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Fernando Gomes / Agencia RBS
Arena parcelada: Grêmio pagará R$ 384 milhões em 19 anos à OAS
Estou falando de mais de uma década de brigas políticas e dívidas que um presidente deixa para o seguinte pagar. De grupos de jogadores remontados ano a ano, não raro de semestre a semestre, impedindo a criação de uma identidade de elenco. Ou de, a cada derrota, carimbar promessas: se esconde em decisão, como volta e meia torcedores fazem com Luan e Pedro Rocha. Só falta concluírem que comprar a gestão da Arena é um erro, por ser pé-fria. Calma, gente.
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O que acontece nos jogos decisivos do Grêmio é que o peso dos anos na fila empurra os jogadores para baixo. Prende a perna. O clima fica tenso a um nível insuportável. É isso que faz o time render menos e perder a lucidez. O Grêmio foi sereno e melhor contra o Atlético-MG, no Mineirão. E Corinthians, em Porto Alegre e São Paulo. Como explicar? Em nenhuma dessas partidas era matar ou morrer, como diante do Fluminense.
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Os nervos matam o Grêmio nessas horas. Só há um caminho para superar esta realidade: manter o atual grupo e se reforçar para o ano que vem, sob o comando de Roger. A maturidade para lidar com esses momentos virá daí. A dor ensina a gemer. Não há outra maneira de superar o trauma. Que é um trauma da falta de títulos, jamais da Arena. A Arena não é problema: é solução. Ainda mais com a vaga na Libertadores praticamente assegurada.
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