proposta vantajosa. Acreditei ter feito o melhor negócio do mundo. O presidente do banco do Uruguai me disse que o Peñarol tinha ganho todas as competições fora e me alertou que havíamos entrado numa fria. Empatamos lá. Depois, numa noite fria, no Olímpico, o Grêmio foi consagrado na América do Sul. Nosso clube se incluiu entre os maiores. Volto hoje à presidência, 30 anos depois, com a expectativa de conquistar outra. Não deu neste ano. Vamos buscar em 2014.
Os 12 passos até a taça
PRIMEIRA FASE
GRUPO 2
04/03 Porto Alegre Grêmio 1 x 1 Flamengo
22/03 Sta. Cruz de la Sierra (Bolívia) Blooming/Bol 0 x 2 Grêmio
25/03 La Paz (Bolívia) Bolívar/Bol 1 x 2 Grêmio26/04 Porto Alegre Grêmio 2 x 0 Blooming/Bol
31/05 Porto Alegre Grêmio 3 x 1 Bolívar/Bol
05/06 Rio de Janeiro Flamengo 1 x 3 Grêmio
SEMIFINAL21/06 Porto Alegre Grêmio 2 x 1 Estudiantes/Arg
24/06 Cali (Colômbia) América/Col 1 x 0 Grêmio
05/07 Porto Alegre Grêmio 2 x 1 América/Col
08/07 La Plata (Argentina) Estudiantes/Arg 3 x 3 Grêmio
Campeões cinquentões
Mazarópi - Goleiro
60 anos (Além Paraíba-MG, 27/1/1963)
Encerrou a carreira no Guarany de Bagé, em 1992. Ano passado, candidatou-se a vereador em Sapucaia do Sul, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Hoje, é secretário de Esportes de Sapucaia do Sul.
Paulo Roberto - Lateral-direito
50 anos (Viamão, 27/1/1963)
Atuou por quase todos os grandes clubes brasileiros. Aposentou-se em 2000, depois de passagem pelo São José-Poa, e hoje é empresário de futebol.
Baidek - Zagueiro
53 anos (Barão do Cotegipe, 16/4/1960)
Se aposentou aos 35 anos após passagem por Grêmio, Belenenses/Por, Madureira e Alagoas. Hoje, é empresário de futebol, com escritórios em Porto Alegre e Lisboa e filial no Catar.
De León - Zagueiro
55 anos (Rivera/Uru, 27/2/1958)
Em 1984, trocou o Grêmio pelo Corinthians. Rodou por Santos, Nacional/Uru, River Plate/Arg, Botafogo e Toshiba/Jap, e encerrou a carreira no Nacional. Mora em Rivera e atua como empresário e representante. Em 2004, treinou o Grêmio.
Casemiro - Lateral-esquerdo
55 anos (Serafina Corrêa, 7/1/1958)
Jogou no Grêmio entre 1979 e 1988, quando foi para o Inter. Em 1990, encerrou a carreira na Inter, de Limeira. Virou técnico, trabalhou no interior gaúcho, na Venezuela, em Hong Kong, em Portugal e nos Emirados Árabes. Está sem clube no momento.
China - Volante
53 anos (Espumoso, 13/9/1959)
Se aposentou em 1994, no Passo Fundo. Saiu do Grêmio e atuou no Vasco, no Sport e em Portugal. Começou como técnico em 1995, na base do Grêmio. Seu último clube foi o Atlético Tubarão-SC, em 2011. Trabalha como assessor de esportes da Famurs, em Porto Alegre.
Osvaldo - Meia
54 anos (Santa Bárbara d'Oeste-SP, 9/1/1959)
Trocou o Grêmio, em 1987, pelo Santos. Ainda atuou por Vasco, Coritiba, Comercial e Ponte Preta. Parou em 1992. É dono de mecânica e loja de autopeças em Santa Bárbara.
Tita - Meia
55 anos (Rio, 1/4/1958)
Jogou por Flamengo, Inter, Vasco, Leverkusen/Ale e nos mexicanos León e Puebla. Se aposentou em 1997. Começou como técnico em 2000, no Vasco. Seu último clube foi o Necaxa/Mex, em 2012.
Renato - Atacante
50 anos (Guaporé, 9/9/1962)
Se aposentou em 1999, no Bangu. Antes, rodou por Flamengo, Botafogo, Cruzeiro, Atlético-MG, Fluminense, além da Roma/Ita. Retornou ao Grêmio em 1991. Virou técnico em 2000, no Madureira. Comandou o Grêmio entre 2010 e 2011 e voltou neste ano.
Caio - Atacante
58 anos (Rio, 16/3/1955)
Em 1984, foi para o Moto Clube, do Maranhão. Parou de jogar e virou técnico. Hoje, trabalha com escolinhas de futebol no Maranhão.
Tarciso - Atacante
61 anos (São Geraldo-MG, 15/9/1951)
Deixou o Grêmio em 1986, após 13 anos no Olímpico, e foi para o Goiás. Jogou também por Cerro Porteño/Par, Coritiba, Goiânia e encerrou a carreira no São José-Poa, em 1990. Eleito vereador da Capital em 2009, se reelegeu em 2012, pelo PSD.
Tonho - Meia
55 anos (Criciúma-SC, 28/8/1957)
Deixou o futebol em 1991, no Avaí, e virou técnico no ano seguinte. Atualmente, vive em Florianópolis e seu último clube foi o Santa Cruz-RS, no Gauchão deste ano, que assumiu após se desligar do São Luiz, de Ijuí, em meio ao campeonato. Atua mais nos mercados gaúcho e catarinense.
Bonamigo - Volante
52 anos (Ijuí, 23/9/1960)
Em 1989, trocou o Grêmio pelo Inter. Jogou ainda por Botafogo e Rio Branco-SP. Começou a carreira de técnico em 1998, no Madureira. Comandou Coritiba, Atlético-MG, Botafogo, Palmeiras, Portuguesa e Bahia. Há quatro anos, está no Al Sharjah Club, dos Emirados Árabes.
Cesar - Centroavante
57 anos (São João da Barra-RJ, 13/4/1956)
O herói do título, autor do gol da vitória sobre o Peñarol, vive hoje na cidade natal, São João da Barra, no Norte do Rio de Janeiro. Trabalha na revelação de jogadores. Saiu do Grêmio e rodou por Palmeiras, São Bento-SP e Pelotas. Encerrou a carreira em 1987.
Leandro José - Zagueiro
52 anos (Dois Irmãos, 11/3/1961)
Em 1985, trocou o Grêmio pelo Joinville. Jogou ainda por Atlético-PR, Botafogo-SP, Santa Cruz-PE, Ituano-SP, 15 de Novembro, de Campo Bom, e São José-Poa. Deixou o futebol aos 38 anos. Desde 1998, é proprietário de uma empresa de ônibus em Dois Irmãos, no Vale do Sinos.
Newmar - Zagueiro
52 anos (Ourinhos-SP, 2/5/1961)
Vendido ao Coritiba logo depois da conquista, ficou cinco anos e foi bi paranaense 86 e 87. Rodou por Pinheiros, Vasco, Bahia, Blumenau, São Luiz-RS e Grêmio Bagé. Trabalhou em escolinhas e esteve na China e na Arábia Saudita. Secretário de Esportes em Ourinhos, há um ano.
Odair - Ponta-esquerda
52 anos (Aratiba-RS, 10/6/1961)
Revelado e multicampeão pelo Grêmio, jogou no clube de 1977 até 1987, quando se transferiu para a Inter, de Limeira. Depois, ainda jogou no Vitória-BA antes de se aposentar. Tem escolinha de futebol em Erechim.
Giba - Lateral-esquerdo
50 anos (Porto Alegre, 11/11/1962)
Saiu do Grêmio em 1987. Rodou por Juventude, Portugal e no São José-Poa. Formou-se em educação física em 1985 na Ufrgs. É agropecuarista e reativou o futebol do São Borja, do qual é o atual presidente.
Paulo Cezar Magalhães - Lateral-esquerdo
50 anos (Santana do Livramento, 5/6/1963)
Saiu do Grêmio em 1985. Rodou por Vasco, Inter, Vitória-BA, Remo, Goiânia, São Paulo-RG, Novo Hamburgo e 15 de Campo Bom. No Vale do Sinos, trabalhou também como treinador. Atualmente, é gerente de patrimônio do Cerâmica, de Gravataí.
Beto - Goleiro
53 anos (Crissiumal, 20/9/1959)
Deixou o futebol e virou treinador de goleiros. Está no Tupi, de Crissiumal, sua cidade natal. É tio do ex-goleiro Danrlei.
Remi - Goleiro
52 anos (Sapucaia do Sul, 29/11/1954)
No dia seguinte à conquista, foi para o Colorado, do Paraná. Voltou, atuou alguns meses no Aimoré e parou aos 29 anos. Trabalhou com venda de automóveis na Capital por 15 anos. Desde 1999, está na base do Grêmio.
Robson - Meia
55 anos (São Borja, 6/7/1958)
Ficou no Grêmio até 1984. Rodou por Novo Hamburgo, Mogi Mirim, Cerro Porteño, Olimpia, Santa Cruz-RS, Pelotas, Atlético Carazinho e São Paulo-RG. Parou em 1996. Trabalhou como técnico e, hoje, tem fornecedora de energético, ração e cigarro.
Lambari - Ponta-direita
56 anos (Erechim, 11/3/1957)
Jogou por Ypiranga, Esportivo, Juventude e voltou ao Grêmio em 1985. Rodou ainda por Atlético-PR, Inter, de Limeira, Pelotas, Criciúma, Sergipe, Brasil-Pe, São Paulo-RG e Inter-SM, entre outros. Parou em 1995. Há 15 anos, está no Progresso, de Pelotas.
Silmar - Lateral-direito
(Porto Alegre, 10/12/1958)
Deixou o Grêmio e foi para o Palmeiras ainda em 1983. Depois, jogou por Náutico, Joinville, Operário-MS, Próspera-SC, Ferroviário-CE e Moto Clube-MA. Morreu em acidente de carro em 1992.
Completava o grupo o quarto goleiro Gérson.
quinta-feira, 25 de julho de 2013
Com a admiração de Renato, meia Douglas pode retornar ao Grêmio Técnico teria pedido a contratação do jogador; direção de futebol nega
O Grêmio poderá tentar o retorno do meia Douglas. Com a admiração do
técnico Renato, o jogador, que recebeu propostas recentemente do futebol
árabe, disputou seis jogos do Brasileirão pelo Corinthians e ainda pode
se transferir para outra equipe da Série A.
O executivo Rui Costa nega oficialmente qualquer investida. O empresário do jogador, Bruno Paiva, também adota o mesmo discurso:
– Se existe o interesse, O Grêmio precisa levar ao Corinthians. O Douglas tem ótima relação com o Renato, mas ninguém me procurou – disse Paiva.
Douglas jogou no Grêmio nas temporadas de 2010 e 2011.
O executivo Rui Costa nega oficialmente qualquer investida. O empresário do jogador, Bruno Paiva, também adota o mesmo discurso:
– Se existe o interesse, O Grêmio precisa levar ao Corinthians. O Douglas tem ótima relação com o Renato, mas ninguém me procurou – disse Paiva.
Douglas jogou no Grêmio nas temporadas de 2010 e 2011.
Renato Gaúcho encaminha escalação para jogo contra o Fluminense
Sem poder contar com o atacante Vargas, que foi expulso contra o
Criciúma no último sábado (20), o técnico do Grêmio, Renato Gaúcho
esboçou o time titular que enfrentará o Fluminense, no domingo (28), às
16h, na Arena, pela nona rodada do Brasileirão.
Na tarde desta quinta-feira, o comandante Tricolor promoveu a entrada do atacante Kleber, durante o jogo-treino contra o Cerâmica, realizado no Olímpico, que terminou com a vitória do 'Imortal' pelo placar de 1 a 0, com um gol do lateral Alex Telles.
Além de Kleber, Renato também optou pelo retorno de Adriano, que cumpriu suspensão, ao meio-campo, na vaga do suspenso Matheus Biteco. Outra novidade foi a presença do volante Riveros no lugar de Ramiro, que voltará a ser opção no banco de reservas.
O time que participou do primeiro tempo do jogo-treino e que deve enfrentar o Fluminense foi formado por: Dida; Pará, Werley, Bressan e Alex Telles; Adriano, Riveros, Elano e Zé Roberto; Kleber e Barcos.
Na segunda etapa, Renato Gaúcho escalou o time reserva com: Marcelo Grohe; Moisés, Cris, Rhodolfo e Wendell; Gabriel, Ramiro, Guilherme Biteco e Maxi Rodríguez; Vargas e Yuri Mamute.
O Grêmio volta a treinar na manhã desta sexta-feira (26), desta vez, no gramado da Arena. O Tricolor Gaúcho é o atual oitavo colocado do Brasileirão, com 12 pontos ganhos em oito jogos disputados.
Na tarde desta quinta-feira, o comandante Tricolor promoveu a entrada do atacante Kleber, durante o jogo-treino contra o Cerâmica, realizado no Olímpico, que terminou com a vitória do 'Imortal' pelo placar de 1 a 0, com um gol do lateral Alex Telles.
Além de Kleber, Renato também optou pelo retorno de Adriano, que cumpriu suspensão, ao meio-campo, na vaga do suspenso Matheus Biteco. Outra novidade foi a presença do volante Riveros no lugar de Ramiro, que voltará a ser opção no banco de reservas.
O time que participou do primeiro tempo do jogo-treino e que deve enfrentar o Fluminense foi formado por: Dida; Pará, Werley, Bressan e Alex Telles; Adriano, Riveros, Elano e Zé Roberto; Kleber e Barcos.
Na segunda etapa, Renato Gaúcho escalou o time reserva com: Marcelo Grohe; Moisés, Cris, Rhodolfo e Wendell; Gabriel, Ramiro, Guilherme Biteco e Maxi Rodríguez; Vargas e Yuri Mamute.
O Grêmio volta a treinar na manhã desta sexta-feira (26), desta vez, no gramado da Arena. O Tricolor Gaúcho é o atual oitavo colocado do Brasileirão, com 12 pontos ganhos em oito jogos disputados.
Victor, Rever, Rafael Marques, Gilberto Silva afirmam que para ganhar títulos é necessário sair do Grêmio Declarações polêmicas foram dadas após a final da Libertadores da América.
O Atlético Mineiro é campeão da Libertadores da
América. Com mais uma virada histórica, desta vez contra o Olímpia nos
pênaltis, o técnico Cuca quebra um jejum de 42 anos sem um título de
expressão e ao mesmo tempo sua fama de azarado. Mas a principal lição do
título do time mineiro não veio da perseverança do técnico e sim de
ex-jogadores que passaram pelo Grêmio. Victor, herói da conquista ao
pegar pênaltis decisivos, o capitão Rever, Rafael Marques e Gilberto
Silva declararam que para conquistar um título os jogadores precisam
sair do Grêmio.
- Joguei durante três anos e foi só vir para o Atlético que o jejum de títulos foi quebrado. Inexplicável – afirmou o goleiro Victor.
A taça da Libertadores parou nas mãos do galo mineiro após uma sequência de feitos históricos, principalmente nos jogos contra Tijuana, Newell’s Old Boys e Olimpia. Gols suados, viradas e uma sequência de epopeias que nem mesmo Jorge Furtado poderia criar valorizaram ainda mais o título dos ex-gremistas.
- Falam que tudo no Grêmio é sofrido, mas aqui também foi – afirmou Rafael Marques, ex-zagueiro.
- Joguei durante três anos e foi só vir para o Atlético que o jejum de títulos foi quebrado. Inexplicável – afirmou o goleiro Victor.
A taça da Libertadores parou nas mãos do galo mineiro após uma sequência de feitos históricos, principalmente nos jogos contra Tijuana, Newell’s Old Boys e Olimpia. Gols suados, viradas e uma sequência de epopeias que nem mesmo Jorge Furtado poderia criar valorizaram ainda mais o título dos ex-gremistas.
- Falam que tudo no Grêmio é sofrido, mas aqui também foi – afirmou Rafael Marques, ex-zagueiro.
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