segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Koff fala sobre negociação por Vargas: "Falta só a documentação"

Após dois meses de negociação entre Napoli e Grêmio, o presidente Fábio Koff aguarda a chegada da documentação de Eduardo Vargas da Itália para acertar a contratação do chileno.




Segundo Koff, detalhes separam a assinatura do contrato de empréstimo de 12 meses do atacante de 23 anos, por cerca de 1,2 milhão de euros, dando um desfecho oposto daquele que se desenhava no fim da semana passada _ quando o São Paulo havia tomado a dianteira.



Nesta segunda, ainda em Santa Catarina, Koff monitorava o estágio da negociação. Recuperado da indisposição sofrida no final de semana, o presidente do Grêmio retorna hoje para Porto Alegre para acompanhar a finalização das tratativas do empréstimo do atacante, um dos destaques no time da Universidad do Chile que conquistou a Copa Sul-Americana de 2011.



_ Estamos aguardando a concordância do Napoli por escrito _ disse Koff.



Segundo fontes próximas da direção gremista, a expectativa é de que o anúncio oficial de Vargas ocorra até quarta-feira.



Apesar do encaminhamento do negócio, a presença do jogador chileno na lista da Libertadores _ cujo prazo se encerra no dia 21 _ é uma missão quase impossível. Não haveria tempo hábil para a regularização de Vargas. Além disso, sua condição física seria um empecilho para os confrontos contra a LDU. Sem atuar desde 6 de dezembro, o atacante precisará ser submetido a um trabalho de recondicionamento.



Caso seja confirmada, o sucesso da contratação de Vargas passa pela postura persistente do Grêmio, que manteve na Itália um representante junto ao Napoli, Stefano Castagnos. O clube também foi aumentando o tamanho de sua oferta, que começou na casa dos 600 mil euros.



Mas Fábio Koff reconhece que a desistência do São Paulo tornou a disputa "mais fácil". O Napoli já havia autorizado o Morumbi a encaminhar o contrato de empréstimo. Mas nesta segunda, em um evento na capital paulista, o presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, anunciou a saída da mesa de negociações reclamando que havia se transformado em um leilão.



Koff discordou da queixa de Juvêncio:



_ Quem iniciou a negociação fomos nós em dezembro, quem abriu leilão foi o São Paulo.

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