Roger elogia ano do Grêmio, mas avisa que quer mais em 2016: "O que marca um treinador é ganhar títulos" Comandante tricolor projetou a próxima temporada

O ano de 2015 surpreendeu. Sob o comando de Roger, o Grêmio conseguiu a classificação à Libertadores e chega à última rodada do Brasileirão com a chances de garantir o vice-campeonato. Após a vitória de 2 a 1 sobre o Atlético-MG neste domingo, na Arena, o treinador projetou o próximo ano. Disse que está satisfeito até agora, mas avisou que deseja chegar mais longe:
 — A intenção é que, ao final desse ano, a gente consiga mapear o que precisa evoluir para que, ano que vem, a gente consiga brigar por título. Esse ano foi bom para a instituição, nós valorizamos sobremaneira os ativos do clube, principalmente os jogadores mais jovens. Mas nós queremos título. O que marca treinador é ganhar títulos — afirmou.

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Confira outros trechos da entrevista treinador:

Necessidade de reforçar o plantel
"Eu tenho certeza que o Atlético-MG também mapeia o mercado para se qualificar, que o Corinthians, que é campeão, também mapeia. Vamos esperar acabar (o campeonato). Evidente que a gente faz um trabalho, que tem condições de mapear jogadores que podem ser úteis. O Brasileiro revela jogadores de bastante potencial. Tem outros lá fora. Toda a equipe que almeja títulos precisa se qualificar, independente da posição que acaba no campeonato. Os jogadores que temos aqui nos trouxeram até onde estamos, mas precisamos agregar"

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Importância de manter jogadores como Galhardo, Maicon e Erazo  "A gente tem que ser cirúrgico, preciso. Ir ao mercado para justamente qualificar nosso grupo. Jogadores com características que a gente enteda, dentro do orçamento do clube. Nós temos mapeado vários jogadores de várias posições, para que a gente dê a investida certa. Por isso, às vezes é necessário sigilo. Porque você fala que quer determinado jogador, aí aumenta preço. Dentro do cenário para o próximo ano, com reformulação financeira, vai ter equipe bem competitiva. Estamos negociando e articulando para que os princiais jogadores consigam permanecer conosco. Já passei à direção com quem a gente deseja contar. Esforços vão ser feitos"

Substituto de Douglas na última partida do ano
"Posso optar por Bobô e Luan à frente. Luan fazendo o papel do Douglas, ou com Maxi, trocando peça por peça"

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Interesse em Luís Fabiano
"Os grandes jogadores, aqueles que estão acabando o contrato, acabam sendo especulados por um ou outro time. Às vezes é involuntário, acaba direcionando para esse lado. O Luís Fabiano é um grande centroavante. A gente joga com um modelo diferente, mas quando se precisa de um jogador desse porte, aumenta a possibilidade. Estamos mapeando o cenário e posteriormente, quando acabar o campeonato, a gente pode investir (em jogadores)"

Proposta da China por Luan
"Não, né, presidente (vender o Luan)? É um jogador decisivo. Hoje fez jus à sua capacidade, num jogo difícil. É justamente nessas horas que tem que aparecer o jogador decisivo. Ele é peça fundamental dentro da nossa engrenagem. Faria muita falta, mas não quero pensar nisso agora"