terça-feira, 28 de junho de 2011

Larissa Maciel e o auge do amor pelo Grêmio Atriz, que interpretou Maysa em minissérie da TV Globo, relembra conquista da Taça Libertadores pelo Tricolor gaúcho em 1995

Estádio Atanasio Girardot, Medellín, Colômbia. No dia 30 de agosto, o Grêmio sagrava-se campeão da América. O placar foi tenso. O Nacional saiu na frente com um gol de Aristizábal logo aos 12 minutos do primeiro tempo. A agonia gremista durou até os 40 da etapa complementar. Dinho, o símbolo da raça tricolor naquela campanha, empatou de pênalti. Um chute forte, sem chance para defesa do lendário goleiro Higuita. Como o Grêmio havia vencido a primeira, no Olímpico, por 3 a 1, ficou com o título após o empate por 1 a 1. Em Porto Alegre, um coração acompanhava aflito a decisão e batia cada vez mais acelerado. A atriz Larissa Maciel torcia em frente à TV.




- Não era muito fanática por futebol. Mas no segundo grau, por causa do meu melhor amigo, o Vinícius, que era louco pelo Grêmio, sabia tudo, comecei a acompanhar mais. Eu me formei em 1994, e em 1995 estava superapaixonada por futebol.



As mãos de Adílson, o Capitão América, erguiam a taça na Colômbia. Era o segundo título do clube na Libertadores. Com os amigos, quilômetros distante do time, Larissa vibrava com o momento e marcava como ponto de partida sua paixão incondicional pelo Tricolor gaúcho.



- Foi o auge do meu amor pelo Grêmio - afirmou a torcedora.



Em casa, no entanto, o clima está mais para Gre-Nal. O pai e o irmão são gremistas. A mãe é colorada. Mas não pensem que houve pressão para a atriz preferir a cor vermelha. Logo que nasceu, dona Elaine já sabia que o Grêmio ocuparia o coração de Larissa.



- Eu acho que quando ela me viu bebezinha com um olho azul desse tamanho, disse: "Você vai ter que ser gremista" - brincou.



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A vida de torcedora não é mais como em 1995. Em razão do trabalho, Larissa, que interpretou Maysa em uma minissérie da TV Globo, não consegue mais acompanhar com frequência os jogos do Tricolor. Mas sempre que pode procura saber os resultados e ver os gols.



- Agora eu estou em um momento que não tenho acompanhado muito mais por causa do trabalho. Vejo só o resumo dos gols na TV. Mas o Grêmio mora no meu coração.



No dia 15 de fevereiro, a atriz participou do desfile dos novos uniformes do clube. Ao entrar na passarela, sentiu a emoção de entrar em campo como se fosse um jogador.



- Eu acho que entrei já com o espírito da torcedora. Entrei não para desfilar com a camisa, mas para torcer e mostrar meu amor pelo Grêmio. Acho que as pessoas viram isso e foi muito bacana. O povo levantou, puxei palmas, foi muito bacana.



No mesmo evento, esteve na passarela ao lado de Renato Gaúcho. Para ela - e grande parte da torcida gremista -, o treinador é o maior ídolo da história do clube. E define o técnico em uma palavra:



- Renato é emblemático.



ATLÉTICO NACIONAL 1x1 GRÊMIO Higuita, Santa, Marulanda, Foronda, Mosquera, Serna, Gutierrez, Arango, A. Garcia, Angel, Aristizábal. Danrlei, Arce, Rivarola, Adílson, Roger, Dinho, Goiano, Arílson, Carlos Miguel, Paulo Nunes, Jardel.

Técnico: Juan José Peláez Técnico: Luiz Felipe Scolari

Gols: np primeiro tempo, Aristizábal, aos 12 minutos. No segundo tempo, Dinho, de pênalti, aos 40 minutos.

Cartão vermelho: Luis Carlos Goiano (Grêmio).

Local: Estádio Atanasio Girardot, em Medellín, Colômbia. Data: 30/08/1995. Competição: Taça Libertadores da América (decisão). Árbitro: Salvatore Imperatore (Chile). Auxiliares: Márcio Sandez (Chile) e Mário Maldonado (Chile). Público presente: 50 mil torcedores

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