quarta-feira, 30 de maio de 2012
DELEGAÇÃO JUVENIL CAMPEÃ NA ALEMANHA É RECEBIDA COM FESTAPresidente Paulo Odone recepcionou o grupo vitorioso
O grupo desembarcou no final da manhã desta quarta-feira em Porto Alegre e seguiu para o Estádio Olímpico onde foi recepcionado pelo presidente Paulo Odone e pelo presidente da Grêmio Empreendimentos, Eduardo Antonini. Com o troféu da competição em mãos, dirigentes, comissão técnica e atletas foram apresentados à imprensa na Sala de Conferência.
Orgulhoso, o presidente Paulo Odone destacou a importância de iniciativas como esta: “é uma retomada das saídas para o exterior, que trazem experiência para estes meninos e é muito bom para o amadurecimento. Queremos também que eles cresçam dentro de campo e possam trazer um retorno positivo ao Clube”, ressaltou Odone, que ainda previu novas participações em competições em nível mundial.
O chefe da delegação gremista na Alemanha e conselheiro, José Silvas, enalteceu o esforço do presidente Paulo Odone: “A gente sabe que não é fácil liberar um grupo de jogadores no meio do ano para uma competição deste porte, mas nosso presidente está investindo nestes meninos e eles retribuíram com esta conquista”, comemorou.
Marcos Biasotto, coordenador das categorias de base do Grêmio, revelou que o sucesso da excursão já começou a repercutir em favor do Clube: “Os meninos se comportaram da melhor maneira possível e a conquista serviu como uma vitrine, tanto que recebemos novos convites para competições na Holanda e em outros países, para que a gente possa voltar ano que vem”, disse.
O técnico gremista, Alexandre Sebben, preferiu destacar o conjunto como fator principal nesta campanha vitoriosa: “Todos os jogadores estão de parabéns. Não só os titulares, mas também aqueles que entraram durante os jogos e deram conta do recado. Eles foram muito bem tanto técnica quanto taticamente e representaram o Grêmio da melhor maneira”, vibrou.
Ainda assim, o atacante Yuri Mamute foi o grande destaque do grupo gremista, tanto que foi escolhido como Craque da Competição, além de levar o troféu de goleador, com cinco gols marcados, inclusive o decisivo contra o Hannover, na grande final. “Pra mim foi uma grande honra representar o Grêmio numa competição importante como esta e ter sido escolhido como o melhor. Agradeço aos companheiros”, falou.
Apesar da viagem desgastante, a equipe Juvenil segue disputando a Copa FGF Sub-17. O Grêmio volta a campo nesta quinta-feira, em jogo válido pela penúltima rodada da segunda fase.
No final das comemorações desta manhã, o presidente Paulo Odone convidou o grupo de atletas e comissão técnica para conhecer as obras da Arena.
TREINO TÁTICO COM BOLA TEM KLEBER COMO DESTAQUEGladiador mostrou-se completamente recuperado
Sob o comando do técnico Vanderlei Luxemburgo, os jogadores realizaram o primeiro treino com bola desde a folga de dois dias após a vitória sobre o Palmeiras.
Exigindo muito da postura tática do meio de campo pra trás na hora de defender, o comandante gremista mostrou que o grupo está muito focado e com ganas de trabalhar visando as próximas rodadas do Brasileirão e os confrontos decisivos contra o Palmeiras pela semifinal da Copa do Brasil.
Totalmente concentrados, os jogadores voltam a trabalhar em dois turnos nesta quinta-feira, a partir das 10h. Aliás, os treinos em dois turnos seguem até sábado. No domingo, o time realiza um jogo treino no gramado principal.
TREINO FÍSICO PELA MANHÃ MARCA RETORNO DE KLEBER Grêmio trabalha em dois turnos nesta quarta-feira
O atacante Kleber, voltando de lesão, trabalhou normalmente e mostrou-se completamente recuperado da fratura que o afastou dos gramados por mais de dois meses.
O plantel volta a trabalhar à tarde, no primeiro treino com bola após a parada.
terça-feira, 29 de maio de 2012
De Nova Lima até o Morumbi: o caminho do Grêmio no tetra da Copa do Brasil
No começo de 2001, o principal assunto no Olímpico era Ronaldinho. A tumultuada saída do jogador para o francês Paris Saint-Germain (PSG) em fevereiro daquele ano, sem gerar lucro algum para o Grêmio, criou um clima tenso no clube. No último jogo diante da torcida, contra o Figueirense, no dia 25 de janeiro, o então camisa 10 marcou um gol de falta e saiu vaiado pelos presentes no Olímpico.
— Eu cheguei ao clube em meio aquela situação do Ronaldinho, algo bem complicado. Mas, aos poucos, as coisas foram se acertando, ele acabou indo embora e o time teve condições de saber com quem poderia contar. Ganhamos o título estadual e tivemos a tranquilidade necessária para buscar a Copa do Brasil — lembra o ex-zagueiro Mauro Galvão.
E o time realmente acabou se acertando. Sob o comando do técnico Tite, bateu o Juventude na final do Gauchão. Além disso, contou com reforços importantes para iniciar sua caminhada na Copa do Brasil.
— Foi um ano em que as coisas encaixaram. No início, tivemos dificuldades. Mas depois o Tite acabou acertando a equipe. Tinha uma base do ano anterior e a chegada do Marcelinho Paraíba foi muito importante. Além dos garotos da base, como o Polga, o Eduardo Costa — complementa Galvão.
Na partida de estreia, um susto na cidade de Nova Lima, em Minas Gerais. Apesar dos dois gols do lateral Ânderson Lima, o Grêmio acabou derrotado pelo Villa Nova pelo placar de 3 a 2, no Estádio Castor Cifuentes.
Nada, no entanto, que não pudesse ser resolvido dentro do Olímpico. Na partida de volta, uma goleada por 4 a 1, com gols de Rubens Cardoso, Zinho e dois de Luís Mário, possibilitou o avanço do time de Tite para a segunda fase.
O adversário da vez: o Santa Cruz-PE. Fora de casa, uma derrota por 1 a 0 no Estádio do Arruda, em Recife. Resultado revertido com até certa facilidade dentro do Olímpico: 3 a 1 construído com dois gols de Rodrigo Mendes e um de Eduardo Costa. Vaga garantida nas oitavas de final para enfrentar o Fluminense.
Desta vez, a tarefa foi mais complicada. No primeiro jogo, no Olímpico, vitória magra por 1 a 0 com um gol de Marcelinho Paraíba. Na volta, o time comandado por Tite conseguiu segurar um empate em 0 a 0 no Maracanã e obteve uma vaga nas quartas de final para enfrentar o São Paulo. O confronto contra a equipe paulista foi considerado como um divisor de águas pelo grupo de jogadores na busca pelo tetra na Copa do Brasil.
— O São Paulo sempre é um adversário difícil. Quando buscamos a classificação lá, tivemos a certeza que nosso time tinha condições de buscar o título — lembra Galvão.
A forma como o Grêmio eliminou o São Paulo realmente empolgou não só o grupo de jogadores, como também a torcida. No jogo de ida, no Olímpico, o time de Tite construiu uma vantagem importante ao vencer por 2 a 1, com gols de Warley e de Marinho.
Na partida de volta, na primeira visita do Grêmio ao Morumbi naquela campanha vitoriosa, um jogo eletrizante. Marcelinho Paraíba mandou e desmandou. E até acabou expulso também. Com três gols do atacante gremista e um de Zinho, o time comandado por Tite venceu o São Paulo por 4 a 3. Vaga garantida para enfrentar o Coritiba na semifinal. Mérito de uma equipe acertada pelo técnico, na visão de Mauro Galvão.
— O time era muito compacto e lembro que o pessoal não guardava posição. Tinha uma grande movimentação do Marcelinho, do Luís Mário, do Rodrigo Mendes. Na defesa, o Tite montou uma linha com três zagueiros comigo, o Marinho, o Roger. Ele alternava com Polga de volante também. Além disso, toda a experiência do Danrlei também dava segurança ali atrás — comenta o ex-zagueiro gremista.
Na semifinal, o Coritiba não representou grandes dificuldades ao Grêmio. Na partida de ida, no Olímpico, o time saiu atrás no placar, mas reagiu com rapidez e construiu a vitória por 3 a 1 com gols de Warley, Zinho e Ânderson Lima. No jogo de volta, no Couto Pereira, um gol de Zinho garantiu a vitória por 1 a 0 e a vaga na final para enfrentar o Corinthians.
A equipe paulista era comandada por Vanderlei Luxemburgo, atual técnico do Grêmio. Marcelinho Carioca e Ricardinho eram os principais nomes corinthianos naquela época.
No primeiro jogo da decisão, em um Olímpico lotado por 50 mil gremistas, o time treinado por Tite começou a partida desatento e saiu perdendo por 2 a 0.
— O nosso time acabou não entrando com aquela vontade de decidir. O Corinthians se aproveitou disso e fez dois gols. Depois, o Luís Mário foi muito feliz com dois chutes de fora da área para empatar — recorda Mauro Galvão.
Reação que demonstrou a força do grupo para buscar o título daquele ano na Copa do Brasil. Um dos símbolos daquela conquista era o ex-lateral/zagueiro Roger, atual auxiliar técnico do time de Luxemburgo em 2012, que ficou oito meses afastado por conta de uma bactéria contraída durante uma raspagem subcutânea no joelho direito.
Ele ainda tem vivo na memória o clima do Morumbi ao receber pela segunda vez o Grêmio naquela campanha pelo título da Copa do Brasil.
— No jogo da volta, o Morumbi estava lotado. Entramos para aquecer e a torcida fazia um barulho ensurdecedor. Apesar disso, tínhamos o foco exclusivamente no jogo. O ambiente no grupo era de paz, estávamos tranquilos para decidir o título — lembra Roger.
Quem jogou no sacrifício foi Mauro Galvão. O zagueiro, que conquistaria sua segunda Copa do Brasil com a camisa tricolor, fez de tudo para participar do jogo derradeiro contra o Corinthians.
— Eu estava numa situação difícil, vinha com um problema no tendão. Mas não poderia ficar de fora da final. Conversei com os médicos, com o Tite e resolvemos arriscar — recorda, com um tom de satisfação em sua voz.
Sacrifício que se traduziu na quarta conquista do Grêmio na Copa do Brasil. O placar de 3 a 1 sobre o Corinthians naquele Morumbi lotado foi construído com gols de Marinho, Zinho e Marcelinho Paraíba.
O dia em que o Grêmio calou o Maracanã: relembre o tri do clube na Copa do Brasil
Na nona participação do Grêmio na Copa do Brasil, o time estava embalado pelas conquistas da equipe multicampeã comandada por Luiz Felipe Scolari nos anos anteriores. A partir do segundo título em 1994, a sequência com o bi da Libertadores em 95 e do Brasileirão em 96 marcou uma das eras mais vitoriosas do clube.
Em 1997, o comando da equipe foi designado ao técnico Evaristo de Macedo. A base do time seguia praticamente a mesma dos anos anteriores, o que resultava em um bom entrosamento dentro de campo.
A estreia na Copa do Brasil daquele ano aconteceu diante do Fortaleza, com uma vitória gremista no Estádio Castelão. O resultado de 3 a 2 foi construído com dois gols de Zé Alcino e um de Paulo Nunes, o que garantia uma boa vantagem para o jogo de volta. No Olímpico, o time de Evaristo garantiu a vitória mais uma vez com o placar de 3 a 1, com dois gols de Paulo Nunes e um de Dinho, carimbando o passaporte para as oitavas de final.
Nesta fase, o adversário era a Portuguesa. O rival era conhecido. Afinal, os dois clubes realizaram a decisão do Brasileirão em 1996, vencida pelos gaúchos. E a vantagem gremista voltou a se repetir. No jogo de ida, no Olímpico, o Grêmio construiu o placar favorável por 2 a 1 com gols de Otacílio e Paulo Nunes. Na volta, no Canindé, o mesmo Paulo Nunes marcou no empate em 1 a 1 que garantiu a vaga tricolor nas quartas de final.
No caminho gremista, surgiu o Vitória da Bahia. Por coincidência, o mesmo adversário nas quartas na campanha do bicampeonato em 1994. E a força do Grêmio prevaleceu mais uma vez: no jogo de ida, uma boa vitória por 2 a 0 no Olímpico, com gols de Luiz Carlos Goiano e do artilheiro Paulo Nunes. Na volta, um empate em 3 a 3, com um gol contra do zagueiro Nilson, de Rodrigo Gral e de Paulo Nunes, como de costume, colocaram o Grêmio na semifinal da Copa do Brasil.
Outro velho conhecido como rival: o Corinthians. Em 1995, as duas equipes fizeram a final da Copa do Brasil, conquistada pela equipe paulista com duas vitórias nos jogos decisivos. Mas a sorte mudaria de lado nesta vez. Na partida de ida, no Morumbi, o Grêmio superou o Timão por 2 a 1 com um gol contra do lateral Rodrigo e outro de Paulo Nunes. Na volta, um empate em 1 a 1, com o nono gol de Paulo Nunes no torneio, não só deu a artilharia ao atacante gremista como colocou o time gaúcho na final.
Nos dois jogos decisivos, o Flamengo de Romário e de Sávio era o time a ser batido. E o título foi conquistado de maneira épica pelo Grêmio. Na ida, no Olímpico, um empate em 0 a 0 levou a decisão para um Maracanã com mais de 100 mil flamenguistas na partida de volta.
O ambiente inóspito, entretanto, não intimidou o time gaúcho. Com gols de João Antônio e de Carlos Miguel, o Tricolor segurou um empate em 2 a 2 e calou o Maracanã. Foi a primeira vez que o Flamengo perdeu um título nacional no estádio. Justamente para o Grêmio, que com o terceiro título, se tornava o maior campeão da Copa do Brasil até aquele ano.
bicampeonato do Grêmio na Copa do Brasil em 1994
Na sexta participação do Grêmio na Copa do Brasil, o time era comandado pelo técnico Luiz Felipe Scolari. A campanha que resultou no bicampeonato tricolor na competição começou com um empate em 2 a 2 diante do Criciúma, no Estádio Heriberto Hülse, em Santa Catarina.
Os dois gols dos atacantes Carlinhos e Gílson deram ao time gaúcho a vantagem do empate em até 1 a 1 no jogo de volta, graças ao saldo qualificado. Mas nada de acomodação. O atacante Carlinhos marcou duas vezes e o Grêmio bateu o Criciúma por 2 a 1, no Estádio Santa Rosa, em Novo Hamburgo, e seguiu para a próxima fase.
Nas oitavas de final, o adversário era o Corinthians. O time paulista tinha grandes nomes como o meia Marcelinho Carioca e o atacante Casagrande. Mas nada que intimidasse o Grêmio, que tratou de garantir o placar favorável em casa logo no primeiro jogo. Venceu a partida por 2 a 0 no Olímpico, com gols dos atacantes Gilson e Fabinho. No jogo de volta, no Pacaembu, o Grêmio buscou o empate em 2 a 2, com gols de Nildo e de Fabinho, e conseguiu a classificação para as quartas de final.
O resultado colocou o Vitória da Bahia no caminho tricolor. Novamente, o primeiro jogo aconteceu no Olímpico e mais uma vez o Grêmio conseguiu o resultado favorável: 1 a 0 com um gol do zagueiro Agnaldo no primeiro tempo. Na partida de volta, no Estádio Fonte Nova, o Grêmio repetiu o placar com um gol do atacante Nildo e seguiu para a semifinal.
O rival desta vez era o Vasco da Gama, do atacante Jardel, que no ano seguinte desembarcaria no Olímpico e se tornaria um dos ídolos da história recente do clube. Mas 1994 ainda não era o ano de Jardel e sim o de Nildo. O primeiro jogo, disputado no Maracanã, terminou em 0 a 0. Na partida de volta, no Olímpico, dois gols do bigodudo camisa 9 tricolor garantiram a vitória por 2 a 1 e colocaram o Grêmio na decisão da Copa do Brasil pela quarta vez.
E 1994 realmente era o ano de Nildo no Grêmio. Após o título de 1989 frente ao Sport Recife, o clube havia disputado duas finais, em 1991 frente ao Criciúma e em 1993 frente ao Cruzeiro, e ficado com o vice-campeonato. Mas na final contra o Ceará o camisa 9 tricolor fez a diferença.
Após um empate em 0 a 0 no Estádio Castelão no jogo de ida, o time comandado por Luiz Felipe Scolari consolidou sua segunda conquista na Copa do Brasil em um Olímpico lotado com 50 mil gremistas, que empurraram o time para a vitória por 1 a 0 frente ao Ceará. O gol do título, logo aos três minutos do primeiro tempo, é claro, só poderia ter sido dele: Nildo.
primeiro título do Grêmio na Copa do Brasil em 1989 Série no blog recorda as quatro conquistas tricolores na competição nacional
Era a primeira participação do Grêmio na Copa do Brasil. Aliás, a primeira edição do torneio também, que começou a ser disputado em 1989. O primeiro título tricolor na competição começou a ser construído frente ao desconhecido Ibiraçu, no Estádio Engenheiro Araripe, em Vitória, no Espírito Santo.
Um gol do lateral-direito Alfinete deu a vitória na estreia tricolor na estreia, que ocorreu longe de casa, a exemplo do que acontecerá na próxima quarta-feira, quando o Grêmio visitará o River Plate-SE. No jogo de volta, o Grêmio confirmou a classificação para a próxima fase com uma goleada por 6 a 0 no Estádio Olímpico, com gols do próprio Alfinete, além de Adilson Heleno, Cuca, Kita e Paulo Egídio (duas vezes).
O técnico do Grêmio na época era Cláudio Duarte, que relembra com carinho a campanha gremista naquele ano.
- Nós estávamos bem no começo. A primeira fase foi boa, ganhamos fora e classificamos em casa. Naquela época, os clubes grandes também enfrentavam os pequenos nas primeiras fases. Mas ainda não se dava o devido valor, até por ser a primeira edição do campeonato. A campanha foi boa e positiva, início de uma história de tradição na Copa do Brasil - conta o treinador.
Nas oitavas de final, o confronto foi contra o Mixto-MT. No primeiro jogo, no Estádio José Fragelli, em Cuiabá, uma goleada de 5 a 0, com gols de Nando (duas vezes), Cuca, Alfinete e Assis decretou a vitória tricolor. A volta nem aconteceu. O time do Mato Grosso não conseguiu viajar a Porto Alegre e o Grêmio foi declarado o vencedor pela ausência do adversário.
Nas quartas, o Grêmio enfrentou o Bahia. A primeira partida, no Estádio Fonte Nova, em Salvador, terminou com vantagem gremista, por 2 a 0: gols de Cuca e Kita. Na partida da volta, no Olímpico, uma vitória simples com um gol de Edinho colocou o time de Cláudio Duarte na semifinal da Copa do Brasil.
Nesta fase o time gaúcho enfrentou nada menos que o Flamengo de Telê Santana e de Zico. Em pleno Maracanã, o Grêmio segurou um empate em 2 a 2, com gols de Luís Eduardo e de Paulo Egídio, e levou a vantagem para o Olímpico. Na volta, uma goleada espetacular: 6 a 1, com gols de Almir, Assis, dois de Cuca e dois de Paulo Egídio, que classificou o Tricolor para a final contra o Sport Recife.
O técnico Cláudio Duarte relembra o clima tenso da primeira partida pela final, disputada no Estádio Ilha do Retiro, em Recife:
- O primeiro jogo lá foi um 0 a 0 com muita disputa. Qualquer um dos times poderia ter vencido. E esse empate lá permitiu uma certa vantagem para eles.
O resultado da ida poderia até ser considerado negativo. Mas a decisão seria no Olímpico. A força dos 60 mil gremistas que lotaram o estádio acabou empurrando o time para a sua primeira conquista na Copa do Brasil.
- Lembro como se fosse hoje, um jogo em um sábado à tarde, com o Olímpico completamente lotado. O Grêmio entrou em alta rotação no primeiro tempo. Uma atuação individual transformada em coletiva que resultou naquele 1 a 0 (gol de Assis). Poderíamos fazer até mais por conta da performance superior. Mas aí o Sport, aos 45 minutos, conseguiu empatar e esse resultado daria o título para eles - conta o técnico, que relembra o gol do título marcado por Cuca na segunda etapa:
- Foi um segundo tempo muito tenso, muito nervoso. O Sport sabia que o empate servia. Mas felizmente o nosso segundo gol saiu aos 35 minutos. A explosão da torcida foi marcante. Aquele gol do Cuca, pela forma como saiu, foi um prêmio para a atividade coletiva e o esforço individual daquele time.
A decisão no Olímpico é lembrada por detalhes por Cláudio Duarte. Da superstição de Cuca antes da partida final, até o seu próprio comportamento após o final da partida.
- Antes do jogo, existia uma expectativa sobre quem faria os gols da equipe. Afinal, era um jogo decisivo. Lembro que o Cuca tinha algumas superstições. Um cara muito religioso, ia para a missa todos os dias. E acabamos creditando muito a conquista a ele, por toda a dedicação e pela crença que poderia dar certo - conta o técnico, que complementa:
- Quando terminou o jogo, fiquei no meu canto quieto. Era uma conquista na primeira edição do torneio e ainda tínhamos direito a uma vaga na Libertadores. Eu desci direto para o vestiário. Nem vi a reação da torcida. Eu já tinha feito isso em outras competições. Prefiro sair de cena e deixar os jogadores em evidência.
segunda-feira, 28 de maio de 2012
Arena do Grêmio 80% VEJA FOTOS
Altura: 56 metros
Capacidade máxima: 60,7 mil lugares
Terreno: 91.257,67 m²
Área da construção: 192.652,00 m²
Custo: R$ 600 milhões
Com obras em ritmo intenso, Arena do Grêmio se aproxima de 80% de conclusão
Na parte externa, já começa a tomar corpo o mezanino que circundará a Arena e facilitará o acesso dos torcedores ao Estádio. Com a pouca quantidade de chuva nos últimos dias, o estaqueamento dos postes que suportarão a estrutura está praticamente completo. Além disso, a armação metálica já se estende por pouco mais de 25% da circunferência externa total do estádio.
— A ideia é que a partir de outubro, não só o mezanino, como também outras estruturas deixem o estádio com aspecto de pronto — conta Eduardo Antonini, presidente da Grêmio Empreendimentos, gestora das obras.
Além do mezanino, outra estrutura metálica da Arena já começou a ser instalada: o suporte da cobertura. O clube recebeu um lote experimental com os primeiros módulos, de um total de 96 que sustentarão as telhas de policarbonato, os quais foram instalados ainda no final de abril. Após o sucesso na colocação das primeira estruturas metálicas, a expectativa é que nos próximos dias um segundo lote com mais módulos encomendados de Portugal comece a encorpar a cobertura da Arena.
Definição sobre o Bayern em 30 dias
O Grêmio já tem um contrato acertado - mas ainda não fechado - para que o Bayern Munique seja o primeiro adversário na Arena. Na viagem para acompanhar a decisão da Liga dos Campeões entre o clube alemão e o Chelsea, Antonini se encontrou com a alta direção da equipe bávara e ouviu que o entrave está na data em que o jogo será realizado.
O Grêmio pretende realizar o jogo inaugural no dia 8 de dezembro. Como o Bayern tem uma partida da Bundesliga na mesma data, está negociando com a Federação Alemã a transferência do compromisso pelo campeonato nacional para viajar a Porto Alegre. O cachê pago aos bávaros será de R$ 2,4 milhões.
— Estamos confiantes em um acerto. Eles terão uma conversa com a Federação Alemã no final de junho para definir — conta Antonini.
Números da Arena do Grêmio:
Altura: 56 metros
Capacidade máxima: 60,7 mil lugares
Terreno: 91.257,67 m²
Área da construção: 192.652,00 m²
Grêmio mira G4 até início do returno e projeta salto com apoio de reforços
Após duas rodadas, o time gaúcho soma uma vitória e uma derrota. É o sétimo, com três pontos, um atrás da zona de classificação à Libertadores. Joga sem os contratados Zé Roberto e Fábio Aurélio e ainda espera pela
recuperação física de Kleber.
- O planejamento é terminar o primeiro turno na fase boa, a de classificação à Libertadores. Depois, você tem 19 jogos com jogadores chegando e se ajustando ao clube e, com peso, para conseguir algo a mais. Já temos três contratados. De altíssimo nível – analisou o treinador.
Zé e Fábio acertaram após indicação de Luxa. Só poderão atuar após o dia 20 de junho, data de abertura da janela de transferências. Data da sexta rodada, na qual o Grêmio recebe o Flamengo. Isso se tiverem em condições físicas. Kleber, após fratura na fíbula da perna direita, deve ficar à disposição para ser relacionado contra o Atlético-GO, dia 6, pela terceira rodada. É considerado um reforço.
- Na segunda rodada, ninguém pode mensurar o que vai acontecer. A tendência é a coisa ficar boa – completou o comandante.
A disputa das semifinais da Copa do Brasil com o Palmeiras, ainda sem dias definidos, deve ‘concorrer’ com o Nacional. Não está descartada a preservação de titulares em partidas do campeonato de pontos corridos.
CBF confirma datas dos jogos entre Grêmio e Palmeiras pela Copa do Brasil
São Paulo e Coritiba duelam na outra semifinal da Copa do Brasil. A equipe paranaense terá o direito de decidir a classificação à final em casa. O jogo de ida acontece no dia 14/06, às 21h, no Morumbi. A partida da volta ocorrerá no dia 20/06, às 21h50min, no Couto Pereira.
Confira os mandos de campo de cada cruzamento:
Ida:
Grêmio x Palmeiras - 13/06 - Estádio Olímpico - 21h50min
São Paulo x Coritiba - 14/06 - Morumbi - 21h
Volta:
Coritiba x São Paulo - 20/06 - Couto Pereira - 21h50min
Palmeiras x Grêmio - 21/06 - Arena Barueri - 21h
Empresário otimista: Dinamo aceita parcelar compra de Bertoglio
- O Grêmio estabeleceu duas condições para negociar: prorrogar o empréstimo ou parcelar a compra. A primeira não foi possível, mas a segunda é viável. O Dinamo aceitou. Estou otimista. O Bertoglio quer ficar, agora, esperamos a resposta do Grêmio. Espero que não deixem a chance escapar - disse o agente por telefone ao GLOBOESPORTE.COM.
Contratado no começo da temporada, Bertoglio está emprestado até 30 de junho. A prioridade do Grêmio vai até o dia 15. Pablo Ceijas acrescentou que o clube ucraniano recebeu sondagens sobre o jogador:
- Vários times europeus, da Itália e da Espanha, monitoram a situação. A prioridade é do Grêmio. É preciso lembrar que Bertoglio é jovem e tem valor de mercado. Pode ser revendido depois por uma quantia muito interessante.
Na época da contratação, especulou-se que o valor fixado para compra era de 4 milhões de euros (R$ 10 milhões). Pablo Ceijas falou em 5 milhões de euros (R$ 12,5 milhões). O presidente Paulo Odone disse recentemente procurar investidores para conseguir bancar a quantia. Vanderlei Luxemburgo preferiu não antecipar a sua posição: espera o argentino se recuperar de lesão muscular na coxa direita. Em 14 jogos, marcou cinco gols.
domingo, 27 de maio de 2012
GRÊMIO 1x0 PALMEIRAS BRASILEIRÃO 2012
PRIMEIRO TEMPO:
O jogo começou muito disputado, com o Tricolor tomando a iniciativa, mas encontrando um Palmeiras com uma forte postura defensiva.
O Grêmio rondou a área adversária, mas só conseguiu criar sua primeira oportunidade aos 15 minutos: Marcelo Moreno recebeu na esquerda, no bico da grande área e tentou surpreender mandando colocado. Bruno caiu e fez a defesa.
Chance melhor surgiu no lance seguinte, após cobrança de lateral na direita, ao lado da área: Marco Antônio recebeu de Gabriel e fez o cruzamento na cabeça de Marcelo Moreno. A conclusão foi no centro da meta e Bruno fez outra boa defesa.
Aos 22 minutos, o Tricolor teve a grande chance de abrir o marcador até então: Pará foi lançado por Souza atrás da zaga, pela esquerda. Ele colocou na frente e foi derrubado por João Vitor. Penalidade máxima bem marcada. Léo Gago fez a cobrança buscando o ângulo superior direito, mas a bola explodiu no travessão e saiu.
Aos 32, jogada forte do Palmeiras pela esquerda: Luan invadiu a área e cruzou forte. A bola passou por Victor, atravessou a pequena área e saiu do outro lado sem ninguém do Verdão conseguir empurrar.
No lance seguinte, Miralles sentiu lesão e pediu para deixar o gramado. André Lima entrou no seu lugar.
Aos 39, Luan arriscou de longa distância e Victor caiu no canto esquerdo para fazer boa defesa, sem rebote.
Três minutos depois, Marcos Assunção teve sua primeira oportunidade em cobrança de falta. A cobrança colocada foi no ângulo direito, mas Victor defendeu em dois tempos.
Ainda no último minuto o Tricolor conseguiu criar uma boa oportunidade: depois de troca de passes na entrada da área, Pará recebeu na esquerda e chutou cruzado. A bola amorteceu na zaga e Bruno fez a defesa.
Foi o último lance de uma primeira etapa intensa, onde o Grêmio não conseguiu concretizar em gol sua superioridade.
SEGUNDO TEMPO:
O Palmeiras retornou para etapa final com Valdivia no lugar de Felipe.
Logo aos 5 minutos, os visitantes criaram sua melhor chance na partida: Barcos entrou driblando pela esquerda, invadiu a área, perdeu o ângulo mas chutou colocado. Victor fez grande defesa mandando para escanteio.
O Grêmio respondeu aos 13 minutos com Marcelo Moreno de fora da área. Bruno fez a defesa.
Aos 17. João Vitor foi quem arriscou de fora da área e Victor fez boa defesa.
No minuto seguinte, Luxemburgo colocou Rondinelly no lugar de Marco Antônio.
Aos 24 minutos, em sua primeira participação, ele recebeu de Marcelo Moreno na esquerda e chutou rasteiro, a bola foi na rede pelo lado de fora.
Três minutos depois, finalmente saiu o gol gremista: falta central na intermediária para cobrança de Fernando. Ele levantou no miolo da área e André Lima apareceu de surpresa para dar um leve toque de cabeça e desviar de Bruno! Gol do desafogo!
Grêmio 1 a 0!
Logo depois de abrir o marcador, Luxemburgo modificou o Tricolor pela terceira e última vez: Vilson entrou no lugar de Marcelo Moreno.
Aos 32, o Grêmio criou uma oportunidade clara para ampliar: de forma despretensiosa, Gabriel mandou a bola pra área. A zaga palmeirense tentou afastar, mas mandou pra trás, dentro da área, onde estava Souza. Ele só não marcou porque pegou mascado e a bola saiu desviada.
No minuto 35, Fernando levou perigo outra vez na bola parada. Numa falta ao lado da área, pela esquerda, ele mandou direto, surpreendendo Bruno que esperava o cruzamento. Ainda assim, o goleiro palmeirense conseguiu mandar pra escanteio com a ponta dos dedos.
Nos últimos dez minutos, o Tricolor se fechou e tratou de administrar o resultado. Apesar da pressão final dos visitantes, o time soube segurar a garantir os primeiros três pontos na competição.
O Grêmio volta a campo no próximo dia 06/06 para enfrentar o Atlético GO no Se4rra Dourada.
Público Total: 22.610
Público Pagante: 18. 277
Público Não Pagante: 4.333
Renda: R$ 386.014,00
Fotos: Lucas Uebel
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Campeonato Brasileiro - Turno
Placar: Grêmio 1 X 0 Palmeiras
Local: Olímpico
Data: 27.mai.2012
Gols: Nº 99 - André Lima
Escalação Grêmio
Nº 1 - Victor
Nº 2 - Gabriel
Nº 3 - Gilberto Silva
Nº 4 - Naldo
Nº 31 - Pará
Nº 17 - Fernando
Nº 5 - Souza
Nº 8 - Léo Gago
Nº 11 - Marco Antonio
Nº 9 - Marcelo Moreno
Nº 18 - Miralles
Entrou Saiu
Nº 99 - André Lima Nº 18 - Miralles
Nº 27 - Rondinelly Nº 11 - Marco Antonio
Nº 14 - Vilson Nº 9 - Marcelo Moreno
Escalação Palmeiras
Bruno
Cicinho
Leandro Amaro
Henrique
Fernandinho
Márcio Araújo
Marcos Assunção (Betinho)
João Vitor
Felipe (Valdivia)
Luan
Barcos (Maikon Leite)
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