- Passamos a manhã toda reunidos. Chegamos a um acordo com a Brigada Militar e o Copo de Bombeiros. Estudamos a legislação e a avalanche está liberada para os dois jogos deste ano e todo o ano que vem. Houve diálogo e prevaleceu o bom senso. A polícia é parceira na construção do estádio que é, sim, muito seguro – disse o presidente da Grêmio Empreendimentos, Eduardo Antonini, em entrevista à Rádio Gaúcha.
Comandante do Policiamento da Capital, o coronel Sergio Abreu confirmou o acerto. Ele e demais oficiais da corporação, assim como do Corpo de Bombeiros, estiveram presentes no encontra realizado na Arena:
- Essa questão da avalanche ganhou uma proporção muito grande. Sempre acompanhamos a construção do estádio, ou seja, somos parceiros. A BM é parceira dos clubes e do futebol gaúcho. Só queremos garantir a segurança.
As duas partes ainda avaliam como a avalanche será permitida. É provável que a Geral, espaço onde ocorre a comemoração, seja dividido em duas partes. Na superior, grades de ferro impossibilitariam a comemoração, liberada apenas na parte de baixo. Desta forma, entendem, a segurança estaria garantida. É provável também que a capacidade do local seja reduzida de 10 mil para 8 mil pessoas. Tudo deve ser oficializado pelo Grêmio em comunicado a ser divulgado até a sexta-feira.
Depois disto, o clube a OAS terão 60 dias para avaliar novas questões e, em conjunto com a BM, dar uma solução definitiva. A polícia se baseou em uma resolução técnica dos bombeiros, que determina que estádios novos não podem permitir que torcedores fiquem de pé, para vetar a avalanche. O Grêmio reagiu e pediu ajuda até ao governador Tarso Genro. Teve sucesso
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