- Hoje foi um dia que não vou esquecer jamais. Está nos meus grandes momentos do futebol. Cada vez que se pensa que não vai se emocionar, acontece. Não é só menino que chora, adulto também. O que senti hoje prova que estou bem vivo na minha profissão. Estou feliz, mas não terminou – disse em entrevista coletiva.
O não terminou tem duplo significado. Primeiro pois, com a vitória de Fábio Koff sobre Paulo Odone na eleição presidencial, a situação do técnico está indefinida. Após duas reuniões com a nova direção, o acerto ainda não aconteceu. Segundo porque ele evita o assunto alegando que tem o compromisso de manter o clube no segundo lugar do Brasileirão e em busca do título da Sul-Americana.
- Não falo sobre isso. Não me interessa falar mais sobre isso. Não adianta eu querer saber só do eu. Tenho o compromisso de levar o Grêmio à Libertadores, que foi a base da minha contratação pelo Paulo Odone. Consegui. Agora é tentar ser segundo pois nos leva direto à fase de grupos e avançar na Sul-Americana. Quero degustar a vitória. As coisas vão acontecer ou não acontecer no momento certo – completou.
A medida que as perguntas iam se repetindo, o treinador pediu compreensão dos jornalistas para evitar ser mal educado. Só aceitou falar do jogo e explicou como construiu a vitória.
- O ttime se entregou na marcação. E depois jogou. No nosso melhor momento, tomamos o gol. Chamei a atenção no intervalo. Segundo tempo fantástico. A torcida é incrível. O Olímpico que está acabando é mágico. Aconteceu comigo de tomar muitas viradas aqui. Quero aproveitar e dar parabéns ao Fluminense, campeão legítimo, nada a ver com arbitragem. O nosso percentual é de campeão, mas este torneio está atípico.
A delegação se reapresenta ao meio-dia desta segunda-feira para viajar à Colômbia. Na quinta, enfrenta o Millonarios por vaga à semifinal da Sul-Americana.
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