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Omar Freitas / Agencia RBS
Para que Banrisul, Santander e Banco do Brasil concordassem com a transferência da gestão, o clube se comprometeu a reativar a Grêmio Empreendimentos (GE) para assumir a administração do estádio.
Sem operar desde 2013, quando o conselheiro Eduardo Antonini entregou o cargo de presidente, a empresa passou por recente auditoria para comprovar aos bancos a inexistência de débitos. Assim, a GE terá plena autonomia para administrar o estádio - em substituição à Arena Porto-Alegrense, que é controlada pela OAS.
A ideia da direção do Grêmio é fazer da nova gestora uma captadora de recursos. Além de uma campanha de sócios, para ampliar a receita do quadro social para R$ 10 milhões mensais, a GE terá um setor dedicado a atrair eventos (pequeno, médio e grande porte) e novos parceiros comerciais e publicitários. O clube também deseja otimizar a operação da Arena em jogos de menor expressão, diminuindo o custo para abrir os portões.
Até por isso, a empresa terá gestão profissionalizada - sem ligações com a direção de futebol. Segundo fontes ligadas ao presidente Romildo Bolzan, quase todo o quadro de funcionários da Arena Porto-Alegrense será absorvido pela GE. Assim, o clube aproveitará o conhecimento de operação acumulado em quase três anos de funcionamento do complexo.
Para ter a gestão da Arena, o Grêmio vai assumir o pagamento dos R$ 170 milhões restantes do financiamento do BNDES. Além disso, entregará a área do Olímpico em definitivo à OAS.
Os bancos entendem que as garantias oferecidas pelo clube, como as receitas de quadro social, bilheterias e direitos de TV, são mais seguras do que os bens da construtora, que entrou recentemente em recuperação judicial em meio às denúncias da operação Lava Jato.
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