terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Cavaleiros percorrem mais de 240 quilômetros para participar da inauguração da Arena do Grêmio

Um grupo de gremistas de Caçapava do Sul, na região da Campanha, vai percorrer um trajeto de mais de 240 quilômetros até a Capital para participar da inauguração da Arena. O grupo formado por 17 cavaleiros, 34 cavalos crioulos e 10 pessoas de apoio partiu no sábado do Forte de Dom Pedro II e pretende chegar ao destino no sábado pela manhã, percorrendo a BR-290.




No quarto dia da chamada Marcha do Forte à Arena, os gremistas de pilcha chegaram a Minas do Leão. Antes disso, pernoitaram em Cachoeira do Sul e Pantano Grande. Com uma média de 35 quilômetros por dia, o grupo ainda pretende parar em Butiá e Eldorado do Sul antes de chegar a Porto Alegre.



— Está sendo muito legal, porque estamos sendo muito bem recebidos pelos moradores, hospedeiros e turistas que encontramos pelo caminho. Todos estão dando muito apoio — conta o presidente do Núcleo de Criadores de Cavalos Crioulos de Caçapava do Sul, Ênio Dias Santos.



A cavalgada foi idealizada pelo núcleo em parceria com o consulado do Grêmio em Caçapava do Sul e a torcida Alma Farrapa Tricolor.

Grêmio pode pegar a LDU na primeira fase da Libertadores

Além de competência, o Grêmio precisará de uma dose de sorte na próxima Copa Libertadores. Para talvez fugir da altitude de Quito ou de La Paz e de eventuais confrontos com Libertad-PAR, Tolima-COL e Defensor-URU na primeira fase ou pré-Libertadores – pelo regulamento, não enfrentaria o São Paulo –, entre 22 e 24 de janeiro. Das 38 vagas, 33 estão preenchidas, mas o universo de possíveis adversários do Grêmio ainda é grande. Faltam 17 dias para o sorteio da competição, em 21 de dezembro, em Assunção, no Paraguai. Fluminense, Atlético-MG, Corinthians e Palmeiras são os brasileiros classificados diretamente à fase de grupos.




ARGENTINA

Com a vitória sobre o Atlético de Rafaela, ontem, o Newell’s conquistou a última vaga argentina para a Libertadores, por enquanto como primeiro melhor pontuador entre os torneios Clausura e Inicial 2012, o segundo é o Boca Jrs.. Finalista da Sul-Americana, o Tigre entrará na primeira fase.



Fase de grupos (4 grupos)

Arsenal Sarandí, Vélez Sarsfield, Boca Juniors e Newell's Old Boys



Primeira fase (1 vaga)

Tigre



COLÔMBIA

A primeira vaga é do Santa Fe, e a segunda direta será do campeão do Apertura, em disputa. A terceira é do melhor pontuador na soma da temporada. O Deportes Tolima, que eliminou o Corinthians em 2011, está na frente, com 79 pontos, quatro a mais que o Equidad. Mas ambos ainda podem ser campeões, o que abriria vaga para o outro ou – pouco provável – para o Dep. Pasto.



Fase de grupos (2 vagas)

Santa Fe e o campeão do Apertura



Primeira fase (1 vaga)

Deportes Tolima ou Equidad



MÉXICO

O Grêmio pode ter de viajar ao México logo na primeira fase, mais precisamente ao estádio Nou Camp. Sim, a arena do León, da cidade de León de Los Aldama, na região central do México, tem o mesmo nome do estádio do Barcelona. A equipe garantiu a vaga como terceiro melhor colocado na fase classificatória do Apertura. O Tijuana, campeão, e o Toluca, (vice) de Wilson Matias, ex-Inter, entram nos grupos.



Fase de grupos (2 vagas)

Toluca e Tijuana



Primeira fase (1 vaga)

León



PERU

Apesar de não ter definido quem ocupará as vagas Peru 1 e Peru 2 – a final entre Real Garcilaso e Sporting Cristal ainda será disputada –, os peruanos já conhecem todos os representantes da Libertadores 2013. O Universidad César Vallejo entrará na primeira fase, classificado por ter a maior pontuação do Descentralizado 2012, depois dos que não estão na decisão.



Fase de grupos (2 vagas)

Real Garcilaso e Sporting Cristal



Primeira fase (1 vaga)

Universidad César Vallejo



BOLÍVIA

Ainda há duas vagas abertas. O The Strongest, campeão do Apertura está muito próximo de conquistar o Clausura e entrará na fase de grupos. Se não perder a vice-liderança (está a quatro pontos do Bolívar), o San José será o segundo classificado. Desta forma, o representante na primeira fase seria o vencedor de um play-off entre os terceiros colocados do Apertura (Oriente Petrolero) e Clausura (Bolívar, Blomming, Real Potosí ou Jorge Wilstermann).



Fase de grupos (2 vagas)

The Strongest e o campeão do Apertura



Primeira fase (1 vaga)

São José e Bolívar, Blooming, Real Potosí, Jorge Wilstermann ou Oriente Petrolero



EQUADOR

O título do Equador tem dono, o Barcelona de Guayaquil, que venceu a primeira e segunda fases e garantiu o acesso direto. A segunda vaga na fase de grupos sai do mata-mata entre o vice-campeão, Emelec, e o terceiro colocado, LDU (na foto, comemorando a Libertadores de 2008, no Maracanã), partidas sem datas definidas.



Fase de grupos (2 vagas)

Barcelona e vencedor do mata-mata



Primeira fase (1 vaga)

Emelec ou LDU



PARAGUAI

Apenas uma vaga está indefinida. As outras são de Cerro Porteño, campeão do Clausura, e Libertad, que lidera o Apertura – ao lado do Nacional – e, se não for campeão e entrar direto na fase de grupos, ficará com a vaga da primeira fase, pois não pode mais ser alcançado na contagem de pontos acumulados.



Fase de grupos (2 vagas)

Cerro Porteño e campeão do Clausura 2012



Primeira fase (1 vaga)

Libertad, Olimpia, Nacional ou Guaraní



URUGUAI

Está tudo definido no Uruguai. O Nacional, campeão do nacional na temporada 2011/12, e o Peñarol, vice, começam a Libertadores da fase de grupos. O Defensor, adversário do Grêmio nas quartas de final na edição de 2007, disputará a primeira fase por ter a maior pontuação na tabela de classificação agregada.



Fase de grupos (2 vagas)

Nacional e Peñarol



Primeira fase (1 vaga)

Defensor



CHILE

Os chilenos já conhecem dois representantes na próxima Libertadores: Univ. de Chile, campeão do Clausura, e o Deportes Iquique, que irá para a primeira fase como segundo melhor pontuador. O último classificado sairá do confronto entre Unión Española e Huachipato, final do Apertura.



Fase de grupos (2 vagas)

Univ. de Chile e U. Española ou Huachipato



Primeira fase (1 vaga)

Deportes Iquique



VENEZUELA

Com a conquista do Apertura 2011 e do Clausura 2012, o Deportivo Lara foi o primeiro representante venezuelano confirmado na próxima Libertadores. Os outros dois representantes foram definidos pelos pontos acumulados nas duas competições, melhor para o Caracas, que vai direto para a etapa de chaves. O Deportivo Anzoátegui terá de passar pela primeira fase mata-mata.



Fase de grupos (2 vagas)

Deportivo Lara e Caracas



Primeira fase (1 vaga)

Deportivo Anzoátegui



segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

passado presente e o futuro do gremio

Última batalha monumental ,

Inauguração ARENA - Grêmio x Hamburgo - 08/12/12 Arena lotada: gremistas têm até 6ª para retirar ingressos da inauguração

Não adianta mais correr. Os 60.540 torcedores que testemunharão a inauguração da Arena do Grêmio já estão definidos. Não há mais ingressos à venda para o evento do próximo sábado, que culminará com o primeiro jogo do novo estádio tricolor, contra o Hamburgo, da Alemanha. Antes da partida, quem conseguiu garantir uma entrada na festa ainda verá uma série de espetáculos que completarão o evento de inauguração.




Mas não é só comprar o ingresso e entrar na festa. Os torcedores que adquiriram entradas têm até a próxima sexta-feira para trocar os comprovantes pelos bilhetes físicos que darão acesso ao novo estádio. A troca ocorrerá na própria Arena, no bairro Humaitá. Porém, no sábado, data do evento, a bilheteria estará fechada e o único local para garantir a entrada será o Estádio Olímpico, das 9h às 17h.


Para efetuar a troca, o torcedor precisa apresentar o comprovante da compra do ingresso, documento de identidade pessoal com foto e do cartão de crédito utilizado para realizar o pagamento.




As atrações começarão às 20h. Os espetáculos serão divididos em cinco blocos temáticos, intercalados com shows e queima de fogos. Estão programadas homenagens a Lupicínio Rodrigues, autor do hino gremista, e Eurico Lara, um dos históricos jogadores do clube. A cultura gaúcha estará presente com o hino do Rio Grande do Sul executado por Banda Marcial do Corpo de Fuzileiros Navais, acompanhada do músico Renato Borghetti.



Uma atração internacional também animará a festa: o Blue Man Group. O trio americano se apresenta sempre com uma roupa preta e os rostos pintados de azul. O grupo realiza espetáculos musicais de percussão e comédia. Ainda os torcedores serão agraciados com shows circenses.



Serviço:



Retirada dos ingressos



Arena do Grêmio: Avenida Padre Leopoldo Brentano, nº 110 - Bairro Humaitá

Até 07/12

Horário: das 10h às 19h



Estádio Olímpico – Avenida Doutor Carlos Barbosa, nº 1 - Bairro Azenha

De 03/12 a 07/12

Horário: das 9h às 18h

Em 08/12

Horário: 9h às 17h



Informações pelo telefone (51) 3092-9615




A HISTÓRIA DO ESTÁDIO OLÍMPICO EM NÚMEROSConheça algumas curiosidades destes 58 anos do Velho Casarão

Menos de 24 horas após o clássico Gre-Nal que marcou a despedida definitiva do Estádio Olímpico, funcionários fizeram a retirada das traves que durante 58 anos foram alvo dos ídolos gremistas que vestiram o Manto Tricolor.




Desde o dia 19 de setembro de 1954, quando o Grêmio venceu o Nacional-URU por 2 a 0, até o dia 02 de dezembro de 2012, no empate sem gols com o Internacional, 58 anos se passaram, ou 21.259 dias. Neste período, o Tricolor disputou 1767 partidas. Foram 1158 vitórias, 381 empates e 227 derrotas. Dentro deste número de vitórias, está computado o jogo pela Copa do Brasil de 1989 em que o Grêmio venceu a equipe do Mixto-MT por w.o., já que o time não compareceu. O Grêmio marcou 3476 gols e sofreu 1298.



O atacante Alcindo, que atuo no Grêmio de 1964 a 1972 e depois retornou em 1977, é o jogador que mais marcou gols na história do Velho Casarão. Disputou 186 jogos e balançou as redes em 129 oportunidades. Tarciso vem logo atrás, com 127 gols, mas é o atleta que mais vezes pisou no gramado do Olímpico. Foram 341 jogos.



Com a partida de despedida terminada com empate em zero a zero, o último gol marcado na história do Olímpico em jogos oficiais foi do atacante Marreta, do Guarani de Venâncio Aires, no empate em 1 a 1, sábado (01/12/12), que deu ao Grêmio a conquista da Copa FGF da categoria Sub-19. O último tento anotado por um jogador gremista, foi de Gustavo Xuxa, o primeiro do time neste mesmo jogo. Entre os profissionais, que marcou pela última vez no Monumental foi Marcelo Moreno, dia 11 de novembro, na vitória de 2 a 1, sobre o São Paulo, aos 39 minutos do segundo tempo.



No dia 26 de abril de 1981, o Monumental registou o maior público de sua história: 98.421 torcedores (85.751 pagantes) na partida Grêmio 0 x 1 Ponte Preta, pela semifinal do Campeonato Brasileiro daquele ano.



Na era do Estádio Olímpico, o Tricolor conquistou 47 títulos com pelo menos uma partida sendo disputada no Monumental.







Confira abaixo:



- Bicampeão da Libertadores de 1983 (jogo final no Olímpico) e 1995

- Bicampeão Brasileiro de 1981 (jogo final no Olímpico) e 1996

- Tetra Campeão da Copa do Brasil de 1989 (jogo final no Olímpico), 1994 (jogo final no Olímpico), 1997 e 2001

- Supercampeão do Brasil de 1990 (Jogo decisivo no Olímpico).

- Campeão da Copa Sul de 1999

- Campeão Sul-Brasileiro de 1962

- Penta Campeão Gaúcho de 1956 a 1960 (Decidiu no Olímpico em 1958, 59 e 60).

- Hepta Campeão Gaúcho de 1962 a 1968 (Decidiu no Olímpico em 1962, 64, 66 e 68).

- Campeão Gaúcho de 1977 (jogo final no Olímpico)

- Bicampeão Gaúcho de 1979 (jogo final no Olímpico) a 1980

- Hexa Campeão Gaúcho de 1985 a 1990 (Decidiu no Olímpico em 1985, 86, 87, 89 e 90)

- Campeão Gaúcho de 1993

- Bicampeão Gaúcho de 1995 (jogo final no Olímpico) a 1996 (jogo final no Olímpico)

- Campeão Gaúcho de 1999 (jogo final no Olímpico)

- Campeão Gaúcho de 2001 (jogo final no Olímpico)

- Bicampeão Gaúcho de 2006 a 2007 (jogo final no Olímpico)

- Campeão Gaúcho de 2010 (jogo final no Olímpico)

- Campeão Brasileiro da Série B de 2005

- Penta Campeão Citadino de 1956 a 1960

- Campeão Citadino de 1964





verdadeira inauguraçao do estadio do gremio olimpico monumental O Estádio Olímpico foi inaugurado no dia 19 de setembro de 1954. O jogo inaugural foi realizado entre Grêmio e Nacional de Montevideo, vitória gremista por 2 a 0. Os gols foram anotados pelo atacante Vitor que entrou para a história por ter marcado o primeiro gol do estádio gremista.

Nome Oficial: Estádio Olímpico Monumental.








Endereço: Largo Patrono Fernando Kroeff nº 1 - CEP 90880-440 - Bairro Azenha - Porto Alegre/RS - Fone: (51) 3218-2000.







Público Recorde: 98.421 (85.751 pagantes) - 26/04/81 Grêmio x Ponte Preta - Campeonato Brasileiro.







Camarotes: 40 camarotes com 10 lugares cada. Cinco camarotes com 20 lugares cada.







Tribuna de Honra: 140 lugares especiais.







Setores para Deficientes Físicos: Lugar para 28 cadeiras de rodas e 22 acompanhantes.







Salão Nobre do Conselho Deliberativo: Auditório com 220 lugares.







Vestiários: Seis vestiários profissionais mais um vestiário de arbitragem. Cinco com saídas para o campo.







Dimensões do gramado: 68 x 105m - Tamanho oficial exigido pela Fifa.







Grama: Bermuda Green (o clube também utiliza a Raygrass Americana no inverno).







Iluminação: 68 x 105m - Seis postes de iluminação. 20 refletores de 1500 watts em cada poste.







Potência: 650 Lux.







Imprensa: 26 cabines duplas fixas mais 50 cabines provisórias. Duas salas de imprensa. Duas salas para entrevistas coletivas.







Estacionamento: 700 vagas.







Inauguração: O Estádio Olímpico foi inaugurado no dia 19 de setembro de 1954. O jogo inaugural foi realizado entre Grêmio e Nacional de Montevideo, vitória gremista por 2 a 0. Os gols foram anotados pelo atacante Vitor que entrou para a história por ter marcado o primeiro gol do estádio gremista.







Olímpico Monumental: Na metade do ano de 1980, o Estádio Olímpico teve sua construção concluída com o fechamento da última parte do anel superior. Desde então, a casa gremista passou a ser conhecida como Olímpico Monumental. Uma obra grandiosa erguida por uma torcida apaixonada. No dia 21 de junho de 1980, uma vitória de 1 a 0 sobre o Vasco da Gama em partida amistosa, marcou a inauguração do Olímpico concluído.

http://www.gremio.net/Default.aspx?language=0

valeu gremio 2012












passeio a areio do velho casarao olimpico ate arena gremio muita emoçao

domingo, 2 de dezembro de 2012

Melhores momentos Grêmio 0 x 0 Internacional pela 38ª rodada do Brasile...

no adeus do olimpico gremio so empata 0x0 com os fracos moranguinhos

Confusões, expulsões, muita luta e suor. O Gre-Nal que marcou o último jogo da história do Estádio Olímpico teve o nervosismo que se espera de um clássico. O Inter teve dois jogadores expulsos no segundo tempo, mas a pressão do Grêmio em busca da vitória não foi suficiente para a equipe tricolor despedir-se de sua casa com uma vitória. O 0 a 0 deixou o time gremista na terceira colocação do Brasileirão, sem vaga direta na fase de grupos da próxima Copa Libertadores.




Confusões, expulsões, muita luta e suor. O Gre-Nal que marcou o último jogo da história do Estádio Olímpico teve o nervosismo que se espera de um clássico. O Inter teve dois jogadores expulsos no segundo tempo, mas a pressão do Grêmio em busca da vitória não foi suficiente para a equipe tricolor despedir-se de sua casa com uma vitória. O 0 a 0 deixou o time gremista na terceira colocação do Brasileirão, sem vaga direta na fase de grupos da próxima Copa Libertadores.



JOGO AO VIVO: Relembre os momentos do Gre-Nal 394



GALERIA: Confira imagens do clássico que marcou a despdida do Estádio Olímpico



Quem viu as escalações divulgadas antes do jogo poderia prever a batalha de meio-campo pouco inspirada da primeira etapa. Vanderlei Luxemburgo e Osmar Loss optaram por escalar times com três volantes e apenas um homem de frente. André Lima e Leandro Damião eram os solitários atacantes do clássico.



Os primeiros minutos foram de muito choque físico, disputas acirradas pela bola e poucos lances trabalhados e conscientes de ataque. A iniciativa era do Grêmio, como era esperado, mas o volume de jogo tricolor não se transformava em lances claros de gol.



O melhor momento dos comandados de Vanderlei Luxemburgo veio quando o nervosismo do início se dissipou. Zé Roberto se deslocou para a direita e aproximou-se de Pará. Um Inter desajustado na marcação assustava-se com a movimentação e mandava homens demais para o setor, permitindo ao Grêmio girar a bola e invertê-la de lado, onde encontrava jogadores livres para trabalhar. Por mais que este momento tenha produzido alguns bons lances do Grêmio, nenhum levou real perigo ao gol de Muriel.



Logo que o Inter corrigiu o setor defensivo, o Gre-Nal voltou a ser truncado. Emoção, apenas em algumas confusões, primeiro de Moledo com Léo Gago, depois do mesmo zagueiro do Inter com André Lima.



A morosidade do clássico só foi quebrada aos 38 minutos, quando Anderson Pico fez grande jogada pela esquerda e cruzou para André Lima, mas Moledo afastou no momento em que o centroavante gremista preparava-se para mandar para o gol. A melhor chance da primeira etapa viria dois minutos depois e seria vermelha. Fred chegou na linha de fundo pela esquerda e cruzou na cabeça de Leandro Damião, mas o camisa 9 finalizou à esquerda do gol de Marcelo Grohe.



Se o primeiro tempo foi fraco em lances marcantes, a segunda etapa mostrou que o Gre-Nal ficaria na memória não somente pela despedida do Olímpico. Logo aos três minutos, um chutão da defesa gremista encontrou Elano sozinho, com campo para avançar às costas da zaga colorada. Sem opção, Muriel deixou o gol e, quando Elano tentou encobri-lo, defendeu com a mão fora da área. Falta e expulsão do goleiro colorado.



Após o lance, a confusão. Fred chutou a bola para longe para dar mais tempo de aquecimento a Renan, que entraria. Discussão generalizada e colorados indignados com Saimon, que deu um tapa em Guiñazu. Vanderlei Luxemburgo entrou no gramado e deu uma bronca em Anderson Pico. Acabou expulso.



A polêmica, que parecia ter terminado depois que os jogadores foram separados e o Inter trocou Edson Ratinho por seu goleiro reserva, só acabou de fato aos 13 minutos. Em uma bola aérea na altura do meio-campo, Damião subiu junto com Saimon e o agrediu. O cartão vermelho veio sem hesitação de Heber Roberto Lopes. O Grêmio tinha dois a mais em campo.



A partir daí, o Inter recuou totalmente e o Grêmio tomou conta do jogo. Nos primeiros minutos após a expulsão, a dificuldade tricolor para penetrar era evidente, apesar da superioridade numérica.



Depois, com as entradas de Leandro e Marquinhos nos lugares de Anderson Pico e Fernando, a pressão se tornou mais forte e incisiva. Moledo salvou o Inter em um lance em que Renan saiu mal e deixou o gol vazio. Zé Roberto tentou uma bicicleta e um chute rasteiro, os dois lances defendidos por Renan. André Lima antecipou-se à marcação em cruzamento de Pará, mas mandou por cima do gol.



Com bravura, o Inter segurou-se na defesa e manteve o placar zerado até o fim. Ainda houve tempo para uma confusão generalizada nos minutos finais. Saimon e Osmar Loss discutiram rispidamente e o zagueiro gremista agrediu o técnico interino do Inter. D'Alessandro foi tirar satisfação e o preparador físico do Inter, Flávio Soares, caiu alegando ter sido atingido por um rojão da torcida.



O árbitro, que havia previsto cinco minutos de acréscimo, encerrou a partida logo após a confusão, irritando jogadores e torcida gremistas.



FICHA TÉCNICA



GRE-NAL - Campeonato Brasileiro - 38ª rodada - 2 de dezembro de 2012



GRÊMIO

Marcelo Grohe; Pará, Naldo, Werley (Saimon, 30 do 1ºT) e Anderson Pico (Leandro, 17 do 2ºT); Fernando (Marquinhos, 23 do 2ºT), Souza, Léo Gago, Elano e Zé Roberto; André Lima. Técnico: Vanderlei Luxemburgo.



INTER

Muriel; Ratinho (Renan, 5 do 2ºT), Moledo, Índio e Fabrício; Ygor, Guiñazu, Josimar, Fred (Cassiano, 17 do 2ºT; Forlán, 43 do 2ºT) e D'Alessandro; Leandro Damião. Técnico: Osmar Loss.



Cartões amarelos: Fred (I)



Cartões vermelhos: Muriel (I), Leandro Damião (I), Saimon (G)



Arbitragem: Héber Roberto Lopes, auxiliado por Carlos Berkenbrock e Ivan Carlos Bohn.



Local: Estádio Olímpico, em Porto Alegre



Ídolos históricos são homenageados antes do adeus ao Estádio Olímpico

As horas que antecederam o último jogo da história do Estádio Olímpico foram recheadas de emoção. Por volta das 15h30m deste domingo, mais de 20 ídolos do Grêmio foram homenageados no gramado do Monumental. Um a um, eles pisavam no campo e ouviam o delírio da torcida tricolorO grupo de ídolos recebeu uma medalha da diretoria do Grêmio e logo depois sentou no círculo central do gramado. Participaram da festa jogadores como Paulo Nunes, Carlos Miguel, Dinho, Tcheco, André Catimba, Tarciso, Renato Sá, Tadeu Ricci, Sérgio Lopes, Ancheta, Baideck, Luís Carlos Goiano, Paulo Roberto, Zé Alcino, Mazaropi e o mais aplaudido de todos, Jardel.




O ex-camisa 16 foi ovacionado pela torcida e agradeceu o carinho:



- Só tenho a agradecer por tudo isso. Obrigado. Mas ninguém faz nada sozinho e eu agredeço também a todos os meus companheiros de Grêmio. Espero que a torcida aproveite essa tarde maravilhosa com calma e com uma vitória. Vai ser 2 a 1 - opinou.



O volante Luís Carlos Goiano também se emocionou com a homenagem e com a despedida do estádio.



- Todo mundo que está aqui hoje fez história. É lindo estar aqui neste momento - disse

aplausos antes do inicio do jogo ao olimpico 1 minuto ele merece

19/9/1954 verdadeira inauguraçao do olimpico monumental

19/9 _ Grêmio 2x0 Nacional-URU (amistoso)




A Baixada já era pequena demais para o tamanho do Grêmio. Em 1954, o tricolor promoveu a estreia de seu novo estádio. No amistoso contra o Nacional, do Uruguai, o atacante Vítor entrou para a história ao marcar os dois primeiros gols do Olímpico.



58 jogos inesquecíveis do Olímpico

1954


19/9 _ Grêmio 2x0 Nacional-URU (amistoso)

A Baixada já era pequena demais para o tamanho do Grêmio. Em 1954, o tricolor promoveu a estreia de seu novo estádio. No amistoso contra o Nacional, do Uruguai, o atacante Vítor entrou para a história ao marcar os dois primeiros gols do Olímpico.



1955

23/11 _ Grêmio 2x0 Vasco (amistoso)

O estádio gremista estava pronto, mas ainda faltava o sistema de iluminação. Para inaugurar os refletores, um amistoso noturno diante do Vasco. Naqueles tempos, as luzes eram acesas abruptamente _ de repente, "a noite se fez dia", como estampou um jornal em sua manchete.



1956

20/9 _ Grêmio 0x0 Argentina (amistoso)

Para comemorar o aniversário da Revolução Farroupilha, um convidado estrangeiro foi ao Olímpico. O Grêmio enfrentou a seleção argentina. O time receberia os hermanos outras duas vezes (em 1959, com vitória por 2 a 0 dos argentinos, e em 1960, 1 a 0 para os gremistas).



1957

1º/12 _ Grêmio 5 x 3 Inter (Campeonato da Divisão Especial de Porto Alegre)

Um dos Gre-Nais mais emocionantes da história valeu aos azuis a conquista municipal. Gessy comandou a vitória, marcando três gols (os outros foram de Vieira e Osvaldo).



1958

28/9 _ Grêmio 4x0 Santos (amistoso)

Um jovem Pelé e vários de seus companheiros de Santos recém haviam retornado da Suécia, consagrados pela conquista da Copa do Mundo pela Seleção Brasileira, quando desembarcaram em Porto Alegre. Mas quem brilhou foi Gessy, autor de dois gols na goleada. Pelé acabou expulso.



1959

29/11 _ Grêmio 4x1 Inter (Citadino)

No Gre-Nal de número 150, o último do ano do cinquentenário do clássico, a goleada (construída por Élton, duas vezes, Milton e Gessy) nem foi o mais marcante: no segundo tempo, uma garrafa voou das arquibancadas e espatifou-se na cabeça do lateral gremista Ortunho. O jogador atuou o resto da partida com a testa enfaixada _ mas o ferimento se abriu e empapou de sangue o uniforme.



1960

20/11 _ Grêmio 1x1 Inter (Citadino)

Aquele foi um ano atípico. Nos Eucaliptos, a casa colorada, o Grêmio venceu por 3 a 0 e por 5 a 1. No Olímpico, perdeu por 3 a 2 e por 2 a 1 _ e conseguiu este empate em 1 a 1, com gol de Juarez, o Tanque.



1961

8/2 _ Grêmio 7x0 Pelotas (Gauchão)

Naquela época, o campeão de Porto Alegre enfrentava o campeão do Interior, no início do ano, para definir o título estadual da temporada anterior. O Grêmio não perdoou o adversário. Gessy, com três gols, e Juarez, com dois, foram os comandantes.



1962

2/12 _ Grêmio 4x2 Floriano (Gauchão)

O Inter liderava com folga o Campeonato Gaúcho de 1962 e parecia encaminhar-se para a conquista do título. Diante do Floriano, o Grêmio iniciou a arrancada que forçaria uma partida de desempate, disputada só no início do ano seguinte. A descrença no tricolor era tanta que apenas 3 mil torcedores foram ao Olímpico.



1963

7/2 _ Grêmio 4x2 Inter (Gauchão)

O jogo extra que decidiu o título estadual de 1962 _ foi o primeiro Gre-Nal que valeu a taça do Gauchão. Ivo Diogo marcou dois gols, e Joãozinho e Vieira completaram.



1964

1º/11 _ Grêmio 3x0 Inter (Gauchão)

O tricampeonato gaúcho saiu com dois gols de Alcindo, o Bugre Xucro. No segundo, a emoção foi tão grande que o torcedor Alfredo Prates, 56 anos, funcionário do Banco do Estado, morreu nas sociais, de ataque cardíaco.



1965

27/10 _ Grêmio 5x1 Palmeiras (Taça Brasil)

O fortíssimo Palmeiras da década de 1960 havia vencido o jogo de ida por 4 a 1, em São Paulo. O ânimo gremista para o jogo do Olímpico, portanto, não era dos melhores. Mas o ponteiro Volmir Massaroca infernizou a vida do lateral Djalma Santos, bicampeão do mundo com a Seleção Brasileira, Alcindo fez três gols e a revanche se eternizou na memória do torcedor (mesmo que depois, no jogo de desempate, em São Paulo, o Palmeiras tenha ganhado por 2 a 0).



1966

9/2 _ Grêmio 3x2 Flamengo (amistoso)

Para entregar as faixas do tetracampeonato gaúcho, o Flamengo veio a Porto Alegre. Teve hat-trick de Alcindo _ o centroavante marcou os três gols gremistas.



1967

19/3 _ Grêmio 2x0 Palmeiras (Torneio Roberto Gomes Pedrosa)

Outra vez, Djalma Santos, um melhores laterais da história do futebol, sofreu com Volmir Massaroca. O ponta-esquerda fez os dois gols da partida. O Palmeiras também tinha na equipe Djalma Dias, Dudu e Ademir da Guia.



1968

2/6 _ Grêmio 4x0 Inter (Gauchão)

A maior goleada aplicada pelo Grêmio em Gre-Nais no Olímpico encaminhou o heptacampeonato estadual. Alcindo (sempre ele) marcou duas vezes. Assim, o tricolor foi campeão gaúcho 12 vezes em 13 anos. De 1956 a 1968, só perdeu em 1961.



1969

28/9 _ Grêmio 2x1 Santos (Torneio Roberto Gomes Pedrosa)

Agora um craque consagrado, Pelé perdeu de novo _ e de novo num 28 de setembro. Davi e Júlio Amaral anotaram os gols do Grêmio, e o Rei descontou.



1970

14/3 _ Grêmio 0x0 Nacional-URU (amistoso)

Para inaugurar um novo sistema de iluminação, o Grêmio chamou o adversário da partida de abertura do estádio.



1971

15/8 _ Grêmio 1x1 Atlético-MG (Brasileirão)

Foi o primeiro jogo no Olímpico pelo Campeonato Brasileiro, criado naquele ano. Torino fez o gol tricolor _ e o Galo, quatro meses depois, conquistou o título.



1972

18/10 _ Grêmio 1x1 Cruzeiro (Brasileirão)

A partida ficou marcada por um momento de destempero do lateral-esquerdo Everaldo. O tricampeão mundial na Copa do México, em 1970, desferiu um soco no árbitro José Faville Neto depois que ele assinalou um pênalti para os mineiros.



1973

5/8 _ Grêmio 0x0 Inter (Gauchão)

Depois de oito Gre-Nais em 1972, um ano de economia: só três clássicos, os três empatados. Este foi o único no Olímpico.



1974

2/6 _ Grêmio 1x0 Vasco (Brasileirão)

O jogo entre Grêmio e o futuro campeão nacional foi truncado, complicado, difícil. Parecia se encaminhar para um 0 a 0, só que, aos 45 minutos da segunda etapa, apareceu Tarciso.



1975

27/2 _ Grêmio 7x2 Huracán-ARG (amistoso)

Os argentinos devem ter se arrependido de visitar Porto Alegre. O artilheiro da partida foi Neca, que marcou três vezes.



1976

28/7 _ Grêmio 2x0 Inter (Gauchão)

Em meio à hegemonia colorada na década, o Grêmio conseguiu ter alguns momentos de superioridade sobre o rival. Foi o caso deste Gre-Nal que decidiu o primeiro turno do Campeonato Gaúcho, com gols de Alexandre Bueno e Ancheta. A alegria, porém, seria fugaz. O Inter acabou sendo campeão estadual pela oitava vez consecutiva.



1977

25/9 _ Grêmio 1x0 Inter (Gauchão)









O jejum de títulos já era longo demais. O Grêmio amargou uma série de oito conquistas regionais seguidas do Inter. Por isso, o Gre-Nal que quebrou a sequência é tão memorável. Por isso e pela maneira com que o gol da vitória foi comemorado _ o centroavante André Catimba tentou dar um salto mortal, mas sofreu uma distensão muscular em meio ao movimento e se estatelou no gramado. Um feito e uma foto para a história.



1978

9/7 _ Grêmio 5x2 Flamengo (Brasileirão)

O Grêmio fez boa campanha no Brasileirão de 1978, chegando às quartas de final (foi eliminado pelo Vasco). Na jornada, aplicou essa goleada sobre o Flamengo de Júnior, Carpegiani, Adílio e Cláudio Adão. Os gols foram de Iúra, Ladinho, Éder, Vicente e Adriano (contra). O goleiro rubro-negro era o mesmo Cantarelli que, na Copa do Brasil de 1989, amargaria um 6 a 1 no Olímpico.



1979

9/9 _ Grêmio 3x0 Brasil-Pel (Gauchão)

O Grêmio sobrou no Gauchão de 1979, conquistado com três rodadas de antecipação. O jogo que garantiu o título foi em um Olímpico lotado, com gols de três ídolos _ Ancheta, André Catimba e Éder.



1980

21/6 _ Grêmio 1x0 Vasco (amistoso)

O amistoso contra o Vasco comemorava a inauguração do anel superior do Olímpico, mas em campo também se fez a história: pela primeira vez, a torcida viu em casa o jogador que se transformaria em seu maior ídolo. Aos 17 anos, Renato Portaluppi entrou no segundo tempo, no lugar de Flávio. Era um coadjuvante. Três anos depois ele seria protagonista na conquista da América e do mundo.



1981

26/4 _ Grêmio 0x1 Ponte Preta (Brasileirão)

Depois de vencer por 3 a 2 em Campinas, o Grêmio poderia até perder em casa por um gol de diferença para chegar, pela primeira vez, à decisão do Campeonato Brasileiro. A confiança refletiu-se nas arquibancadas: 98.421 gremistas foram ao Olímpico, o maior público da história do estádio. Em campo, o jogo foi tenso _ futuro ídolo tricolor, Osvaldo abriu o placar ainda no primeiro tempo para a Ponte, que pressionou até o fim em busca do gol que eliminaria o Grêmio. Foi a mais festejada das derrotas _ depois, o Grêmio conquistaria o título ao ganhar duas vezes do São Paulo.



1982

25/4 _ Grêmio 0x1 Flamengo

O torcedor gremista lotou o Olímpico para o jogo decisivo do Campeonato Brasileiro, depois de dois empates contra o Flamengo na final. Mas um gol de Nunes, logo aos 10 minutos, impediu o bicampeonato.



1983

28/7 _ Grêmio 2x1 Peñarol (Libertadores)









A noite mais gloriosa da história do Olímpico teve todos os ingredientes de um jogo épico. Arquibancadas cheias de gremistas esperançosos, um adversário de qualidade e experiente em decisões e lances tão marcantes quanto o título conquistado. O mais lembrado de todos começa com Renato acossado pela marcação na lateral do campo, onde resolve fazer embaixadinhas para livrar-se dos defensores, antes de cruzar com precisão para a cabeçada de César que definiu a vitória por 2 a 1.



1984

26/1 _ Grêmio 4x2 Inter (amistoso)

_ Eles podem ser campeões do mundo, mas quem manda no Estado somos nós.

Essa foi a frase de Mauro Galvão, então zagueiro do Inter, que provocou o chamado "Gre-Nal das faixas". Galvão comparava o título mundial do Grêmio e o regional do Inter no ano anterior. Para responder à provocação, Renato pediu à diretoria gremista que marcasse um clássico, no qual os jogadores dos dois clubes trocariam faixas pelas duas conquistas. O curioso é que Mário Sérgio, recém contratado pelo Inter, recebeu de camisa vermelha a faixa de campeão do mundo pelo Grêmio. Os gols gremistas foram de Osvaldo, Renato, Paulo César e Caio.



1985

10/2 _ Grêmio 2x0 Inter (Brasileirão)

Renato foi brilhante. O camisa 7 fez toda a jogada do primeiro gol (de Ademir) e marcou o segundo _ o seu primeiro em um Gre-Nal oficial.



1986

20/7 _ Grêmio 1x0 Inter (Gauchão)

O bicampeonato gaúcho veio debaixo de chuva. Osvaldo marcou o gol do título aos 10 minutos do segundo tempo. Foi o Gre-Nal de despedida de Renato, transferido para o Flamengo.



1987

19/7 _ Grêmio 3x2 Inter (Gauchão)

Em 18 minutos de jogo, já estava 3 a 0 para o Grêmio, com dois gols de Lima e um de Jorge Veras _ dois homens Gre-Nal da década de 1980. O Inter reagiu, mas não impediu o tricampeonato estadual. E pior: viu um dos melhores zagueiros surgidos no Beira-Rio, Pinga, romper todos os ligamentos do joelho direito, atingido pelo ponteiro Fernando.



1988

19/6 _ Grêmio 3x3 Inter (Gauchão)

Entre 1987 e 1988, Lima disputou 14 Gre-Nais. Ganhou sete e só perdeu um. Marcou sete gols _ era tão ciente de seu poder que não tinha receio de revelar que sonhava em marcá-los. Dois deles saíram neste eletrizante Gre-Nal, um deles em uma cobrança de falta, uma bomba do meio da rua que desviou o zagueiro Aloísio e enganou o goleiro Taffarel.



1989

2/9 _ Grêmio 2x1 Sport (Copa do Brasil)

A tradição do Grêmio na Copa do Brasil foi construída já a partir da primeira edição da competição. Mais de 62 mil torcedores viram Assis abrir o placar e Mazaropi, cortando mal uma cobrança de escanteio, empatar. No começo do segundo tempo, Cuca fez o gol do título, conquistado de forma invicta.



1990

29/7 _ Grêmio 4x1 Inter (Gauchão)

O hexacampeonato estadual foi confirmado com uma goleada sobre um rival que já estava fora da disputa pelo título. Assis fez o primeiro, o Inter empatou, Cuca encobriu o goleiro Maizena e Paulo Egídio marcou os outros dois gols.



1991

12/5 _ Grêmio 3x0 Vasco (Brasileirão)

Difícil lembrar de bons momentos do Grêmio no Brasileirão de 1991. O rebaixamento à Série B é a memória mais forte de um dos piores anos da história do clube. O convincente triunfo com gols de China, Caio e Nando manteve o time vivo na luta para sair da zona do rebaixamento. Na rodada seguinte, porém, a derrota diante do Botafogo ratificou a queda.



1992

8/4 _ Grêmio 7x1 Operário-MT (Brasileiro Série B)

Diferentemente do que aconteceria em 2005, quando a volta do Grêmio à primeira divisão foi conquistada em um jogo histórico e com título, o acesso em 1992 foi bem mais modesto. A 9ª posição foi suficiente para garantir o acesso, já que 12 equipes se classificavam. O retorno tricolor, porém, foi garantido em grande estilo, diante de 56 mil torcedores e com gols de Lira, Carlinhos, Cuca, Juninho, Caçapa, Biro-Biro e Caio.



1993

4/9 _ Grêmio 3x2 Fluminense (Brasileirão)

A reestreia no Brasileirão, após a passagem pela Série B, também foi a reestreia do técnico Luiz Felipe Scolari, que já havia comandado o Grêmio em 1987. Era o começo de um período vitorioso, com os títulos da Copa do Brasil de 1994, da Libertadores de 1995 e do Brasileiro de 1996.



1994

10/8 _ Grêmio 1x0 Ceará (Copa do Brasil)

Depois do empate em 0 a 0 no primeiro jogo da decisão, o Grêmio precisava vencer para conquistar a Copa do Brasil pela segunda vez em sua história. Aos três minutos do primeiro tempo, o centroavante bigodudo Nildo fez, de cabeça, o gol do primeiro título da Era Felipão, conquistado de forma invicta, como em 1989.



1995

26/7 _ Grêmio 5x0 Palmeiras (Libertadores)

A grande rivalidade do futebol brasileiro nos anos 1990 teve um capítulo marcante nas quartas de final da Copa Libertadores. O primeiro jogo do confronto nunca sairá da memória do torcedor gremista, tanto pela goleada aplicada quanto pelas confusões em campo. O clima tenso do início de partida teve troca de socos entre Dinho e Válber _ e Danrlei também participou da briga. Depois, o Grêmio construiu a goleada com o poder matador de Jardel, que fez três gols. Arce e Arílson também marcaram, e o time de Felipão encaminhou a vaga, apesar de ter tomado um susto na partida de volta, sofrendo derrota de 5 a 1.



1996

15/12 _ Grêmio 2x0 Portuguesa (Brasileirão)









A derrota por 2 a 0 no Morumbi não esmoreceu o ânimo do torcedor, que compareceu em peso ao Olímpico para o segundo jogo da final. Logo no início, os 54.112 gremistas se encheram de esperança com o gol de Paulo Nunes. Mas a partir daí Clemer e a defesa da Portuguesa se puxaram, e aflição tomou conta do estádio. O alívio só veio aos 39 do segundo tempo, quando o reserva Aílton apanhou o rebote e bateu de pé esquerdo para dar ao Grêmio seu segundo título brasileiro.



1997

21/6 _ Grêmio 2 (9)x(8) 2 Brasil-Pel (Gauchão)

Depois do 1 a 1 em Pelotas, Grêmio e Brasil fizeram um jogo emocionante no Olímpico, que terminou com outro empate. A vaga na final do Gauchão teve que ser decidida nos pênaltis. Um total de 22 cobranças foram realizadas para que, finalmente, o Grêmio sobressaísse. Até mesmo o goleiro Danrlei cobrou _ e converteu.



1998

12/11 _ Grêmio 4x2 Portuguesa (Brasileirão)

O Grêmio sempre teve o hábito de desafiar as probabilidades matemáticas. Diante da Portuguesa, na última rodada da fase de classificação do Brasileirão, não foi diferente. O time precisava da vitória e de mais cinco resultados paralelos para chegar às quartas de final. Conseguiu. E olha que os paulistas chegaram a estar ganhando por 2 a 1. Zé Alcino comandou a virada, com dois gols, um deles aos 42 do segundo tempo e outro nos acréscimos.



1999

20/6 _ Grêmio 1x0 Inter (Gauchão)

A relação de Ronaldinho com o Grêmio não é feita apenas de más lembranças. Antes de deixar o clube e provocar a ira do torcedor, ele foi astro no Olímpico. Talvez seu momento mais brilhante tenha sido na decisão do Gauchão de 1999. O Grêmio perdeu a primeira partida no Beira-Rio, mas venceu por 2 a 0 no Olímpico no segundo jogo _ Ronaldinho marcou um dos gols. No terceiro jogo, Ronaldinho deu um balãozinho e um elástico em Dunga e fez o gol do título em uma tabela memorável com Capitão.



2000

7/6 _ Grêmio 1x0 Inter (Gauchão)

Antes do Gre-Nal que encaminharia uma das vagas na decisão do Gauchão, o goleiro do Inter, Hiran, afirmou que não colocaria barreira nas cobranças de falta de Ronaldinho. Mas Hiran não cumpriu sua promessa, e foi justamente a barreira que o traiu no clássico decidido pelo craque, aos 44 minutos do segundo tempo. Ronaldinho bateu, a bola desviou na barreira e "matou" o goleiro.



2001

10/6 _ Grêmio 2x2 Corinthians (Copa do Brasil)

O time comandado por Tite chegava à final da Copa do Brasil embalado e confiante. Mas o Corinthians abriu 2 a 0 no marcador em pleno Olímpico. Dois gols de Luis Mário, aos 18 e 25 minutos do segundo tempo, igualaram o placar e prepararam o terreno para que o Grêmio vencesse o Corinthians, em São Paulo, e conquistasse sua quarta Copa do Brasil.



2002

18/7 _ Grêmio 1 (4)x(5) 0 Olimpia (Libertadores)

O sonho do tricampeonato da Libertadores foi interrompido em uma polêmica decisão por pênaltis. O torcedor ainda reclama do árbitro argentino Daniel Gimenez, que mandou voltar uma cobrança defendida pelo goleiro Eduardo Martini, que teria se adiantado. Depois, Rodrigo Fabri teve seu chute defendido por Tavarelli, e os paraguaios foram à final.



2003

14/12 _ Grêmio 3x0 Corinthians (Brasileirão)

O Grêmio havia flertado com a zona de rebaixamento durante todo o Brasileirão de 2003. Na última rodada, a equipe ainda precisava de uma vitória diante do Corinthians para livrar-se completamente da ameaça. Cinquenta mil torcedores vibraram com os gols de Bruno, George Lucas e Anderson Lima e se despediram do ídolo Roger.



2004

23/10 _ Grêmio 1x3 Inter (Brasileirão)

Não há quase nada a lembrar no ano do segundo rebaixamento tricolor. O jogo mais marcante da temporada no Olímpico só poderia ser uma derrota em Gre-Nal. O único alento foi a estreia do jovem Anderson, que entrou com personalidade na partida e marcou o gol de honra gremista. Em 2005, ele seria um dos heróis da Batalha dos Aflitos.



2005

29/4 _ Grêmio 4x3 Avaí (Série B)

Depois de derrota para o Gama no primeiro jogo como técnico do Grêmio, Mano Menezes estreava no Olímpico.



2006

16/4 _ Grêmio 2x0 Corinthians (Brasileirão)

Depois de livrar-se do inferno da Série B, disputada em 2005, e de conquistar o Gauchão em cima do Inter, o Grêmio voltava à elite do futebol brasileiro em grande estilo. Diante do campeão brasileiro do ano anterior, a equipe de Mano Menezes se impôs e mostrou que retomaria o lugar do clube entre os grandes do país. Alessandro e Evaldo marcaram no triunfo que abriu caminho para uma bela campanha, que resultou no terceiro lugar no Brasileirão e a vaga na Libertadores.



2007

20/4 _ Grêmio 4x0 Caxias (Gauchão)

Depois de perder o primeiro jogo da semifinal do Gauchão por 3 a 0, a missão do Grêmio diante do Caxias era das mais inglórias. Era preciso vencer por quatro gols de diferença. Aos poucos, com a ajuda de um torcedor que foi se incendiando à medida que os gols saíam, a tarefa foi cumprida. Patrício, Tcheco e Diego Souza marcaram no primeiro tempo, e Tuta decretou a classificação no segundo. O Grêmio seria bicampeão gaúcho em cima do Juventude.



2008

7/12 _ Grêmio 2x0 Atlético-MG (Brasileirão)

O Grêmio deixou escapar o título no Brasileirão de 2008. Chegou à última rodada ainda com chance matemática, mas o time de Celso Roth dependia de um tropeço do líder São Paulo diante do Goiás. A conquista não veio, mas o Grêmio venceu seu último compromisso com autoridade. Como reconhecimento à ótima campanha, o torcedor gremista aplaudiu a equipe, vice-campeã brasileira.



2009

19/7 _ Grêmio 2x1 Inter (Brasileirão)









No aniversário de 100 anos do clássico, a vitória sobre o maior rival teria um significado especial. Mas o Gre-Nal não começou bem para o Grêmio. Em um contra-ataque rápido puxado por Andrezinho, Nilmar abriu o placar para o Inter. Ainda no primeiro tempo, Souza bateu falta com precisão, de longe, para empatar. Na segunda etapa, Máxi López aproveitou a cobrança de escanteio para acabar com uma sequência de quase dois anos sem vitória em Gre-Nal.



2010

12/5 _ Grêmio 4x3 Santos (Copa do Brasil)

A noite no Olímpico já estava gelada _ tornou-se muda com o domínio do Santos de Ganso, Neymar, André e Robinho, que foi para o intervalo vencendo por 2 a 0 o jogo de ida das semifinais da Copa do Brasil. Mas com uma atuação extraordinária de Jonas (um gol) e Borges (três), o Grêmio virou para 4 a 2 na segunda etapa. Pena que Robinho diminuiu _ depois, na Vila Belmiro, o Santos ficou com a vaga.



2011

30/10 _ Grêmio 4x2 Flamengo (Brasileirão)

O confronto com o Flamengo tinha um significado especial: a desforra contra Ronaldinho. No início daquele ano, o torcedor não perdoou a decisão do jogador, formado no clube, de fechar com o Flamengo, após longa negociação com a equipe que o projetou. O Grêmio sofreu dois gols no primeiro tempo, mas a força de um estádio sedento por vingança deu combustível à virada.



2012

2/12 _ Grêmio x Inter (Brasileirão)

Não importa qual seja o placar, o último Gre-Nal do Olímpico será inesquecível.



O jogo Grêmio x moranguinhos Olímpico 02/12/2012 - 17:00

Dizem que a primeira vez ninguém esquece. E a última? Mais do que inesquecível, a tarde deste domingo, 2 de dezembro de 2012, carrega em seus minutos e horas o poder de transformação. Nada mais será como antes depois que Grêmio e Inter se encontrarem no Olímpico, às 17h (de Brasília) para o Gre-Nal 394, da 38ª rodada do Brasileirão. Que, além de fechar o campeonato, encerra um ciclo de 58 anos da atual casa gremista. Depois do apito final de Heber Roberto Lopes, tudo o que se viveu nesse estádio será memória, nostalgia e lágrimas. Numa palavra, saudade.






Grêmio conta com sua torcida contra Inter de Forlán (Foto: Editoria de Arte/Globoesporte.com)Mas é bom lembrar. Gre-Nal é Gre-Nal. Do outro lado do velho gramado do Olímpico, estará postado o grande rival. Sem pretensões no Brasileiro, 9º colocado com 51 pontos, 19 deles atrás do Grêmio, emerge um Inter louco para estragar a festa de despedida dos tricolores. Assim como fizera no primeiro Gre-Nal do estádio, em 1954, estrondosa goleada de 6 a 2.



Além do simbolismo do adeus, o clássico vale na tabela para o Grêmio. Segundo colocado com 70 pontos, está um à frente do Atlético-MG, e quer garantir a sua posição para ir diretamente à fase de grupos da Libertadores de 2013, a ser disputada na nova casa, a moderna e badalada Arena, no bairro Humaitá. O Galo enfrenta o Cruzeiro, do gaúcho Celso Roth, com quatro passagens como técnico do Grêmio e que pode ajudar o ex-time na empreitada

A semana foi especial aos tricolores. Além do tradicional mistério com treinos com portões fechados, a turma de Vanderlei Luxemburgo ganhou carinho especial da torcida. Todos os trabalhos tiveram acompanhamento massivo. Vale tudo na reta final do estádio que foi palco de tantas glórias no passado.



O otimismo - da torcida - é tanto que nem parece haver preocupação com os desfalques de Kleber e Marcelo Moreno. Zé Roberto surgiu como dúvida, mas deverá estar presente. Embora admita prejuízo com as ausências, Luxa prefere exaltar quem entra no time mesmo que os mantenha em sigilo. Refuta favoritismo e diz que o clima de euforia é externo. Há respeito ao rival.



Já a semana do Inter foi dividida em duas etapas. Enquanto o técnico Osmar Loss tratava de ajustar o time para o clássico, em treinamentos escondidos da imprensa, o presidente Giovanni Luigi trabalhava pensando em 2013, já que manteve reuniões para definir a contratação de Dunga. Não conseguiu, no entanto, garantir a confirmação antes do clássico.



Na sexta-feira, Loss divulgou a lista de relacionados com 22 jogadores. Entre eles, estava o nome de Dátolo, argentino que vinha sendo preterido pelo excesso de estrangeiros. O meia trabalhou justamente na vaga de Diego Forlán, que não conseguiu emplacar boas atuações. O fato do camisa 23 já ter marcado duas vezes contra o rival, pelo Gauchão desta temporada, também pesaram. Afinal, vale de tudo pela mística do Gre-Nal.



O GLOBOESPORTE.COM acompanha todos os lances em Tempo Real, com vídeos exclusivos, a partir das 17h. Antes, desde as 12h, o internauta pode conferir a movimentação ao vivo do estádio, com fotos e informações, também em Tempo Real. A RBS TV transmite para todo o Rio Grande do Sul. O PFC passa a partida para todo o Brasil.







Grêmio: Vanderlei Luxemburgo não revelou o time. A aposta é no mistério. Sem Kleber e Marcelo Moreno, o treinador tem Zé Roberto como dúvida - se recupera de torção no tornozelo esquerdo. Deve optar por Leandro e André Lima na frente e por Marquinhos caso o camisa 10 seja vetado. É provável que improvise Léo Gago na lateral esquerda, afinal, entende que Anderson Pico está acima do peso. O time: Marcelo Grohe; Pará, Werley, Naldo e Léo Gago; Fernando, Souza, Elano e Zé Roberto; Leandro e André Lima.



Internacional: Osmar Loss evitou confirmar o time para o clássico deste domingo. Edson Ratinho e Fabrício, que cumpriram suspensão diante da Portuguesa, voltam a ficar à disposição. No entanto, somente o segundo deverá estar em campo. Relacionado, Dátolo foi testado na vaga de Diego Forlán e poderá estar em campo, com a mudança para o esquema 4-2-3-1. O provável time colorado terá Muriel; Ygor (Josimar), Rodrigo Moledo, Índio e Fabrício; Josimar (Ygor), Guiñazu, Fred, D’Alessandro e Dátolo (Diego Forlán); Leandro Damião.







Grêmio: Marco Antonio está suspenso pelo terceiro cartão amarelo, Kleber se recupera de cirurgia no tornozelo esquerdo e Marcelo Moreno pegou gancho de quatro jogos em julgamento no STJD pela expulsão contra o Fluminense por atingir o rosto de Rafael Sobis com o braço.



Internacional: Kleber sofreu uma lesão no ligamento do joelho esquerdo. Dagoberto se recupera de lesão muscular na coxa direita. Bolívar, pela recusa a se concentrar no embate contra o Corinthians foi afastado do grupo e treina em Alvorada. Nei, com a situação indefinida, segue alijado da lista de relacionados e deve deixar o clube. Bolatti sequer foi relacionado pelo excesso de estrangeiros.







Heber Roberto Lopes (Fifa/PR) apita a partida, auxiliado por Carlos Berkenbrock (SC) e Ivan Carlos Bohn (PR). Heber Roberto Lopes arbitrou 20 jogos no Brasileirão, marcou 769 faltas (média de 38,4 por jogo), aplicou 77 amarelos (média de 3,9 por jogo), quatro vermelhos (média de 0,2 por jogo) e um pênalti (média de 0,05 por jogo). O campeonato tem média de 5,02 amarelos, 0,28 vermelho, 36,8 faltas e 0,23 pênalti. O árbitro apitou dois jogos de cada equipe na Série A deste ano: Grêmio 2 x 0 Náutico (24ª rodada), Atlético-MG 0 x 0 Grêmio (26ª rodada), Inter 2 x 2 Sport (25ª rodada) e Vasco 1 x 2 Inter (32ª rodada).





Grêmio: Sem o ataque titular, caberá a André Lima a missão de fazer gol e comandar o time rumo à vitória. O centroavante balançou a rede dos adversários oito vezes no Brasileirão. Contra o Inter, tem um gol: de cabeça no 2 a 2 pelo Nacional de 2010 em 24 de outubro. Ele tenta ainda ser o artilheiro tricolor no último ano do Olímpico. Está um gol atrás de Marcelo Moreno.



Internacional: D’Alessandro. O camisa 10 se envolveu em uma polêmica após o jogo contra a Lusa ao falar que poderia “pular da barca”. Durante a semana, ele explicou que ficou chateado pelos gritos de olé dos colorados, que apoiavam o time visitante. Além disso, o gringo tem uma história positiva no clássico. Em 14 jogos contra o Grêmio, marcou seis gols.







Vanderlei Luxemburgo, técnico do Grêmio: "A responsabilidade é igual. Eles querem ganhar assim como a gente. Quando entra em campo, é tudo igual. Não tem favoritismo. A torcida pode estar entusiasmada com o momento do clube e com a boa fase nossa e sem ganhar deles, mas o nosso ambiente é de responsabilidade. É um clássico importante"



Osmar Loss, técnico do Inter: “Tudo o que se coloca sobre o clássico, isso por si só já mostra para o atleta o tamanho do jogo. Todo o Gre-Nal, não importa o local, são marcados pela disputa. Precisamos de um time combativo, com a cara do Gre-Nal.”







* O Olímpico foi o estádio que mais sediou Gre-Nais ao longo da história (122). O Beira-Rio vem a seguir, com 109 clássicos.



* No Olímpico, o Grêmio conseguiu suas maiores vitórias sobre o Inter vencendo por 4 a 0 em 1968 e por 4 a 1 nos anos de 1959, 63 e 90. Já as maiores vitórias do Inter sobre o rival no Olímpico foram as seguintes: 6 a 2 em 1954; 5 a 2 em 97 e 4 a 1 em 94.



* O maior público recebido no Olímpico em Gre-Nais foi registrado no Campeonato Gaúcho de 1981 quando 72.893 pessoas assistiram o empate por 1x1 (29/11/81).



* Este é o quinto Gre-Nal de 2012. Nos quatro jogos anteriores, o Grêmio venceu duas vezes, houve um empate e uma vitória do Inter.



* Quem tem a vantagem? Confira o histórico do confronto no Futpédia









Válido pelo encerramento do primeiro turno, o clássico ocorreu debaixo de chuva, em um Beira-Rio pela metade. A partida foi decidida a partir de um erro da defesa colorada. Juan afastou para frente da área, enquanto Muriel saiu mal do gol. Melhor para Elano que, da frente da área, aplicou chute certeiro para marcar o único do confronto.



A vitória fez o Grêmio subir na classificação e consolidar a trajetória rumo à Libertadores. Ocorreu no dia 26 de

CORRIDA MONUMENTAL BATE RECORDE DE PARTICIPANTESTorcedor fez a festa na véspera da despedida do Olímpico

A palavra Monumental talvez seja insuficiente para representar o evento da noite deste sábado que reuniu aproximadamente 10.500 pessoas no entorno do Estádio Olímpico. A Corrida Monumental, que marca a despedida do Velho casarão da Azenha bateu recorde de participantes na região Sul do Brasil.




“Isso pra mim não é nenhuma surpresa. Já tivemos o Abraço ao Olímpico, e hoje temos esta corrida. Só o Grêmio é capaz de feitos como este. Só o torcedor gremista é capaz de tamanha demonstração de amor ao Clube”, resumiu o presidente Paulo Odone.



Gremistas de todas as idades, independente do preparo físico, fizeram questão de participar deste evento simbólico que nada mais é que uma confraternização para viverem juntos os últimos dias do Olímpico. Uma demonstração de que a corrida passou a ser apenas um pretexto para estar perto do Velho Casarão e poder fazer parte desta história: “O objetivo é exatamente este, fazer com que as pessoas venham Viver o Olímpico nestes últimos dias. Notamos isso claramente neste clima de festa, de alegria e até de contemplação. É muito emocionante ver esse mar azul respondendo ao nosso chamamento”, comemorou Paulo Cesar Verardi, executivo de marketing do Clube. Apesar do caráter de festa, Verardi fez questão de destacar o número recorde de participantes salientando que, muitos deles, vieram com o intuito de competir: “Optamos por uma das modalidades de atletismo com mais adeptos no país e nosso objetivo é perpetuar esta prova no circuito nacional, repetindo todos os anos”, revelou.



Para corroborar com esta ideia, a prova de 9Km contou com a presença de Adriano Bastos, um dos grandes nomes do atletismo brasileiro, heptacampeão da Maratona da Disney e segundo colocado da Maratona de Porto Alegre ano passado: “lógico que é um prazer fazer parte desta festa do Grêmio, mas se der para participar da festa ganhando a minha prova, é muito melhor”, brincou o corredor, que previa ficar entre os cinco primeiros colocados na classificação geral.



Foram realizadas três provas, com percursos divididos em 3, 6 e 9Km, além da corrida de cadeirantes. Todas as pessoas que participaram da Corrida Monumental receberam uma medalha alusiva ao evento.



Uma recordação para toda a vida.



SUB-19 CONQUISTA O ÚLTIMO TÍTULO DA HISTÓRIA DO OLÍMPICO


Na tarde deste sábado, no gramado do Estádio Olímpico, o Grêmio sagrou-se campeão da Copa FGF da categoria Sub-19 ao empatar em 1 a 1 com o Guarani de Venâncio Aires no jogo de volta da decisão. A vitória de 3 a 2 no primeiro confronto, no Estádio Edmundo Feix, no sábado passado, garantiu ao Tricolor o título com o empate de hoje. Este grupo entra para a história ao conquistar o último troféu da Era Olímpico.




Jogando com a vantagem de poder até perder por 1 a 0 para ser campeã, a equipe comandada pelo técnico Marcelo Mabília começou o jogo dominando, fazendo prevalecer sua superioridade e o fator local. O Guarani, acuado, buscou apenas se defender para sair nos contra-ataques.



A primeira grande chance foi de Léo Campos, que acertou um chute da entrada da área no poste direito do goleiro Daniel.



Logo depois, Calyson entrou livre, driblou o marcador, mas perdeu a passada, chutando desviado, à esquerda.



Aos 38 minutos, depois de confusão na área do Guarani, Gustavo Xuxa pegou a sobra e mandou colocado, no canto esquerdo, sem chances para Daniel.

Grêmio 1 a 0!



E a conquista bem encaminhada na primeira etapa.



Sem nada a perder e tendo que fazer 3 a 1 para reverter a situação, os visitantes foram pra cima no segundo tempo e até chegaram a ter o domínio das ações.



Aos 22 minutos, após uma cobrança de lateral ao lado da área, pela esquerda, Dimitri fez jogada individual e cruzou rasteiro. Marreta apareceu de trás e mandou para as redes de Ygor empatando a partida. 1 a 1.



O rubro-negro de Venâncio Aires seguiu em cima e Dimitri teve outras duas boas chances em cobranças de falta da entrada da área. Uma foi por cima e a outra Ygor defendeu.



Aos poucos, o preparo físico da equipe tricolor acabou prevalecendo e o Guarani não teve mais forças para buscar a reação.



Já nos descontos, Rodrigo acertou o poste direito de Daniel e por pouco não marcou o gol da vitória gremista.



No apito do árbitro, a festa dos jogadores, comissão técnica e dirigentes se uniu aos gritos do torcedor, que compareceu em bom número para se despedir do Monumental.

O zagueiro Gérson recebeu o troféu das mãos de Luciano Hocsmann, vice-presidente da Federação Gaúcha de Futebol, e tornou-se o último jogador da história do Grêmio a erguer uma taça no Olímpico.







Confira como jogaram Grêmio e Guarani-VA



GRÊMIO:

Ygor; Santiago, Gérson, Rodrigo Sabiá e Léo Campos; João Francisco (Rodrigo), Misael (Renato Camilo), Calyson e Fabian (Felipe); Gustavo Xuxa (Douglas) e André (Lucas Coelho).

Técnico: Marcelo Mabília



GUARANI-VA:

Daniel; Henrique (Isaac), João, Carlão e Alê; Guto, Pastel (Ramón), Léo (Silvio) e Dimitri; Bruno e Marreta.

Técnico: Chicão



sábado, 1 de dezembro de 2012

meu jogo inesquecivel gremio 5x0 palmeiras.

meu jogo inesquecivel da era olimpico gremio 5x0 palmeiras

no dia 26 de julho de 1995, o Grêmio realizava um dos maiores jogos da sua história. Uma passagem inesquecível que deveria ser lembrada para sempre.


Aquela quarta-feira fria em Porto Alegre marcava o primeiro jogo das quartas-de-final da Copa Libertadores da América com o Tricolor enfrentando o Palmeiras.



O time de Carlos Alberto Silva era um velho conhecido. As duas equipes já haviam se enfrentado duas vezes na primeira fase em jogos válidos pelo Grupo 4 com uma vitória paulista por 3 a 2 e um empate sem gols no Olímpico.

A rivalidade aumentou com a sequência da competição e quis o destino que os dois melhores clubes do Brasil na época se enfrentassem no mata-mata.



O jogo começou tenso, com o Grêmio de Luiz Felipe Scolari fazendo prevalecer o fator local e dominando as ações.

Aos 17 minutos, Rivaldo entrou com maldade sobre Rivarola e acabou expulso pelo árbitro Cláudio Cerdeira.

Dez minutos depois, em uma disputa fora do lance, Dinho e Válber trocaram agressões e também foram expulsos. Após ter sido atingido com um soco no nariz, o volante gremista partiu para o revide esperando o jogador palmeirense na saída para o vestiário. O encontro dos dois jogadores expulsos atrás da meta da Av. Cascatinha deu origem a uma confusão impressionante que serviu para acirrar ainda mais o clima de tensão dentro de campo. O jogo ficou paralisado por 15 minutos.

Quando a bola voltou a rolar, o time paulista mostrou sentir a pressão.

Pensando apenas em jogar futebol, o Grêmio abriu o marcador aos 42 minutos com Arce chutando de fora da área.

Ainda antes do intervalo, nos descontos, Arilson ampliou para 2 a 0 chutando de longe. A bola desviou na zaga enganando o goleiro Sérgio.



Na segunda etapa, brilhou a estrela do goleador Jardel.

Logo aos 4 minutos, após cruzamento de Roger da esquerda, o camisa 16 se antecipou à zaga e deu um leve toque de direita para tirar do goleiro e marcar o terceiro gol gremista.

Aos 21 minutos, foi a vez de Arilson ser lançado no fundo de campo, pela esquerda. O cruzamento perfeito foi na cabeça abençoada de Jardel que mandou para as redes fazendo Grêmio 4 a 0.

O quinto e último surgiu aos 38 minutos. Paulo Nunes cruzou da direita e Jardel cabeceou duas vezes para decretar a goleada gremista.



Este confronto não entrou para a história apenas pela grande atuação do Tricolor contra um time que possuía quase que uma seleção, mas pelo desfecho do confronto na dramática partida de volta, na semana seguinte, no Parque Antárctica.

Em um jogo atípico, o Tricolor garantiu a classificação após sofrer 5 a 1. O gol salvador de Jardel no início do jogo encaminhou não só a vaga para a semifinal como também o caminho para a conquista do bi-campeonato da Copa Libertadores.



Momento que ficou para sempre marcado na memória de quem vivenciou aquela conquista.

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Confira abaixo a ficha técnica desta partida:





GRÊMIO: Danrlei, Arce (Scheidt) , Rivarola, Adílson, Róger; Dinho, Goiano, Arílson e Carlos Miguel (Alexandre); Paulo Nunes e Jardel (Nildo).

Técnico: Luiz Felipe Scolari



PALMEIRAS: Sérgio; Cafú, Antônio Carlos, Cléber e Roberto Carlos; Amaral (Alex Alves), Mancuso, Flávio Conceição e Válber; Müller (Daniel Frasson) e Rivaldo

Técnico: Carlos Alberto Silva



Local: Estádio Olímpico (Porto Alegre)

Juiz: Claúdio Cerdeira (Brasil)

Público: 16.136

Renda: R$ 186.685,00

Gols: Arce aos 42 e Arílson aos 51 do 1°tempo; Jardel aos 4, 21 e 38 do 2°tempo.

Cartão Amarelo: Amaral, Mancuso, Arílson, Daniel Frasson, Cléber, Arce e Carlos Miguel.

Cartão Vermelho: Rivaldo, Válber e Dinho.



A rodada surreal quando o Olímpico recebeu três jogos na mesma tarde

Estadio Olimpico Monumental

Nem chuva, nem greve: gremistas tomam Olímpico em último treino

Eles não são familiares, amigos e/ou contemporâneos de Lupicínio Rodrigues. Não vivem na mesma época, porém, possuem uma característica que os unem: o amor ao Grêmio. Enfrentaram greve no transporte público de Porto Alegre para protagonizar o momento histórico do último treino antes da despedida do Olímpico. Cerca de 15 mil torcedores saíram de casa, na manhã deste sábado, alguns a pé, tal qual o hino do clube composto pelo músico em 1953 na mesma cidade que passou por semelhante problema de mobilidade, para cantar o amor ao Tricolor.




Porto Alegre da década de 1950 era bem diferente da atual. Dependia muito mais dos ônibus da Carris, empresa municipal. Foi assim, quase sem conseguir se locomover, que Lupicínio eternizou o refrão: ‘Até a pé nós iremos, para o que der e vier, mas o certo é que nós estaremos, com o Grêmio, onde o Grêmio estiver’.



O sábado começou com tempo nublado. Perto das 11h, horário previsto para o início do último trabalho antes do clássico contra o Internacional, domingo, às 17h, a chuva se tornou outra dificuldade para os tricolores. Mesmo assim, as imediações do estádio ficaram tomadas.



Caminhando ou de carro, os torcedores congestionaram as ruas de acesso ao Olímpico. Foi difícil entrar no complexo. Quem conseguiu tomou conta das arquibancadas. Deu clima de jogo ao estádio, com bom público.



A partida, além de marcar o adeus ao Olímpico, vale o segundo lugar ao Grêmio no Brasileirão. O Tricolor precisa fazer o mesmo número de pontos do Atlético-MG, que enfrenta o Cruzeiro no mesmo horário, no estádio Independência só com torcedores alvinegros. O vice-líder vai direto à fase de grupos da Libertadores 2013.



A rodada surreal: quando o Olímpico recebeu três jogos na mesma tarde

Que nos perdoe André Breton, mas a manifestação mais contundente para definir o surrealismo, movimento artístico por ele liderado nos anos 1920, iria ocorrer décadas depois, longe de Paris e de seus charmosos boulevares. Tudo aconteceu na bem brasileira Porto Alegre, numa tórrida tarde de domingo, um 11 de dezembro de 1994. Quando o Olímpico recebeu três partidas numa mesma tarde.




Todos esses jogos eram oficiais e válidos pelo Gauchão daquele ano. A obra surrealista, no caso, foi escrita pelos dirigentes da Federação Gaúcha de Futebol, que criaram um Estadual de pontos corridos, conhecido até hoje como o "Gauchão Interminável". Começou em 5 de março e teve o seu fim em 17 de dezembro, com 23 clubes duelando em turno e returno. A ideia da federação era diminuir os representantes na primeira divisão - nada menos que nove equipes seriam rebaixadas. O que se viu, no entanto, foi uma competição com baixa média de público, e uma das páginas mais curiosas da história do Olímpico, estádio que se despede neste domingo para dar lugar à Arena.



Mas por que o Grêmio, sem chances de título (o campeão seria o Inter), precisou atuar três vezes num mesmo dia? Foi uma forma de "zerar" os jogos no Gauchão, já que o time de Luiz Felipe Scolari vivia uma verdadeira maratona de competições: Copa do Brasil, Brasileiro, Supercopa e Conmebol, passando fácil das impensáveis 95 partidas na temporada.



Para aguentar os 270 minutos, em partidas às 14h, 16h e 18h, Felipão (que ficou à beira do gramado apenas no confronto final, colocando Zeca Rodrigues nos anteriores) concentrou 42 jogadores e lançou a campo 34 deles. Segundo o jornal Zero Hora da segunda-feira posterior, o vaivem de atletas confundiu até o sempre atilado roupeiro Hélio.



- O pior é que estes três jogos juntos não valem um - resmungara o funcionário.



A torcida tinha a mesma impressão. Tanto que protagonizou um dos menores públicos da história do Olímpico. E havia até promoção de ingressos: cadeiras e social a R$ 3. Estudante pagava R$ 1,50. No total, 758 almas sentaram no duro concreto do estádio, sendo apenas 247 pagantes. A renda, portanto, seria irrisória: R$ 690.


Desde 19 de setembro, data da inauguração do Olímpico, até dezembro, na abertura da Arena, o GLOBOESPORTE.COM traz matérias especiais sobre a memória da atual casa tricolorPara aguentar os 270 minutos, em partidas às 14h, 16h e 18h, Felipão (que ficou à beira do gramado apenas no confronto final, colocando Zeca Rodrigues nos anteriores) concentrou 42 jogadores e lançou a campo 34 deles. Segundo o jornal Zero Hora da segunda-feira posterior, o vaivem de atletas confundiu até o sempre atilado roupeiro Hélio.




- O pior é que estes três jogos juntos não valem um - resmungara o funcionário.



A torcida tinha a mesma impressão. Tanto que protagonizou um dos menores públicos da história do Olímpico. E havia até promoção de ingressos: cadeiras e social a R$ 3. Estudante pagava R$ 1,50. No total, 758 almas sentaram no duro concreto do estádio, sendo apenas 247 pagantes. A renda, portanto, seria irrisória: R$ 690.



Adversário Horário Uniforme Time

Aimoré

(0 a 0) 14h Celeste Murilo; Cristian, Luciano, Éder e Júlio César; Puma, Alexandre e André Muller; Tefo (Juliano), Escurinho e Rodrigo Gasolina. Técnico: Zeca Rodrigues

Santa Cruz

(4 a 3) 16h Tricolor Danrlei; Ayupe, Scheidt, Agnaldo Liz, Arílson; Pingo, Jamir, Jé (Émerson) e Carlos Miguel; Fabinho e Jacques (Ciro). Técnico: Zeca Rodrigues

Brasil-Pel

(1 a 0) 18h Branco Aílton Cruz; Jairo Santos, César, Cristiano e Duda; André Vieira, Wallace e Émerson (Jacques); Carlinhos, Ciro (Juliano) e Cristiano Júnior. Técnico: Felipão

Vitórias, calor de 48ºC e picolé nas sociais



Em campo, o aproveitamento do Grêmio foi bom. Um empate, duas vitórias. A primeira partida, às 14h, sob um sol que parecia não ter fim, com sensação térmica de 48ºC, foi diante do Aimoré. Juniores e juvenis completavam a equipe, vestida de azul celeste. Destaque para Murilo, que seria por muitos anos reservas de Danrlei. Com suas mãos, evitou a derrota dos mandantes ao agarrar um pênalti, aos 34 minutos do segundo tempo.



Antes, porém, um fato "inédito", segundo Zero Hora. Hoje é comum, mas, na época, soava raro um árbitro interromper a partida para hidratação dos atletas. A decisão de Willy Tissot arrancou aplausos dos torcedores, compadecidos com o forte calor a assolar os jogadores. E ficou nisso: 0 a 0.



Para poucos

Público pagante: 247 pessoasPúblico total: 758 pessoasRenda: R$ 690A primeira vitória da insólita tarde viria no jogo das 16h. Mas não sem mais doses de sofrimento. Mesmo com sete titulares, só conseguiu vencer o Santa Cruz aos 47 minutos do segundo tempo, marcado pelo atacante Fabinho. O zagueiro Agnaldo Liz antes havia desperdiçado um pênalti para o Grêmio.



A maratona chegava ao fim com o confronto das 18h, diante do Brasil, de Pelotas. Minutos de correria para Emerson. O então jovem meia havia entrado no segundo tempo diante do Santa Cruz e precisou ser rápido no vestiário para trocar o uniforme tricolor pelo branco. Seria titular no jogo final.



- Lembro que as palestras de pré-jogo foram muito rápidas. O clima também era de descontração, era fim de ano e pouco valiam as partidas - recorda Emerson, que ganharia o mundo, atuando em clubes como Real Madrid, Milan e Bayer Leverkusen até voltar ao Olímpico hoje, como auxiliar técnico de Vanderlei Luxemburgo. - Aquela tarde foi uma experiência única.


Já o derradeiro rival, o Xavante, chegou ao Olímpico às 15h e deparou com os vestiários todos ocupados. O jeito foi levar a delegação para a providencial sombra do setor das sociais. O tempo livre foi recheado com uma rodada de picolés, pagos pelo técnico Ernesto Guedes. Em campo, sem picolé e com o calor um pouco menos impiedoso, novo sucesso azul, 1 a 0, aos 22 minutos do segundo tempo, gol de cabeça de Jaques. O atacante, junto com Emerson e Ciro, foi o único a atuar em duas das três partidas.




- Foi no improviso... Antes, a gente dava risada, brincava que conseguiria jogar as três partidas. Mas não foi fácil - conta Jaques, hoje gerente de futebol do Cerâmica, clube deGravataí. - Três jogos no mesmo estádio, da mesma equipe, do mesmo campeonato... Pelo que eu acompanho, não conheço nenhum caso no futebol mundial.



Na época em que vitória valia dois pontos, que o Plano Real começava a dura empreitada de remediar a economia nacional e que Felipão ainda era apenas um gaúcho de bigode e pouco conhecido pelo centro do país, o Grêmio, enfim, conseguiu completar 270 minutos em campo numa mesma tarde. Curiosidade com cara de façanha. Mais uma história que o Olímpico levará consigo no seu não menos surreal momento de dar adeus.