E o desejo de Souza foi realizado. Desde o fim do ano passado, com a iminência do fim de seu contrato de empréstimo com o Grêmio, o volante deixava evidente sua vontade de permanecer no clube e disputar a Copa Libertadores de 2013. Pelos próximos cinco anos, ele está vinculado ao Grêmio.
Na apresentação, na tarde desta sexta-feira, esbanjou humildade ao dizer que era "limitado" e um "coadjuvante". Sentado ao seu lado na sala de entrevistas do Estádio Olímpico, o diretor de futebol Rui Costa rechaçou a avaliação do novo contratado e aproveitou para alfinetar o Inter, que chegou a acenar com a possibilidade de investir no volante se a negociação com o Grêmio fracassasse:
— O Souza mostrou agora o motivo do Grêmio fazer esse investimento. Ele dizer que é um jogador limitado demonstra que merece vestir essa camisa. Tem tanta qualidade que chegou a despertar interesse, inclusive perto daqui.
Confira as principais frases de Souza em sua apresentação:
Ansiedade para fechar:
"Eu esperava, a gente estava ansioso com essa situação toda. Eu estava no Rio treinando, para chegar aqui com a condição física que eu precisava. Estava esperando a ligação para poder vir e ajudar o Grêmio".
Trabalhos no Rio:
"Amigos em comum (com o preparador físico Antonio Mello) que eu conheci lá me ajudaram a manter o trabalho, na mentalidade que o pessoal queria. O Mello não tinha certeza da minha permanência. Eu procurei manter o meu nível físico bem e continuei treinando".
Lições da derrota para o Millonarios:
"O que tem que sair de lição é que o jogo só termina quando o juiz apita. Acho que ali (contra o Millonarios) houve um pouco de relaxamento por parte de todos. Nós caímos de rendimento e produção e deixamos escapar no fim".
Sem outras opções:
"Pelo carinho que a torcida teve por mim, deixei bem claro que a minha intenção era ficar no Grêmio. Eu não me permiti dar abertura a outro clube. Pode ser que algum clube tenha mostrado interesse, mas para mim estava descartado".
Avaliação humilde:
"O que me trouxe até aqui, foi chegar com humildade e trabalhar para ajudar minha equipe. Tenho que manter os pés no chão e não me deslumbrar. Eu sou um jogador limitado, não sou nenhum jogador que chego para resolver. Eu não decido, mas ajudo. Sou um coadjuvante. É continuar assim que vai me ajudar e ajudar à equipe".
Nenhum comentário:
Postar um comentário