quarta-feira, 30 de outubro de 2013

ARENA SERÁ PALCO DA DECISÃO POR UMA VAGA NA FINAL DA COPA DO BRASIL Tricolor terá que reverter resultado de 1 a 0 obtido pelos paranaenses

Os paranaenses saíram em vantagem no primeiro tempo do confronto de 180 minutos entre Grêmio e Atlético PR válido pela semifinal da Copa do Brasil. Na partida de ida, realizada na noite desta quarta-feira, no Estádio da Vila Capanema, o rubro-negro superou o Grêmio pelo placar de 1 a 0, gol marcado por Dellatorre. Desfalcado, jogando em um gramado com péssima qualidade e a pressão da torcida, o Tricolor até tentou reverter o resultado negativo na segunda etapa, mas os donos da casa souberam segurar. A continuação deste duela será na próxima quarta-feira, na Arena. Com o apoio da Nação Gremista, todos esperamos que a história seja diferente.

PRIMEIRO TEMPO:

Sem Vargas, Kleber e Barcos, o Tricolor entrou em campo mantendo o esquema 3-5-2 com o ataque formado pelos jovens Lucas Coelho e Yuri Mamute.
A primeira chegada foi do Tricolor logo aos 3 minutos com Ramiro aparecendo ao lado da área, pela esquerda, após tabela com Yuri Mamute. Sem ângulo, o cruzamento saiu quase como um chute e obrigou o goleiro Weverton a fazer a defesa junto ao poste direito.
Bem postado no setor defensivo e adiantando a marcação, o Tricolor começou a partida arrefecendo a pressão do Furacão.
Os donos da casa chegaram com algum perigo aos 13 minutos, quando Ederson pegou uma sobra no bico da grande área, pela esquerda, e chutou sem muita força para tranquila defesa de Dida.
No minuto 21, o Atlético conseguiu uma falta próxima da área, pela direita. Paulo Baier ajeitou para cobrar e mandou procurando o ângulo direito de Dida. Ela passou perto e Dida fez o golpe de vista.
Aos poucos, o rubro-negro foi ganhando o meio campo e passou a chegar com mais frequência à meta de Dida.
O Tricolor voltou a chegar forte aos 34 minutos: Ramiro conseguiu fazer belo passe para Mamute, na direita, ao lado da área. O atacante rolou para Lucas Coelho, que vinha de trás, mas ele pegou muito embaixo da bola e mandou por sobre o travessão de Weverton.
Dois minutos depois, o Atlético deu o troco e conseguiu abrir o marcador: Ederson recebeu na intermediária, pela direita, e mandou pra dentro da área, meio que despretensiosamente. Dellatorre subiu entre Rhodolfo e Werley e mandou de cabeça no canto direito de Dida.
Atlético 1 a 0.
Aos 41, Souza tentou surpreender arriscando de longa distância, mas a bola saiu à direita, sem perigo.
Dois minutos depois, o Atlético não chegou ao segundo gol por detalhe: Ederson recebeu dentro da área, pela esquerda. De costas para o gol, fez a parede e rolou para Everton, que chegou chutando forte, rasteiro. Dida se esticou no canto esquerdo e fez uma defesa sensacional com a ponta dos dedos salvando o Grêmio. Que perigo.
Foi o último lance de uma primeira etapa, que terminou na hora certa. Um jogo muito complicado para o Tricolor.

SEGUNDO TEMPO:

O Grêmio voltou para etapa final sem modificações na equipe e a partida continuou da mesma forma como terminou após os primeiros 45 minutos: o Atlético com o domínio das ações.
Aos 14 minutos, Renato colocou Elano no lugar de Lucas Coelho.
O Grêmio passou a chegar um pouco mais ao campo de ataque.
Aos 22 minutos, Paulo Baier teve boa chance de bola parada na entrada da área gremista. Ele cobrou colocado, mas Dida fez boa defesa no canto direito.
Dois minutos depois, Elano cobrou escanteio da direita. A zaga afastou parcialmente e Ramiro pegou a sobra soltando a bomba, de primeira. A bola passou desviada à direita de Weverton.
Aos 31, o Tricolor mudou pela segunda vez com Paulinho entrando no lugar de Yuri Mamute.
Um minuto depois, o Grêmio voltou a chegar com perigo: Elano cobrou falta da intermediária buscando a cabeça de Rhodolfo, dentro da área. Ele ajeitou para Bressan, que escorou para chegada de Riveros. O paraguaio deu de bico, a bola desviou na zaga e passou rente ao ângulo direito de Weverton, que só olhou. Boa chegada!
O Grêmio visivelmente cresceu na partida e até passou a dominar as ações nos minutos finais. O Atlético sentiu e passou a gastar o tempo administrando a vantagem parcial.
Aos 36 minutos, o Tricolor criou sua melhor oportunidade até então: Souza começou a jogada no meio e abriu para Ramiro, na esquerda. Ele dominou e fez o cruzamento perfeito no segundo pau, onde Elano apareceu completamente sozinho. A cabeçada saiu sem força e Weverton fez a defesa. Que chance!
O jogo se encaminhava para o final quando o Tricolor voltou a criar uma oportunidade de ouro que poderia ter mudado a história da partida: Pará recebeu na direita, levou ao fundo de campo e cruzou com estilo. No primeiro pau, Riveros meteu a cabeça na pequena área e quase mandou no canto oposto de Weverton. Passou muito perto!
Foi o último lance da partida.
Agora o Tricolor volta a campo no domingo, para enfrentar o Bahia pelo Campeonato Brasileiro. O jogo de volta pela Copa do Brasil será na quarta-feira, às 21h50, na Arena.

Foto: Site oficial do Atlético PR - Divulgação





Copa do Brasil - Semifinal

Placar: Atlético PR  1 X 0  Grêmio
Local: Curitiba
Data: 30.out.2013


Escalação Grêmio

Dida  

Werley  

Rhodolfo  

Bressan  

Pará  

Souza  

Riveros  

Ramiro  

Alex Telles  

Lucas Coelho  

Yuri Mamute  
  Entrou Saiu

Elano   Lucas Coelho

Paulinho   Yuri Mamute
Escalação Atlético PR
Weverton  
Léo  
Manoel  
Luiz Alberto  
Juninho  
Deivid  
Zezinho (João Paulo)  
Paulo Baier (Fran Mérida)  
Everton  
Dellatorre (Ciro)  
Ederson  

O JOGO Grêmio x Atlético PR Curitiba 30/10/2013 - 21:50


De um lado, um Atlético-PR que tenta chegar à final e conquistar a Copa do Brasil pela primeira vez na história. Do outro, um Grêmio copeiro, que vai em busca do quinto título do torneio. Com históricos diferentes, mas o mesmo objetivo, Furacão e Tricolor fazem o primeiro jogo da semifinal às 21h50m (horário de Brasília) desta quarta-feira, na Vila Capanema.
O Atlético-PR nunca tinha alcançado a semifinal. Ele fora eliminado em oito ocasiões já na fase de quartas de final. Além disso, o Furacão tem apenas duas pessoas com título da Copa do Brasil no currículo: o zagueiro Luiz Alberto, campeão pelo Fluminense em 2007, e o técnico Vagner Mancini, campeão pelo Paulista de Jundiaí em 2005.
Já o Grêmio conhece bem os caminhos da Copa do Brasil. São sete finais, com quatro títulos e a supremacia no torneio ao lado do Cruzeiro. Além disso, conta com muitos campeões. ORenato Gaúcho tem duas taças, uma como jogador (Flamengo, 1990) e outra como técnico (Flu, 2007). O auxiliar dele, Roger Machado tem quatro títulos: três pelo Grêmio, outra pelo Flu. Os jogadores Dida, Pará e Barcos completam a lista.Para chegarem à decisão em 2013, porém, Atlético-PR e Grêmio precisam superar os desfalques. O Furacão não terá o volante Bruno Silva, o meia Fran Mérida e o atacante Roger. E o time deve perder o lateral-esquerdo Pedro Botelho e o atacante Marcelo por questões médicas. Mas o desenho tático, no 4-4-2, deve ser mantido. Já o Tricolor não terá o trio ofensivo. Vargas, Kleber e Barcos estão suspensos. Com isso, ele deve passar do 4-3-3 para um 3-5-2 que varia para o 3-6-1.
O mineiro Ricardo Marques Ribeiro, da Fifa, vai apitar, com o catarinense Carlos Berkenbrock e o paulista Carlos Augusto Nogueira Junior nas bandeiras. O SporTV 3 transmite a partida para todo o país, e a Globo mostra para os estados do Paraná e do Rio Grande do Sul.
O GloboEsporte.com acompanha em tempo real, com vídeos exclusivos, a partir de 21h20m.
header as escalações 2 (Foto: arte esporte)
Atlético-PR: Vagner Mancini deve manter o 4-4-2, mas com mudanças em todos os setores. Na direita, Léo volta no lugar de Jonas. Na esquerda, Juninho deve ser titular se Pedro Botelho for vetado. No meio-campo, Deivid ganha vaga de Bruno Silva, e Paulo Baier volta ao time. Na frente, Dellatorre é o favorito para substituir Marcelo, que é dúvida. A provável escalação: Weverton; Léo, Manoel, Luiz Alberto e Juninho (Pedro Botelho); Deivid, João Paulo, Everton e Paulo Baier; Dellatorre (Marcelo) e Ederson.
Grêmio: sem o trio de atacantes, Renato Gaúcho dificilmente colocará três jovens avantes na frente (Lucas Coelho, Paulinho e Yuri Mamute têm menos de 20 anos). Serão um ou dois. Poupado no domingo, o zagueiro Rhodolfo deve entrar na zaga. O esquema com três defensores é o favorito, podendo variar entre 3-5-2 e 3-6-1 caso entre Maxi Rodríguez ou Elano. A provável escalação: Dida; Werley, Rhodolfo e Bressan; Pará, Souza, Ramiro, Riveros, Elano (Yuri Mamute ou Maxi Rodríguez) e Alex Telles; Lucas Coelho.
header quem está fora (Foto: Editoria de Arte/Globoesporte.com)
Atlético-PR: o meia Fran Mérida cumpre suspensão por ter sido expulso contra o Internacional, pelas quartas de final. O volante Bruno Silva e o atacante Roger não podem jogar por já terem defendido, respectivamente, Ponte Preta e Sport na atual edição da Copa do Brasil.
Grêmio: os atacantes titulares Vargas, Kleber e Barcos estão suspensos. O zagueiro Gabriel, em recuperação de cirurgia, não atua mais no ano.
header pendurados (Foto: ArteEsporte)
Atlético-PR: Weverton, Léo, Jonas, Everton e Douglas Coutinho.
Grêmio: Souza.
header_na_historia (Foto: arte esporte)

O Atlético-PR leva desvantagem no histórico do confronto. São 43 jogos entre Copa do Brasil, com 21 vitórias tricolores, oito triunfos rubro-negros e 14 empates. Em 1996, os paranaenses - então comandados por Evaristo de Macedo - levaram a melhor sobre o time de Felipão. Paulo Rink (duas vezes) e Oséas marcaram os gols. Paulo Nunes descontou. Confira a ficha no Futpédia.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

A pedido de Renato, Grêmio pode tentar repatriar atacante Jonas

Com a vaga para a Libertadores da América praticamente garantida, e a chance da conquista da Copa do Brasil, a diretoria gremista já planeja a próxima temporada.
O presidente do clube Fábio Koff confirmou, que mesmo com a classificação para a competição continental, o clube não fará grandes contratações e conterá os gastos em 2014.
Porém, a pedido de Renato, um jogador é tratado como prioridade para a direção gremista, o atacante Jonas pode pintar novamente no Grêmio no próximo ano. Segundo pessoas ligadas ao atacante, o treinador da equipe gaúcha teria ligado para o atacante e aberto negociações com Jonas. A resposta foi positiva, e a direção deve fazer uma proposta para o Valência ao final da temporada.
Além de Jonas, para 2014 o presidente Fábio Koff juntamente com a comissão técnica, planejam a contratação de dois a três reforços de nível. Um zagueiro, um meia e um lateral direito seriam as principais carências do plantel. Com as possíveis saídas de Zé Roberto, Vargas e Fábio Aurélio, o Grêmio ainda admite que precisará vender um atleta para conseguir fazer caixa no primeiro semestre. O zagueiro Werley é o mais cotado.

Injeção de ânimo: como o Grêmio se remotiva para encarar o Atlético-PR Após goleada sofrida para o Coritiba, Renato e Rui Costa fazem trabalho psicológico com o grupo

Injeção de ânimo: como o Grêmio se remotiva para encarar o Atlético-PR Diego Vara/Agencia RBS
"Os jovens ficaram muito abalados. Mas o Renato conversou com todos", diz Rui Costa Foto: Diego Vara / Agencia RBS
Luiz Zini Pires, em Curitiba
De roupa azul, puxado para um tom mais escuro e sóbrio, como exigia a ressacada segunda feira tricolor pós-goleada de 4 a 0 para o Coritiba, no domingo, Rui Costa soltou uma frase que definiu o dia ensolarado e com um pouco de vento de um outono fora de época:

— Não vou levar o luto para quarta-feira — disse na beira de um dos bem aparados gramados do CT do Coritiba, em Colombo, cidade da região metropolitana da capital paranaense.

O péssimo resultado, que atingiu os alicerces da confiança da torcida gremista, não estava escrito na testa do diretor executivo, na da comissão técnica e nas dos jogadores reservas, que fizeram um treino leve com bola. Todos os titulares, salvo Rhodolfo, Souza e Ramiro, ficaram no hotel. Mas também não havia alegria, descontração e o riso solto dos vencedores. O Grêmio sentiu a derrota.

Já no vestiário do Estádio Couto Pereira, logo após a partida de domingo, Renato procurou conversar com o grupo. Falou com os mais experientes e os mais jovens. Rui entrou em seguida. Contatou os líderes e os garotos. Voltou a encontrá-los no hotel mais tarde. A conversa continuou na janta, depois, no café do dia seguinte, no almoço, que foi um pouco mais demorado.

O tom era um só. A derrota no Brasileirão não pode contaminar a Copa do Brasil. São campeonatos diferentes merecem comportamentos distintos. Tudo não passou de um acidente, segundo eles. Quando alguém pede prova, eles falam da colocação da equipe no Campeonato Nacional, um terceiro posto, e da posição na Copa do Brasil, uma semifinal.

— A média é boa e recomenda — garante Rui.

Por celular, Rui recebeu o apoio do presidente Fábio Koff, que cobrou também o péssimo desempenho do time, e do diretor Marcos Chitolina, que não foram ao Paraná. Os dois dirigentes devem chegar entre esta terça e quarta. Tratarão a mesma confiança que Rui tenta injetar na cabeça dos seus comandos nas últimas horas.

— Este é um grupo que conversa muito, que troca ideias. Que deixa que os mais garotos tenham voz também. Todos estão muito abatidos, um pouco machucados. Mas passa. A cumplicidade deste grupo me faz acreditar muito nele. A conversa olho no olho me dá a certeza.

Rui Costa olha para frente, encontra Renato no seu campo de visão, cuidando dos reservas no treino, e fala:

— Os jovens ficaram muito abalados. Mas o Renato conversou com todos. Entrou em ação. Ele faz muito bem este trabalho psicológico junto aos jogadores e eles acreditam nele. Eu disse para os atletas, “olha o que já foi feito no Brasileirão e na Copa do Brasil”. Não podemos esquecer.

Rui não perde uma certeza.

— Se é uma coisa que eu tenho é a confiança neste grupo. Veja o Dida, um campeão. A sua generosidade com os menos experientes é muito grande. Ele anima, nos reanima.

Depois que o executivo trocou de lugar e foi conversar com Renato do outro lado, Rhodolfo chegou para conversar com os jornalistas. Melhor zagueiro do time, um dos líderes do grupo, ele viu a tragédia do banco de reservas. Sua explicação pela má jornada dominical é simples:

— Temos quatro finais pela frente. São 360 minutos e o título. Não tem como não pensar nas próximas partidas. Mas não dá para desligar. Foi muita bobeira nossa.

Natural de Bandeirantes, cria do Atlético-PR, o adversário desta quarta-feira, acha que a Vila Capanema, o acanhado lugar do jogo, vai ferver.

— Conheço o estádio. A torcida local vai fazer uma pressão danada. Acho que o Atlético-PR buscará o ataque desde o comecinho da partida. Mas você sabe que eu nem escuto o grito dos torcedores. Fico tão ligado no jogo que só vejo a bola.

Rhodolfo não teme outro desastre na Copa do Brasil:

— O nosso grupo tem talento. Eu falei com o Barcos. Nosso time tem potencial pode nos dar o título que a torcida tanto quer. A competição é outra. Não vamos relaxar, oferecer cinco minutos de bobeira ao adversário.

A goleada ainda dói. Mas a confiança de alguns oferece algumas doses de ânimo, que poderão ser melhor avaliadas no treinos desta terça-feira no mesmo CT, quando todos os titulares entrarem em ação. Será possível observar se a alegria do Grêmio vencedor dos últimos meses voltou ou ficou trancada no velho estádio do Coritiba.

Em 10 semifinais de Copa do Brasil, Grêmio tem aproveitamento de 70% Contra o Atlético-PR, Tricolor disputará semifinal do torneio pela 11ª vez

Em 10 semifinais de Copa do Brasil, Grêmio tem aproveitamento de 70% Valdir Friolin/Agência RBS/BD/
Última vez que o Grêmio superou as semifinais da Copa do Brasil foi em 2001, liderado por Zinho Foto: Valdir Friolin/Agência RBS/BD
O retrospecto gremista em semifinais de Copa do Brasil traz uma notícia boa e outra ruim para os torcedores tricolores às vésperas do confronto com o Atlético-PR pela edição de 2013 do torneio.
Historicamente, a análise é positiva. Nas 10 oportunidades em que o Grêmio chegou entre os quatro melhores, passou para a decisão sete vezes — com quatro títulos. No entanto, a fase tem sido recentemente o limite gremista na competição. Nas últimas duas participações na Copa do Brasil, o time foi eliminado exatamente na semifinal — em 2010, para o Santos, e em 2012, para o Palmeiras.
O adversário mais comum do Grêmio em semifinais de Copa do Brasil é o Flamengo, que esteve no caminho tricolor em 1989, 1993 e 1995. O Grêmio passou em todas, mas conseguiu o título na sequência apenas na primeira oportunidade.
O Grêmio enfrenta um time paranaense na semifinal pela terceira vez. Nas outras duas, em 1991 e 2001, o adversário era o Coritiba. O Grêmio foi melhor nas duas vezes. Em 1991, perdeu a final para o Criciúma. Em 2001, derrotou o Corinthians para conquistar o tetracampeonato.
1989Adversário: Flamengo
Resultados: 2x2 e 6x1 (classificado)
1991Adversário: Coritiba
Resultados: 1x1 e 1x0 (classificado)
1993Adversário: Flamengo
Resultados: 3x4 e 1x0 (classificado)
1994Adversário: Vasco
Resultados: 0x0 e 2x1 (classificado)
1995Adversário: Flamengo
Resultados: 1x2 e 1x0 (classificado)
1996Adversário: Palmeiras
Resultados: 1x3 e 2x1 (eliminado)
1997Adversário: Corinthians
Resultados: 2x1 e 1x1 (classificado)
2001Adversário: Coritiba
Resultados: 3x1 e 1x0 (classificado)
2010Adversário: Santos
Resultados: 4x3 e 1x3 (eliminado)
2012Adversário: Palmeiras
Resultados: 0x2 e 1x1 (eliminado)

domingo, 27 de outubro de 2013

PROXIMO JOGO Grêmio x Atlético PR Curitiba 30/10/2013 - 21:5



Com déficit em R$ 60 milhões, Koff fala em reduzir o elenco para 2014 Diretoria projeta 2014 com elenco reduzido e folha salarial mais 'barata'

O Grêmio vive uma grande fase, está no G-4 e vê a chance de se classificar para a Libertadores da América e até mesmo conquistar o Brasileirão palpáveis. No entanto, diferente da situação dentro de campo, a situação fora dele é ruim. Com um déficit girando em torno de R$ 60 milhões, podendo chegar a R$ 80 milhões até o final do ano, o Grêmio vai ter que mudar algumas coisas.Diante dessa situação, o presidente do Grêmio, Fábio Koff, falou em reduzir a folha salarial, mesmo com a vaga na Libertadores. Para isso, a diretoria pretende dispensar jogadores caros como Elano, Zé Roberto e Fábio Aurélio, além de vender jogadores em alta, como Werley.

Na terça, na primeira reunião com o presidente Milton Camargo, a questão financeira será discutida.

"Estamos com problemas. Temos de reduzir os custos, afinal, vivemos uma nova realidade. Com ou sem Libertadores, temos de nos enquadrar aos limites que esse engessamento nos criou. Estamos pensando na equipe do ano que vem e precisamos enxuga", disse Koffo ao GLOBOESPORTE.COM.

Por conta do alto investimento feito com a Libertadores de 2013, a folha salarial neste ano chegou aos R$ 7 milhões. Após a eliminação, nas oitavas de final para o Santa Fé, 12 jogadores foram dispensados e a folha foi reduzida em R$ 1,5 milhões.

"Fizemos investimentos neste ano. Os meninos do Juventude (Bressan, Alex Telles e Ramiro) são os maiores exemplos. Surpreenderam a todos. Há outros que podem ter o mesmo caminho", disse Koff.

Tiago (goleiro), Tinga (lateral-direito), Thyere (zagueiro), Breno (lateral-esquerdo), Guilherme Amorim (volante), Wallace (volante) e Iago (meia) devem subir para o time profissional. Enquanto isso, a diretoria vai tentar a contratação de um zagueiro, um meia e um atacante, além da permanência de Renato Gaúcho.

BOLA PRA FRENTE Superado pelo Coxa, Tricolor foca na Copa do Brasil

Bola pra frente.
Não é por causa de uma má jornada que tudo que foi feito até agora será esquecido pelo torcedor. O que deve ser esquecido é o confronto deste domingo, contra o Coritiba, no Couto Pereira, pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro. Em um jogo onde nada deu certo para o Tricolor, os donos da casa tiraram proveito das oportunidades que criaram finalizando a partida com um inesperado 4 a 0. Com este resultado, o Grêmio acabou perdendo a segunda posição na tabela da competição para o Botafogo no critério de desempate, mas com os mesmos 53 pontos, e agora foca suas atenções para o jogo de quarta-feira, contra o Atlético PR, pela semifinal da Copa do Brasil. Que a partida de hoje possa servir de lição.

PRIMEIRO TEMPO:

O Grêmio entrou em campo modificado para enfrentar o Coxa com Rhodolfo, Souza e Ramiro poupados pelo técnico Renato.
Provavelmente qualquer instrução tática programada pelo treinador antes da entrada em campo foi por água abaixo depois que a bola começou a rolar. Nem o mais pessimista dos torcedores poderia imaginar que o Coritiba abriria o marcador com apenas 15 minutos de bola rolando.
Pois foi exatamente com 15 segundos que Pará tentou cortar uma bola erguida sobre a área gremista e acabou mandando contra sua própria meta.
Coritiba 1 a 0.
O lance deu o indicativo que hoje não seria o dia do Grêmio.
E não parou por aí. Três minutos depois, Alex recebeu na entrada da área e chutou rasteiro, no canto direito de Dida, que se esticou, mas não conseguiu fazer a defesa.
Coritiba 2 a 0 com apenas três minutos de bola rolando.
O Tricolor tentou recolocar a cabeça no lugar para, pelo menos, diminuir a diferença. Barcos e Vargas até tentaram de fora da área, mas a bola subiu demais.
Aos 34, o Coritiba chegou ao terceiro gol: Júlio César viu a entrada de Robinho atrás da zaga e fez o passe perfeito. O meia paranaense desviou de Dida, mandando a bola no canto esquerdo.
Coritiba 3 a 0.
Minuto 41, Kleber recebeu na entrada da área e chutou forte. Vanderlei fez a defesa parcial e a zaga mandou para escanteio. O primeiro chute do Tricolor que chegou à meta do Coritiba e o último lance do primeiro tempo.

SEGUNDO TEMPO:

O Grêmio voltou para etapa final sem modificações, mas melhorou um pouco criando duas boas chances antes dos 10 minutos, com Bressan e Kleber.
Aos 11, Renato promoveu a primeira modificação colocando Elano no lugar de Matheus Biteco.
Porém, qualquer possível reação do Tricolor na partida arrefeceu com mais um gol dos donos da casa: aos 13 minutos, Júlio César fez boa jogada pela esquerda, deu para Geraldo, que invadiu a área e chutou de bico, no canto esquerdo de Dida.
Coritiba 4 a 0.
Aos 21 minutos, Pará recebeu cartão vermelho direto por falta em Geraldo. O Grêmio com 10 jogadores em campo.
Na sequência, Renato colocou Moises no lugar de Barcos para recompor a defesa.
A partir daí, o Coritiba apenas administrou a vantagem até o final.
Ainda deu tempo para uma última modificação com Saimon ingressando na vaga de Vargas. Isso já aos 42 minutos.
Na próxima quarta-feira, no Estádio Durival de Britto, o Tricolor enfrenta o Atlético PR no confronto de ida pela semifinal da Copa do Brasil. Kleber, Barcos e Vargas, suspensos, são os desfalques de Renato.





Campeonato Brasileiro - Returno

Placar: Coritiba  4 X 0  Grêmio
Local: Curitiba
Data: 27.out.2013


Escalação Grêmio

Dida  

Pará  

Werley  

Bressan  

Alex Telles  

Adriano  

Matheus Biteco  

Riveros  

Vargas  

Kleber  

Barcos  
  Entrou Saiu

Elano   Matheus Biteco

Moisés   Barcos

Saimon   Vargas
Escalação Coritiba
Vanderlei  
Gil (Victor Ferraz)  
Leandro Almeida  
Luccas Claro  
Carlinhos  
Júnior Urso  
Willian  
Robinho  
Alex (Keirrison)  
Geraldo  
Julio César (Deivid)  

O JOGO Grêmio x Coritiba Curitiba 27/10/2013 - 18:30

O Coritiba tenta continuar o embalo no Campeonato Brasileiro contra o Grêmio, que busca vingança no próximo domingo, às 18h30m (de Brasília). No primeiro turno, o time paranaense venceu o Tricolor gaúcho na Arena gremista por 1 a 0, conquistando a única vitória fora de casa na edição do Nacional.
Três meses depois, o novo encontro acontece no Estádio Couto Pereira, refúgio coritibano. Com o desejo de retribuir a vitória, o Grêmio tem o embalo da classificação na Copa do Brasil, conquistada nos pênaltis, na quarta-feira.
Por outro lado, o Coxa está confiante. Após vencer o líder Cruzeiro no domingo passado, os titulares abriram mão da Sul-Americana no meio da semana só para focar na fuga contra o rebaixamento. Para completar, o treinador Péricles Chamusca pode repetir a mesma escalação, uma situação que não acontecia desde as primeiras rodadas.
Outra situação curiosa é a inversão dos clubes na tabela durante o período. No primeiro turno, Coxa e Grêmio se encontraram na 12ª rodada, com os times na terceira e décima colocação, respectivamente. Mas a diferença era de apenas quatro pontos, antes do jogo em Porto Alegre. Agora, o Coritiba é o 14º colocado (com 37 pontos), enquanto o Grêmio ainda vislumbra a briga pelo título, com 53 pontos - vice-colocado.
O SporTV transmite a partida para todo o Brasil, menos para o estado do Paraná, que pode acompanhar pelo PremiereFC. O GloboEsporte.com acompanha em Tempo Real, com vídeos exclusivos, a partir das 18h.

header as escalações 2
Coritiba: o técnico Péricles Chamusca não confirmou, mas pretende manter a mesma escalação que venceu o Cruzeiro, aproveitando que não conta com desfalques. A provável escalação coritibana conta com Vanderlei; Gil, Leandro Almeida, Luccas Claro e Carlinhos; Júnior Urso, Willian, Robinho e Alex; Geraldo e Julio César.
Grêmio: São basicamente duas possibilidades para a partida. O esquema 4-3-3 deve ser mantido. Outra possibilidade é pelo retorno do 3-5-2, caso Werley se recupere 100% de edema na coxa esquerda. O time provável: Dida; Pará, Bressan, Rhodolfo e Alex Telles; Souza, Riveros e Ramiro; Vargas (Werley), Barcos e Kleber.
quem esta fora (Foto: arte esporte)
Coritiba: o volante Uelliton está na fase final de tratamento no departamento médico.
Grêmio: Werley ainda está em recuperação e deve ser preservado. Cotado para ser titular na próxima quarta-feira (pela Copa do Brasil), Lucas Coelho também acusou desgaste muscular, foi relacionado e depende de reavaliação. Gabriel passou por cirurgia e não atua mais no ano.
header pendurados (Foto: ArteEsporte)
Coritiba: Deivid, Geraldo, Gil, Julio Cesar, Junior Urso, Luccas  Claro e Robinho.
Grêmio: Adriano, Saimon, Vargas e Zé Roberto.
header o árbitro (Foto: ArteEsporte)
Andre Luiz de Freitas Castro (GO) apita o jogo, auxiliado por Rogério Pablos Zanardo (SP) e Danilo Ricardo Simon Manis (SP). O árbitro atuou em 14 partidas neste Brasileiro, sendo . Ele tem média de cinco amarelos exibidos e já expulsou três jogadores na competição. Ele assinala apenas 27,5 faltas por partida e já marcou três pênaltis. O campeonato tem média de 4,4 cartões amarelos e 0,3 cartão vermelho por jogo. Além disso, 64 pênaltis já foram assinalados e a média de faltas é de 34,7.
header_estatisticas (Foto: arte esporte)
Coritiba: Quarta equipe que mais levou cartões (79 amarelos e quatro vermelhos). É a nona que mais faltas cometeu (524) e a décima que mais vezes roubou a bola dos adversários. Oitava defesa que mais sofreu gols (39 gols), é a décima que mais sofreu finalizações (363) e a quinta que mais permitiu finalizações certas (146). É a nona com maior índice de finalizações sofridas que viraram gol (10,7%), sendo que seu goleiro é o quinto que mais defesas difíceis realizou (54). No ataque, é o quarto time mais flagrado em impedimentos (77) e o sexto que menos gols marcou (33). É o sexto que menos finalizações fez (337) e o terceiro com menos finalizações certas (116). Tem o oitavo pior índice de finalizações que viraram gol (9,5%). Apesar de o Grêmio ter ampla vantagem na história do confronto em Brasileiros (22 vitórias contra 11 do Coxa e 11 empates), quando o mando foi do Coritiba, os paranaenses conseguiram equilibrar o retrospecto. Em 21 jogos, foram oito vitórias de cada equipe, cinco empates, 27 gols do Coritiba e 24 do Grêmio.
Grêmio: Segunda defesa menos vazada da competição com 26 gols sofridos, é a quinta com menos finalizações sofridas (332) e a quarta que menos permitiu finalizações certas aos adversários (117). Tem o segundo menor índice de finalizações sofridas que entraram em seu gol (7,0%). Seu goleiro é disparado o que menos defesas difíceis realizou (28). É a décima equipe que mais cartões levou (63 amarelos e cinco vermelhos) e a oitava que mais faltas cometeu (530), apesar de ser a quinta que menos vezes roubou a bola dos adversários (369). A defesa joga fechada e recuada, sendo a quarta que menos deixou adversários em impedimento (47). No ataque, é o time menos flagrado em impedimentos (44), o terceiro que menos finalizações fez (303) e o quinto que menos conseguiu finalizações certas (119). Apesar disso, tem o sexto melhor índice de aproveitamento de finalizações que viraram gol (11,9%). Marcou 37 gols em 30 jogos, a 11ª melhor marca.
header_na_historia (Foto: arte esporte)
O Coritiba conseguiu surpreender o Grêmio em Porto Alegre no primeiro turno, conseguindo fazer um jogo histórico. O atacante Deivid foi o autor do único gol, ainda no primeiro tempo. O Tricolor gaúcho pressionou até o último minuto, mas errou demais nos passes e finalizações. O técnico alviverde era Marquinhos Santos, enquanto Renato Gaúcho já comandava o Grêmio.

sábado, 26 de outubro de 2013

Protagonistas das quatro conquistas relembram grandes jogos do Grêmio na Copa do Brasil Edinho, Cláudio Duarte, Roger, Evaristo de Macedo e Marcelinho Paraíba falam sobre grandes momentos na competição

Protagonistas das quatro conquistas relembram grandes jogos do Grêmio na Copa do Brasil Mauro Vieira/Agencia RBS
Marcelinho foi o destaque da conquista em 2001 da Copa do Brasil Foto: Mauro Vieira / Agencia RBS
Criada em 1989, a Copa do Brasil mantém, desde então, uma íntima relação com o Grêmio, o primeiro clube a conquistá-la. Já naquela época, percebeu-se o valor de uma competição que, embora bem mais curta, oferecia ao vencedor um prêmio igual ao Brasileirão, a vaga na Libertadores. Foi via Copa do Brasil que o Grêmio ganhou a América em 1995.
Foram quatro conquistas do torneio. Em 1989, com Cláudio Duarte, 1994, com Luiz Felipe Scolari, em 1997, sob o comando de Evaristo de Macedo, e em 2001, com Tite. O time ainda seria vice em 1991, derrotado pelo Criciúma, em 1993, batido pelo Cruzeiro e 1995, ano em que o Corinthians fez a festa no Olímpico.
Agora, com fórmula renovada, a Copa do Brasil vê outra vez o Grêmio como um candidato ao título, porta aberta com a dramática classificação à semifinal na decisão por pênaltis contra o Corinthians. Para chegar à final, dia 27 de novembro, será preciso passar duas vezes por Atlético-PR e Flamengo ou Goiás.
Em duas páginas, Zero Hora relembra histórias vividas nas quatro conquistas, contadas por personagens que ingressaram na galeria de heróis, atuando dentro e fora de campo.
* 16/8/1989, Flamengo 2x2 Grêmio, primeira semifinal
Mazaropi; Alfinete, Edinho, Luís Eduardo e Hélcio; Jandir, Lino e Cuca; Assis (Adilson Heleno), Kita (Nando) e Paulo Egídio.
Técnico: Cláudio Duarte
O zagueiro que entregava
O 16 de agosto de 1989 ainda segue na memória de Edino Nazareth Filho, o Edinho, hoje comentarista do SporTV. Com 15 minutos, o Grêmio já perdia por 2 a 0 para o Flamengo, na primeira partida pela semifinal da Copa do Brasil, mas o capitão do time enxergava a reação como algo iminente no Maracanã.
— Era um dos primeiros jogos do Júnior Baiano pelo Flamengo e eu lembro que ele falhava a todo momento. Cheguei a brincar com Zico: "esse teu zagueiro só faz m..." — sorri.
Não deu outra. Ainda no primeiro tempo, Paulo Egídio descontou. Aos 10 do segundo, Luís Eduardo empatou. Nos dois gols, Júnior Baiano foi envolvido.
Suspenso, Edinho não jogou a partida de volta. Nem fez falta.
— Vi todo o jogo da entrada do túnel, na escadaria. Ganhamos por 6 a 1 — conta o pai de Rafael e Renato, que, diferentemente do pai, passaram longe dos gramados e hoje formam a dupla de DJs Naza Brothers.
* 19/8/1989, Grêmio 6x1 Flamengo, segunda semifinal
Mazaropi; Alfinete, Vilson, Luís Eduardo e Hélcio; Jandir (André), Lino e Cuca; Assis, Kita (Almir) e Paulo Egídio.
Técnico: Cláudio Duarte
O time que corria por Assis
Campeão da primeira Copa do Brasil, o time montado em 1989 por Cláudio Duarte suava para que o garoto Assis pudesse desequilibrar. O resumo é feito pelo próprio treinador, citando o pulmão de Jandir, Cuca e Lino, o trio que dava sustentação ao meio campo. Livre da função de marcar, o guri da Vila Nova fazia a diferença com sua habilidade e chute poderoso. Naquele tempo, seu irmão, Ronaldinho, recém chegava à escolinha do clube. O resto da história a torcida não gosta de recordar. 
Se Edinho lembra com detalhes da primeira semifinal daquele ano, contra o Flamengo, Cláudio Duarte emociona-se com as memórias da segunda. Na goleada de 6 a 1, o destaque, segundo o então comandante, foi o ponta Almir, recém promovido da base, que abria brechas na defesa adversária pelo lado direito do campo. Na outra casamata, estava Telê Santana.
— Apesar do resultado, sei que nunca fui sequer um pedaço do que ele foi como treinador — diz Cláudio, 62 anos, pronto para voltar a treinar.   
* 3/8/1994, Grêmio 2x1 Vasco
Danrlei; Ayupe, Paulão, Agnaldo e Roger; Pingo, Jamir, Leônidas (Emerson) e Carlos Miguel; Fabinho e Nildo (Carlinhos).
Técnico: Luiz Felipe Scolari
Um centroavante que incomodava
Colocado à frente da área do Grêmio, um centroavante grandalhão, algo desajeitado, vestindo a camisa do Vasco, escorava bolas para os rápidos Willian e Yan, que vinham de trás tentando o chute. A cena repetiu-se com frequência no Olímpico, na noite de 3 de agosto de 1994.
— O centroavante era o Jardel e nos incomodou o jogo todo — sorri Roger Machado.
O atual auxiliar técnico de Renato Portaluppi tinha então 18 anos e ainda engatinhava entre os profissionais do Grêmio. A preocupação amentou quando Jardel sofreu pênalti.
— Por sorte, Willian desperdiçou. Quando Jardel saiu do jogo, tivemos um refresco — diz Roger.
O Grêmio, que havia empatado sem gols a primeira partida, no Maracanã, venceu por 2 a 1 e depois ganhou a final, contra o Ceará.
Aquela foi a primeira das quatro Copas do Brasil conquistadas por Roger, o maior ganhador desse título no país. As outras seriam em 1997 e 2001, pelo Grêmio, e 2007, pelo Fluminense, pouco antes de deixar os campos.
Hoje, ao ver Bressan, Alex Telles e Ramiro, todos garotos na faixa de 20 anos, ele recua quase duas décadas no tempo e enxerga a si mesmo, junto com Danrlei e Emerson dando os primeiros passos numa carreira que seria repleta de faixas e taças.
— 1994 foi o ano da nossa afirmação. Quem sabe 2013 não seja o desses garotos que vieram do Juventude? — diz.  
* 22/5/1997, Flamengo 2x2 Grêmio, segundo jogo da final
Danrlei; Arce, Rivarola (Luciano), Mauro Galvão e Roger; Otacílio, João Antônio, Émerson e Carlos Miguel; Paulo Nunes (Djair) e Rodrigo Gral (Marcos Paulo). Técnico: Evaristo de Macedo
Um time que não se assustava
Técnico campeão da Copa do Brasil de 1997, o carioca Evaristo de Macedo, hoje com 80 anos, não escalaria três zagueiros e três volantes, um dos modelos preferidos de Renato Portaluppi.
— Nunca fui adepto disso. Sempre gostei de atuar com dois bons zagueiros, um bom defensor no meio de campo e o restante do time jogando para a frente — sintetiza o ex-treinador, que aposentou-se depois de seis décadas no futebol, dentro e fora de campo, numa carreira que fez dele ídolo de Barcelona e Real Madrid nas décadas de 50 e 60.
Foi por conta desse estilo ousado de comandar que ele não se intimidou diante de um Maracanã lotado por quase 100 mil flamenguistas na final de 97. O Grêmio saiu na frente, com João Antônio, sofreu a virada, com gols de  Lúcio e Romário, e chegou ao empate por Carlos Miguel, em cruzamento de Roger. Somado ao empate sem gols do primeiro jogo no Olímpico, o 2 a 2 garantiu a taça.
— Meu time não era de se assustar. Sabia tocar a bola, não era só de briga, jogava também, dentro e fora de casa — recorda.
Flamenguista, Evaristo ficaria feliz com uma nova final contra o Grêmio. Só assim, diz, se animaria em voltar outra vez ao Maracanã. "Futebol, hoje, só pela televisão", diz.
* 23/5/2001, São Paulo 3x4 Grêmio, quartas de final
Danrlei; Marinho, Mauro Galvão e Polga; Anderson Lima (Gavião), Eduardo Costa, Tinga (Roger), Zinho e Rubens Cardoso; Marcelinho e Warley (Luís Mário).
Técnico: Tite
Marcelinho, anjo e demônio no Morumbi
Foram somente cinco meses com a camisa do Grêmio, período suficiente para que Marcelinho Paraíba seja lembrado com carinho ainda hoje pela torcida. Foram dois títulos, o Gauchão e a Copa do Brasil, entre a chegada, no início de fevereiro, e a despedida, no final de junho, quando foi vendido ao Hertha Berlim-ALE.
Claro, a Copa do Brasil teve muito mais relevância. Suas atuações, nas quartas de final, contra o São Paulo, no Morumbi, e na decisão, contra o Corinthians, no mesmo palco, o levariam pouco depois à Seleção Brasileira. No primeiro jogo, fez três dos quatro gols contra o São Paulo — vitória de 4 a 3, no Morumbi, sua antiga casa. Em cada um deles, ergueu a camisa para exibir a inscrição 100% Paraíba, sua marca registrada.
— Aquele jogo não sai da minha cabeça. Fiz tudo certo, só que acabei expulso. Foi uma coisa atípica — conta, direto de Varginha, a sede do Boa Esporte, seu clube atual.
Aos 38 anos, Marcelinho ainda quer jogar "mais uns três" antes de encerrar a carreira. Quando der, quer conhecer a Arena:
— Tenho muita saudade do Grêmio. Assisto todos os jogos. Torci bastante contra o Corinthians. Foi uma passagem curta, mas muito vitoriosa por aí.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

proximo jogo do gremio Grêmio x Coritiba Curitiba 27/10/2013 - 18:30



GRÊMIO DISPUTA SUA 11ª SEMIFINAL DE COPA DO BRASIL Tricolor já eliminou o Atlético Paranaense em 1996


O Atlético Paranaense será o adversário do Grêmio na semifinal da Copa do Brasil. O primeiro jogo será realizado na próxima quarta-feira, dia 30/10, e a volta, na Arena, uma semana depois. Na noite desta quarta-feira, jogando no Estádio Durival de Britto, em Curitiba, a equipe paranaense garantiu a vaga ao empatar sem gols com o Internacional no jogo de volta. Na primeira partida, realizada em Novo Hamburgo, as duas equipes haviam empatado em 1 a 1 com o Atlético se beneficiando pelo saldo qualificado.
Esta será a segunda vez que as duas equipes se confrontam na Copa do Brasil. O único duelo foi válido pelas oitavas de final da edição de 1996 e o Tricolor levou vantagem empatando em 1 a 1 no primeiro jogo, em Curitiba, e vencendo o segundo por 3 a 0 no Olímpico.
Em sua trajetória na competição deste ano, antes de bater o Inter, a equipe paranaense já havia eliminado Brasil de Pelotas, América-RN, Paysandu-PA e Palmeiras.
Esta é a décima primeira vez que o Grêmio chega à semifinal da competição. Antes disso, já havia disputado em 1989, 1991, 1993, 1994, 1995, 1996, 1997, 2001, 2010 e 2012, sendo campeão em quatro oportunidades.
Neste ano, Grêmio e Atlético-PR já se enfrentaram em duas oportunidades. Empate por 1 a 1 em Curitiba e vitória gremista por 1 a 0 na Arena, ambos pelo Campeonato Brasileiro.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Dida é o melhor em campo contra o Corinthians Goleiro foi o herói da classificação gremista na Copa do Brasil

Cotação ZH: Dida é o melhor em campo contra o Corinthians Diego Vara/
Foto: Diego Vara
Adriano de Carvalho
Na vitória nos pênaltis sobre o Corinthians, o goleiro Dida foi o melhor em campo no time do Grêmio. Veja a avaliação dos jogadores gremistas:
DidaO herói da classificação com três pênaltis defendidos. Nota 9
ParáMuito participativo. No entanto, dificilmente acerta cruzamentos. Nota 5
RhodolfoDá segurança ao setor defensivo com seus bons desarmes. Nota 7
BressanSimplifica o jogo e é eficiente, mas abusa muito dos chutões. Nota 6
Alex TellesCom sua bola parada abaixo da média, irritou a torcida. Nota 4
SouzaCom seu poder de marcação, arruma o sistema defensivo. Nota 6
RiverosÉ fundamental na defesa e entra na área como um centroavante. Nota 7
RamiroO motorzinho do time, ajuda atrás e leva perigo com seus lançamentos. Nota 6
VargasMais um vermelho infantil. E desperdiçou dois gols imperdíveis. Nota 3
Kleber
Desempenha grande função tática e leva perigo ao adversário. Nota 7
BarcosCentroavante precisa decidir jogo decisivo. E Barcos não resolveu. Nota 5
ElanoSua entrada incendiou o time e ainda quase marcou um golaço de falta. Nota 7

Copa do Brasil Melhores momentos Grêmio 3) 0 x 0 (2) Corinthians pela...

GRÊMIO É O RIO GRANDE NA COPA DO BRASIL Tricolor bate Corinthians nas penalidades e está na semifinal da Copa do Brasil

O coração do torcedor gremista foi testado ao extremo na noite desta quarta-feira, na Arena, na decisão por uma vaga nas semifinais da Copa do Brasil. Com requintes de dramaticidade, o Tricolor venceu o Corinthians nas penalidades máximas após empate sem gols no tempo normal. O jogo foi disputado como é uma decisão e, no final, o goleiro Dida terminou como herói após pegar as cobranças de Danilo, Edenilson e Alexandre Pato. Este último de “cavadinha”. Com o resultado, o Grêmio é o representante gaúcho na competição onde irá enfrentar o Atlético Paranaense, com o primeiro jogo em Curitiba, na próximas quarta-feira, e o segundo na Arena.

PRIMEIRO TEMPO:

O jogo começou nervoso, disputado a cada espaço do gramado, como costuma ser uma decisão.
O Corinthians mostrou não se deixar influenciar pelo fator local e tratou de adiantar sua marcação pressionando o Grêmio contra seu próprio campo.
Aos 4 minutos, os visitantes trocaram passe na frente da área gremista até a bola cair nos pés de Fábio Santos, que cortou o marcador e chutou a esquerda da meta de Dida.
O ímpeto corintiano durou apenas dez minutos.
Aos poucos, o Tricolor passou a ter a posse de bola e reverteu as ações, pressionando o Corinthians e criando uma sequência de quatro escanteios nos primeiros 15 minutos.
Ainda assim, a zaga adversária se mostrou sólida, evitando maiores perigos apesar do grande volume tricolor.
Aos 18 minutos, o Grêmio criou sua melhor oportunidade até então: Pará fez o passe atrás da zaga para Kleber, entrando pela direita. Mesmo com pouco ângulo, o Gladiador chutou forte, rasteiro. Walter fez a defesa parcial largando a bola nos pés de Vargas, na pequena área. Era só fazer o gol, mas o chileno pegou muito embaixo da bola e mandou por cima! Incrível a chance!
A jogada se repetiu três minutos depois: Pará deu para Kleber, dentro da área, pela direita. O Gladiador levou a melhor sobre o marcador, mas chutou desviado, à esquerda de Walter.
A partir daí, o jogo arrefeceu. O Corinthians igualou as ações e passou a dificultar a criação gremista tanto que não houve mais nenhum lance relevante até o final dos primeiros 45 minutos.

SEGUNDO TEMPO:


Grêmio e Corinthians retornaram para etapa final sem modificações.
Assim como na primeira etapa, os visitantes começaram em cima assim que a bola rolou.
Logo aos 3 minutos, Alexandre Pato arriscou da entrada da área, mas mandou por sobre o travessão de Dida.
O Grêmio respondeu forte aos 10 minutos e por pouco não abriu o marcador: Barcos deu para Riveros na esquerda, ao lado da área. O paraguaio levantou com perfeição no meio da área, na cabeça de Kleber, que mandou no canto direito. Walter se esticou e deu um tapa na bola fazendo grande defesa! Grande lance!
Dois minutos depois, Ramiro recebeu na entrada da área e deu de chapa, lançando Barcos pela esquerda. O Pirata dominou e chutou cruzado com a bola passando na frente da pequena área. Outra boa chegada gremista!
O Corinthians modificou a equipe em três posições em busca de uma melhor sorte na partida.
Aos 30 minutos, Emerson Sheik sofreu falta ao lado da área, pela esquerda de ataque. Ele mesmo fez a cobrança e quase mandou no ângulo oposto de Dida. A bola passou tirando tinta com muito perigo.
Dois minutos depois, Romarinho tabelou com Pato na entrada da área, mas chutou desviado para a sorte do Tricolor.
O Corinthians cresceu nos minutos finais.
Mas, aos 37, foi o Grêmio que criou a oportunidade que poderia ter decidido o jogo: Kleber recebeu na entrada da área e fez o passe atrás da zaga onde Vargas entrava sozinho, pela direita. Ele chutou na saída de Walter, a bola deu no poste esquerdo e saiu para tiro de meta! Que chance incrível!
Aos 43 minutos, Vargas se estranhou com Emerson Sheik e os dois jogadores acabaram expulso de campo.
Na sequência, Renato colocou Elano no lugar de Riveros na primeira mudança do Tricolor na partida.
Em sua primeira participação, já nos descontos, Elano cobrou falta da intermediária e quase acertou o ângulo direito de Walter, que voou e fez a defesa salvando o Corinthians no final.
O jogo terminou assim e a decisão foi para as penalidades.

PÊNALTIS:

Nas cobranças de penalidade, brilhou a estrela do goleiro Dida. O camisa 1 do Tricolor pegou três cobranças e garantiu a vitória gremista pelo placar de 3 a 2. Mas não foi fácil. O Grêmio desperdiçou suas duas primeiras batidas com Barcos e Alex Telles, mas conseguiu a recuperação com gols de Pará, Elano e Kleber, que fizeram seus gols na sequência. No final, a decisão ficou entre Alexandre Pato e Dida. O atacante da equipe paulista abusou da confiança e tentou a cobrança com “cavadinha”, mas Dida foi experiente e não se mexeu fazendo a defesa com facilidade.






Copa do Brasil - Quartas

Placar: Grêmio  0 X 0  Corinthians
Local: Arena
Data: 23.out.2013


Escalação Grêmio

Dida  

Pará  

Rhodolfo  

Bressan  

Alex Telles  

Souza  

Ramiro  

Riveros  

Vargas  

Kleber  

Barcos  
  Entrou Saiu

Elano   Riveros
Escalação Corinthians
Walter  
Alessandro  
Gil  
Paulo André  
Fábio Santos (Igor)  
Ralf  
Guilherme (Emerson Sheik - expulso)  
Edenílson  
Douglas (Danilo)  
Romarinho  
Alexandre Pato  

Dida brilha, Grêmio elimina o Corinthians e está na semifinal da Copa do Brasil Goleiro defendeu três cobranças, incluindo a última de Alexandre Pato

Dida brilha, Grêmio elimina o Corinthians e está na semifinal da Copa do Brasil Diego Vara/Agencia RBS
Grêmio passou nos pênaltis diante do Corinthians Foto: Diego Vara / Agencia RBS
Luís Henrique Benfica
Foi sofrida a classificação do Grêmio para a semifinal da Copa do Brasil. Vargas desperdiçou as duas situações mais claras que a equipe teve para marcar contra o Corinthians e o tempo regulamentar findou sem gols na Arena. Na decisão por pênaltis, Dida foi o herói, com três defesas, e a vaga foi conquistada com o placar de 3 a 2.  Pelo Grêmio, marcaram Pará, Elano e Kleber. Barcos teve seu chute defendido e Alex Telles acertou a trave.Suspensos pelo terceiro cartão amarelo, Kleber e Barcos irão desfalcar o time no primeiro jogo da semifinal contra o Atlético-PR. O mesmo vale para Vargas, expulso pela terceira vez no ano.
Não faltou volume de jogo ao Grêmio no primeiro tempo. Desde o início, o time assumiu o comando da partida, em busca de uma classificação que não fosse sofrida. A torcida, solidária, superou obstáculos como preço alto e chuva, fez sua parte e passou energia aos jogadores. Depois de uma tentativa isolada com Fabio Santos, que encontrou espaço à frente da área, mas chutou longe, o Corinthians foi envolvido pela vibração gremista. Na base da insistência, as oportunidades foram surgindo. Primeiro, com Riveros, de cabeça. Depois, por Ramiro e Vargas, com chutes sobre a zaga. Num raro vacilo defensivo do Grêmio, Douglas investiu com liberdade pela esquerda e forçou Dida a uma defesa complicada, por baixo.
A resistência corintiana esteve perto de vir abaixo a 18 minutos. Lançado por Pará, Kleber acertou um chute enviesado, que  Walter espalmou para o meio da área. Vargas, desatento, não teve o equilíbrio necessário e bateu muito alto, sem goleiro. Frustrado com o gol perdido, foi consolado por Barcos.
A pressão seguiu, mas já sem chances claras, quadro que se arrastou até o final da primeira etapa. Quando atacava, com Romarinho e Alexandre Pato, o Corinthians parava na solidez defensiva que os três volantes do Grêmio impunham.
A insistência seguiu no segundo tempo. A 10 minutos, Walter defendeu cabeceio de Kleber, depois de cruzamento de Riveros. Os seguidos erros de Alex Telles nas cobranças de falta passaram a incomodar os torcedores. Assim como a distância de Barcos da área e a falta de um maior envolvimento de Vargas. Pará procurava compensar a ineficácia dos atacantes com avanços pela direita. Era o único a dar esperança de um lance mais agudo.
Do outro lado, Tite começava a buscar soluções para a letargia de sua equipe. Primeiro, trocou Douglas por Danilo. Depois, ousou ao tirar o volante Guilherme, que se revezava com Ralf no combate à frente da área, e dar chance a Emerson.
O jogo, então, começou a se transformar, com maior agressividade do Corinthians. Pato, em seu primeiro lance efetivo, deu a Edenílson, que chutou sobre Alex Telles. Em cobrança de falta, Emerson viu a bola passar muito perto.
Preocupada com a falta de criatividade, a torcida pedia por Elano. E se desesperou quando Vargas, livre, na frente do goleiro, chutou na trave. Pouco depois, o chileno seria expulso, por envolver-se em discussão com Emerson. Na última oportunidade, aos 44, Elano quase marcou em cobrança de falta. Restou, então, o drama dos pênaltis.

Grêmio tem ampla vantagem em mata-matas contra o Corinthians De sete confrontos, gaúchos ganharam a vaga em cinco oportunidades. Os dois voltam a se encontrar nesta quarta, às 21h50min, na Arena, pelas quartas de final da Copa do Brasil

Grêmio e Corinthians, na ida, em São Paulo, ficaram no 0 a 0 Foto: Ari Ferreira / Agência Lancepress!
O torcedor Grêmio pode se apegar à história para acreditar um pouco mais na classificação do time para as semifinais da Copa do Brasil nesta quarta-feira. Em duelos eliminatórios contra o adversário desta noite, o Corinthians, a vantagem gremista é ampla.
Os dois clubes se encontraram em sete oportunidades, e os gaúchos levaram a melhor em cinco delas. Contando duelos pelo Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e Libertadores, os paulistas tiveram somente duas oportunidades de classificação.
A mais emblemática para ambos são as finais de Copa do Brasil. Em 1995, o Corinthians venceu o Grêmio em São Paulo e também em Porto Alegre, por 2 a 1 e 1 a 0, respectivamente, ficando com o título daquele ano. Seis anos depois, porém, veio o troco tricolor. Após empatar sem gols no Olímpico, os gremistas fizeram 3 a 1 em São Paulo e ficaram com a taça.
O único encontro entre ambos em partidas internacionais ocorreu em 1996. Naquelas quartas de final de Libertadores, o Grêmio venceu por 3 a 0 fora de casa, perdeu de 1 a 0 no Olímpico, e avançou às semifinais, onde acabou eliminado para o América de Cali.
Nesta quarta, os dois times escrevem mais um capítulo desta história. Às 21h50min, na Arena, a bola rola para Grêmio x Corinthians. No primeiro jogo, empate sem gols. Quem vencer avança para ase semifinais da Copa do Brasil. Novo 0 a 0 leva a disputa para as penalidades. Empate com gols dá a vaga para os corintianos.
Outro detalhe. Em todas as edições que o Grêmio enfrentou o Corinthians pela Copa do Brasil o time alcançou a final. Confira os confrontos:
1991 — Copa do Brasil — 3ª faseCorinthians 1x1 Grêmio
Grêmio 2x1 Corinthians
1994 — Copa do Brasil — 2ª faseGrêmio 2x0 Corinthians
Corinthians 2x2 Grêmio
1995 — Copa do Brasil — finalCorinthians 2x1 Grêmio
Grêmio 0x1 Corinthians
1996 — Libertadores — quartas de finalCorinthians 0x3 Grêmio
Grêmio 0x1 Corinthians
1997 — Copa do Brasil — semifinalCorinthians 1x2 Grêmio
Grêmio 1x1 Corinthians

1998 — Brasileirão — quartas de final*Grêmio 0x1 Corinthians
Corinthians 0x2 Grêmio
Corinthians 1x0 Grêmio
2001 — Copa do Brasil — finalGrêmio 2x2 Corinthians
Corinthians 1x3 Grêmio
*Naquele ano não valia o saldo simples para a classificação. Se um time vencesse o primeiro jogo e perdesse o segundo, não importando o placar, uma terceira partida era realizada.

Grêmio x Corinthians: jogador por jogador, quem chega melhor para o jogo decisivo Equipes se enfrentam às 21h50min na Arena. Partida de ida terminou empatada em 0 a 0

Grêmio x Corinthians: jogador por jogador, quem chega melhor para o jogo decisivo Montagem sobre fotos Estadão Conteúdo e Agência Corinthians/
Foto: Montagem sobre fotos Estadão Conteúdo e Agência Corinthians
Adriano de Carvalho e Luís Henrique Benfica
Confiante, Renato Portaluppi diz que o Grêmio está a apenas cinco jogos do título da Copa do Brasil. A contagem regressiva do treinador passa pelo confronto de hoje à noite, na Arena, contra o Corinthians, que vale vaga nas semifinais. Fase esta que pode dar Gre-Nal, se a Dupla avançar.
A estabilidade do time, a partir da fixação de três volantes, respalda o raciocínio de Renato. Nesta quarta, ele deve repetir o modelo do clássico 398, com Vargas, Kleber e Barcos no ataque.
O segundo semestre foi desastroso para o Corinthians. Último campeão do mundo, o time foi vitimado por uma crise técnica, que o empurrou para a parte de baixo da tabela. Não fosse um pedido dos jogadores, o técnico Tite poderia ter perdido o cargo. Com relação ao jogo da semana passada, pelo Brasileirão, as mudanças são a saída do goleiro Cássio, lesionado, e o retorno do atacante Alexandre Pato, que serviam à Seleção Brasileira. Confira, jogador por jogador, quem pode levar a melhor.
Dida x WalterA experiência de Dida tem sido decisiva para a afirmação do Grêmio. Aos 40 anos, ele ainda mostra parte dos reflexos dos seus melhores momentos. Walter, 25 anos, 1m88cm, não tem a mesma experiência de Cássio.
Pará x AlessandroA disputa mais parelha da noite. São dois laterais cujas maiores virtudes são a disposição e a disciplina. Apesar da limitação técnica, ambos contam com absoluta confiança dos treinadores.
Bressan x GilDepois de alguns jogos em que falhou, Bressan voltou a se firmar. É simples e eficiente. Ex-Valenciennes, da França, Gil, 26 anos, 1m90cm, tem imposição física e velocidade.
Rhodolfo x Paulo AndréLivre das dores musculares, Rhodolfo volta hoje para dar consistência à zaga do Grêmio. É eficiente nos lances aéreos e antecipações. Paulo André organiza o sistema defensivo, mas faz uma temporada irregular.
Alex Telles x Fábio SantosElogiado desde o início do Brasileirão, Alex Telles ainda precisa evoluir nos cruzamentos e bola parada. Fábio Santos começa a receber críticas dos corintianos por apoiar cada vez menos.
Souza x GuilhermeSouza tem oscilado entre bons e maus momentos. Mas dá segurança à defesa. Guilherme é um volante técnico, mas não avança ao ataque e nem tem o poder de conclusão de Paulinho, vendido ao Tottenham-ING.
Ramiro x RalfTrazido do Juventude, Ramiro é uma das mais gratas surpresas da temporada. Soube aproveitar a chance e firmou-se no time pela marcação e assistências. Guardião da defesa, Ralf é o campeão de desarmes do Brasileirão.
Riveros x DouglasA torcida não consegue imaginar o time sem a garra e a chegada qualificada à frente do paraguaio Riveros. Douglas segue o mesmo do Grêmio. Intercala momentos de pura técnica com letargia. Mas é perigoso.
Kleber x Renato AugustoKleber faz menos gols do que deve fazer um atacantes. Mas poucos têm sua aplicação tática e contribuição na criação de jogadas. Renato Augusto agrega as qualidades de armador e atacante.
Vargas x RomarinhoHoje, o atacante gremista já exibe um futebol muito próximo do apresentado pela seleção chilena. Corrigiu um grave problema, que era o de não cumprir função tática. Romarinho alia técnica e velocidade.
Barcos x Alexandre PatoSão dois jogadores em dívida com seus torcedores. Homem de confiança de Renato, o argentino está cada vez mais ausente da área adversária. Pato está muito longe do jogador que encantou o Inter e seduziu o Milan.
Renato Portaluppi x TiteO jogo pelo Brasileirão, na semana passada, deixou claro que os dois treinadores apostam em sistemas defensivos sólidos como o caminho mais curto para o sucesso.

A MATEMÁTICA– Vitória por qualquer resultado classifica o Grêmio
– Um 0 a 0 leva a decisão para os pênaltis
– Empate com gols dá a vaga ao Corinthians

COPA DO BRASIL - QUARTAS DE FINAL - 23/10/2012
GRÊMIO: Dida; Pará, Rhodolfo, Bressan, Alex Telles; Souza, Riveros, Ramiro; Vargas, Kleber, Barcos. Técnico: Renato Portaluppi
CORINTHIANS: Walter; Alessandro, Gil, Paulo André, Fábio Santos; Ralf, Guilherme; Renato Augusto (Edenílson), Douglas, Romarinho; Alexandre Pato. Técnico: Tite
21h50min
Arbitragem: Paulo Henrique Godoy Bezerra (SC), auxiliado por Márcio Eustáquio Santiago (Fifa/MG) e Fabrício Vilarinho da Silva (Fifa/GO).
Ingressos: arquibancada norte, R$ 40; gramado sul, R$ 80; gramado corner, R$ 100; gramado centro, R$ 120; gold fundo sul, R$ 150; gold centro, R$ 160; quarto nível norte/sul, R$ 80; quarto nível corners, R$ 90; visitante, R$ 80.
Local: Arena do Grêmio
O jogo no ar: a Rádio Gaúcha abre a jornada esportiva às 21h. A Band transmite. Acompanhe o minuto a minuto em www.zerohora.com/jogoaovivo

O JOGO Grêmio x Corinthians Arena 23/10/2013 - 21:50

Clássico brasileiro, Grêmio e Corinthians já se enfrentaram três vezes na temporada. O equilíbrio é representado nos resultados: uma vitória para cada lado (pelo Brasileirão), além de um empate (pela Copa do Brasil). O tira-teima será nesta quarta-feira, a partir das 21h50m (horário de Brasília), quando Tricolor e Timão decidirão uma vaga nas semifinais da competição mata-mata.
O jogo de ida faz tempo - foi em 25 de setembro, no Pacaembu, quando as equipes não passaram de um 0 a 0. Quem vencer na Arena Grêmio se classifica. Uma nova igualdade sem gols levará a decisão para os pênaltis. Já empate a partir de 1 a 1 dá a vantagem para o Corinthians.
Nas entrevistas coletivas da semana, o grupo gremista tem mostrado sintonia no discurso. Contra a melhor defesa do Brasileirão, é necessário ter paciência e evitar afobação para não sofrer gol em casa. Para tentar confundir o sistema defensivo do Timão, Renato Portaluppi deverá manter o sistema com três atacantes, apostando na velocidade de Vargas.  Só que esse entrosamento não foi visto fora de campo. A direção gaúcha tentou baixar o preço dos ingressos, mas viu a companhia OAS, gestora da Arena, vetar a promoção – o que gerou polêmica e discussão pública.
O elenco corintiano trata a partida desta quarta-feira como “o jogo do ano”. Ao contrário do adversário, o Timão está longe do G-4 do Campeonato Brasileiro, e a Copa do Brasil é vista como a grande oportunidade para terminar o ano de maneira perfeita: ganhando mais um título – o terceiro na temporada, após Paulistão e Recopa – e assegurando vaga na Taça Libertadores da América. Participar da próxima edição do torneio continental é considerada questão de honra por diretoria, comissão técnica e jogadores.
A TV Globo transmite a partida ao vivo para SP, SC, MG (Uberlândia e Ituiutaba), MS (menos Corumbá) e MT. O jogo será acompanhado pelo GLOBOESPORTE.COM em Tempo Real.

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Grêmio: Renato tem basicamente duas alternativas para a partida. Caso Werley seja liberado pelo departamento médico, o treinador deverá voltar a utilizar o sistema com três zagueiros. A maior probabilidade, no entanto, é pela ausência do defensor e manutenção do 4-3-3, com Vargas no ataque. O time deverá estar em campo com: Dida; Pará, Bressan, Rhodolfo e Alex Telles; Souza, Riveros e Ramiro; Vargas (Werley), Kleber e Barcos.
Corinthians: o técnico Tite tem apenas uma dúvida na escalação. Renato Augusto, recém-recuperado de uma artroscopia no joelho, deve começar entre os titulares. Caso não esteja em condições ideais, Edenílson ganha uma vaga no lado direito do meio-campo. Walter foi mantido no gol, substituindo o lesionado Cássio, que não deve mais entrar em campo em 2013. Assim, o Timão começa o jogo em Porto Alegre com a seguinte formação: Walter; Alessandro, Gil, Paulo André e Fábio Santos; Ralf e Guilherme; Renato Augusto (Edenílson), Douglas e Romarinho; Alexandre Pato.

quem esta fora (Foto: arte esporte)
Grêmio: Gabriel passou por cirurgia e não atua mais no ano. Werley é dúvida por causa de edema na coxa esquerda.
Corinthians: Paolo Guerrero (fissura no quinto metatarso do pé esquerdo), Cássio (lesão muscular na coxa direita), Cléber, Diego Macedo e Rodriguinho (não podem jogar a Copa do Brasil por já terem atuado por outras equipes na competição).

header pendurados (Foto: ArteEsporte)
Grêmio: Souza, Kleber e Barcos.
Corinthians: Sem pendurados.

header_na_historia (Foto: arte esporte)
Grêmio e Corinthians se enfrentaram pela decisão da Copa do Brasil de 2001. Pelo jogo de ida, empate em 2 a 2 no estádio Olímpico. Enquanto Luís Mário e Zinho marcaram pelo lado do Tricolor, que era treinado justamente por Tite, Marcelinho Carioca e Müller deixaram tudo igual para o Timão de Vanderlei Luxemburgo. O jogo ocorreu em 10 de junho. Posteriormente, no confronto de volta, a equipe gaúcha sairia campeã com vitória por 3 a 1 no Morumbi. Confira outras informações no Futpédia.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Grêmio convoca torcida para o jogo contra o Corinthians na Arena Grêmi...

Em vídeo, Grêmio convoca torcida para o jogo contra o Corinthians na Arena Clube divulgou imagens de torcedores e chama gremistas para o duelo

O Grêmio quer o apoio do torcedor na partida desta quarta-feira contra o Corinthians, na Arena, pelas quartas de final da Copa do Brasil. O clube divulgou um vídeo convocando os torcedores para o duelo decisivo, que vale uma vaga na semifinal do torneio.
Como o primeiro jogo terminou empatado sem gols, o Grêmio precisa de qualquer vitória para avançar. Em caso de novo empate em 0 a 0, a decisão da vaga será nos pênaltis. Empate com gols ou vitória do Corinthians dá a vaga aos paulistas.