Gremistas usam brincadeiras para integrar Escudero ao grupo Meia argentino, único estrangeiro do elenco, demonstra timidez

Olhando para o chão, quase murmurando ao falar, semblante sério. Assim apresenta-se Escudero na sua chegada ao Grêmio. O meia argentino de 23 anos, único estrangeiro do grupo, é tão tímido quanto era o jovem Conca que Renato Gaúcho acolheu no Vasco há aproximadamente quatro temporadas.




Em um ambiente tipicamente brasileiro, com as brincadeiras nos exercícios de aquecimento ou nos treinos recreativos, os jogadores esforçam-se pela rápida integração do introspectivo companheiro.



- Ele está se soltando, se entrosando, estamos brincando com ele. Deixamos ele à vontade nas atividades técnicas, nos treinos. Ele é bastante tímido, mas vocês sabem que o jogador brasileiro recebe bem quem é de fora - explicou Renato.



O treinador gremista promete "soltar aos poucos" Escudero na equipe. O jogador está regularizado pela CBF, e sua estreia às 17h de domingo contra o Novo Hamburgo depende apenas de Renato:



- Daqui a pouco vamos saber a hora certa, o dia certo, a posição certa de soltá-lo. Nos treinamentos, vamos deixar ele à vontade para se soltar cada vez mais com o grupo.



Lembrando novamente Conca, Renato reitera que o mais importante é o desempenho em campo, e não a personalidade.



- Tem que dar tempo ao tempo, eu já usei o exemplo do Conca. O Conca continua tímido, mas se soltou um pouco mais. Ele é um bom garoto, independentemente de ser tímido, o importante é quando ele estiver jogando. Aí é a linguagem da bola. O Conca é tímido, mas na hora do jogo ele joga muito. O importante é que ele está em um grupo bom - comparou.